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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Grito egocêntrico e desesperado por paz

Era como se o céu estivesse sangrando
Não tem mais de um porém pra alimentar minha secura
Dentre as demais portas esculpidas por anjos caídos
Foram coincidentemente fechadas pela bondade
Eu e meu grito personificado

Na verdade, precisava de um acalanto
Teus colos pra retrair meu pesado som
Mas me dê as chaves querida , entregue a afirmação
O que te custas? o que vai mesmo acarretar?
Aqui jaz a permanência da contrariedade

Mas justo eu , um abdicador de pecados
Vejo-me entre espelhos, estou quebrando a afasia
Repetindo o mesmo vinil de pregações nucleares
Eu imploro por ti normalidade
Quero que venha até meu lar e desfrute de tudo
Quero que faça de meu comportamento regular
Quero que me incline à pensar mais no meu concreto
Quero mais que abstinência, explodir as quatro paredes de sonhos
Pra poder enfim recair e viver no purgatório
Ah volta , vinde à mim alívio

Canto mesmo , individualmente
Sem mais a quem tentar salvar
Eu e meu grito egocêntrico e desesperado por fajuta paz

sábado, 30 de agosto de 2008

Missão

Vamos aos passos , desregulando neurônios
Contando cada traumatismo do asfalto
Evidenciando o poder de quebrar a cabeça do intruso
Macropsicopatas e uma sensação de perseguição
Só vamos tentar provar as intenções
Misteriosamente os comportamentos
Vão entrando em um confronto abatido e perigoso
Batendo em sua própria face
Esmigalhando a ferida com o ignorar
Mutuando uma dolorosa análise de encaixes
E vem conosco o mal do ego
Vem mesmo pra desvirtuar dramatizando os valores
Tão quanto de lá éticos e sem algum argumentativo sabor
E vai pra cima a mistura de ideias
Vai mesmo pra explodir com coração
Tão aqui abaixo observadas com a nostalgia
Estamos combinados e aos poucos evoluindo
Escravizar o pensar já é fracasso
Aguardem confiantes
Pois a reconquista é apenas um dos passos
Para decifrar o poder da missão.

domingo, 24 de agosto de 2008

4ª parte da Sobrevivência (A travessia da matéria para alma)

Minha matéria está a 7 palmos de terra
Se deteriorando , alimentando adaptados
Ao subterraneo sabor da palpitação e do rastejo
Por alguns instantes, pensei ser só desagua

Entre suspeitas e compreendimentos
Entre debates e prêmios
Projetaram o DNA incorreto de um Nefasto
Ao mesmo tempo injetaram nas minhas pupilas doses de otimismo
Por alguns dias, pensei em me tornar um algoz

Mas desse porém eu sobrevivi , de forma derivada
Atacando o miocárdio copiosamente, dei sangue ao podre
Mas ainda assim não tenho o convencional argumento
Ainda não Helena , ainda não Lysithea meus tremendos perdões
Pois junto à mim, Pandora só vos oferce os ardores de cada epopeia
Por alguns anos, pensei estar junto do criador

Mais que benevolência, ultraviolência e conto mental!
Em demasiadas estruturas eu vejo uma inteligência desumana
Eles sabem o motivo e ainda ofuscam a verdade
Para não corromper com a deslúcida e arrogante fé de cada dia
Teu guru, guiador, orador assim como seja chamado
Esteve aqui há muito tempo e oculto ainda observa e estuda
Não confunda progresso estático com teorias de evolução
Por alguns milênios, ainda estamos no começo da festa
Somente 4.000 luares dentre 4 bilhões de sóis

por alguns instantes, agradeço por afundar minhas moléculas
por alguns dias, dei ignição na chave do aquém atmosférico
por alguns anos, vou alinhar todos os planetas
por alguns milênios, vou atravessar derivadas dimensões
e por algumas saudades parti daqui pra alimentar minha alma

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ravlas Son Ari Ale Aid Mu - Feto

Um pesadelo recomeça
Com a propagação do errado manifesto
A agonia envia seus pedaços de cor
Com a retenção dos informes semanais
e subversivamente máquinas dão inicio as atividades

Não me interessa a cura
O que me desenvolve é a doença
Fruto que plantou no meu coração
Não servirá de pacífica demonstração ou co-relação
Simplesmente é a lógica inerte e maquiavélica

Aonde até o firmamento será um mártir
Desaguaremos ciências e teorias
Implantaremos romances baratos e alto índice de depressão
Essas básicas estatísticas analisam o diâmetro de nossa cova
Nos deram asas, pólvoras e inteligência
Agora escapamos com ódio, tecnologia e fajuta diplomacia
O feto ainda nos sobrevoa e observa
Ainda és um feto, ainda...
Um dia ela irá nos salvar

domingo, 3 de agosto de 2008

O Desbravador do Universo

Nasceu em velocidade fulminante, na verdade que difere
Atravessou de um plano para essa substância
Com um grande poder de persuasão
Nem se quer planejou o que chamam de começo
Atacou e recriou as dimensões

Perdão Messias, agora é tarde
Há tempos já lançaram do céu o anjo tecnológico
Intensamente ele caiu e distribuiu a epidemia
Fez de nós fitas e anomalias falantes

Tracejou uma linha surreal de Clevón
Perfurou o ambiente com Césio
Delimitou as horas e engrenagens
O monolito estava ativado para eclosão

Cuidado Messias! acione os sinais de alarme
Desfaça suas antíteses convincentes
Não mande os soldados lutarem por um ideal insatisfatório
Pois ele está vindo até nós, com a mesma sede que tiveste
Se chegarmos até o núcleo ainda haverá escapatória

Aqueles corpos que perderam a aurora
São as mesmas almas que nos atormentam
Agora sucessivamente, sem médias e misericórdias
Assassinam nossas gotas de vivacidade e compreensão

Vamos! Culpem o Messias!

domingo, 13 de julho de 2008

Unidade de Transtorno Intensivo (Sobrevivência parte 3)

Corpo, drama, aquecimento do crânio
São as veias do novo milênio
Que busca a salvação no retrô
Lá de cima da ponta esquerda do Império
Bate um peito, um coração, na verdade um derivado de sentimento

Abordaram as entrevistas de psicanalistas kamikazes
Eles brotaram de vários conflitos, são como uma epidemia
Estão aí apenas pra te emprestar esperanças e roubar bem estar
Não culpe-os, jamais! Culpe toda aquela combinação de prepotência
Tendência de querer ser potência, frutos lixos do novo e desgastado mesmo século

Um termo se apaga pelo outro por causa da adição de ganância
Um termo se distancia dos demais por ser camuflado de poder
Nosso termo é a falta do pensar, formada pela falta de saber
Parabéns doce e velho pregador, tudo o que quis está se enfileirando

Quartos, salas e um banheiro
Leito desgarrado de qualquer hospital
Deitado numa precisa UTI
Estou bem sim
Pois aqui vivo da utopia idealizada
Voa para o inferno! paz barata.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Reza à lenda

Eu rezo
Rezo pra espantar, pra ter o otimismo
Fé assegurada de que o peso vai partir
Eu rezo
Rezo pra atrair o moralismo, banalismo de conjunturas
Peças enfileiradas que fazem a sincronia apavorada

Desespero por agir
Afundo no peito terás prisão e pálpebras
Fluente nascente de duas vidas espelhadas
Reza dor , reza por todos
Traga consigo a falta de humor bem qualificada
Traga toda aquela absurda ideia de covardia
Traga o trago para adentrar meus pulmões
Traga a fajuta utopia, máquinas, brasões e uma paz
Que venham também o agir com a inibição
Pra ajudar o pobre chamado medo

Eu afinal do aqui rezo mesmo!
Se percebes querida!
Rezo por ti , rezo por nós!
Rezo pro silêncio, vá às 6
Rezo pelo sossego, vós presente
Prezo pela nossa partida, de outro plano
Prezo por ti meu avanço
Sem que mais rezar e prezar
Faça tanto doer
Aquele corpo doente que visa de cá
Já não é mais o brilho, nem amigo
É só um fio perturbador de leves almas
Reze por nós , por favor!