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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

3 centavos e um pouco de acaso

A versatilidade de como tudo se desfaz
A nossa pobre conduta sempre é jamais
Se meu ar ácido, nos valesse
Uma miséria qualquer, prazer
Se batessem palmas
Não vomitaria
Se chorassem provas
Nunca existiria
Pois vivemos de qualquer mentira
Seja da mais barata à elaborada

domingo, 7 de setembro de 2008

A flor que achei nos Elísios

Não tem nada além de teu dizer
Pra enfim perpetuar a condição
Traga-me teus olhares, os mais incógnitos códigos
Não vou disfarçar o pensamento
Tampouco o que se considera uma transição do pensar
Pra surtir efeito nessa desinência factual
Traga-me teus abraços, ímpetos de desejos
Jamais decifraria a pétala que mora em ti
És de tanta simplicidade e graciosidade
Tal contraste , deixa meu entender sem reação
Explica nos mais pálidos detalhes
Essa paz que te rodeia, canta pra mim
Desenha nessa superfície o alinhamento da conjuntura
É como se pudesse ver teu semblante nesse incandescente céu
É como se contasse com a pouca e derivada sorte
Nem mais as complexas estruturas
Irão decifrar tanta beleza
Tal esta que aperta meu inacabado coração
Perdoa por tanto te exaltar,mas já não existe mais um outro imaginar
Pois sem estas ocorrências, enxergaria somente o cinza
Vai além mar flor e mais , voa...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Grito egocêntrico e desesperado por paz

Era como se o céu estivesse sangrando
Não tem mais de um porém pra alimentar minha secura
Dentre as demais portas esculpidas por anjos caídos
Foram coincidentemente fechadas pela bondade
Eu e meu grito personificado

Na verdade, precisava de um acalanto
Teus colos pra retrair meu pesado som
Mas me dê as chaves querida , entregue a afirmação
O que te custas? o que vai mesmo acarretar?
Aqui jaz a permanência da contrariedade

Mas justo eu , um abdicador de pecados
Vejo-me entre espelhos, estou quebrando a afasia
Repetindo o mesmo vinil de pregações nucleares
Eu imploro por ti normalidade
Quero que venha até meu lar e desfrute de tudo
Quero que faça de meu comportamento regular
Quero que me incline à pensar mais no meu concreto
Quero mais que abstinência, explodir as quatro paredes de sonhos
Pra poder enfim recair e viver no purgatório
Ah volta , vinde à mim alívio

Canto mesmo , individualmente
Sem mais a quem tentar salvar
Eu e meu grito egocêntrico e desesperado por fajuta paz

sábado, 30 de agosto de 2008

Missão

Vamos aos passos , desregulando neurônios
Contando cada traumatismo do asfalto
Evidenciando o poder de quebrar a cabeça do intruso
Macropsicopatas e uma sensação de perseguição
Só vamos tentar provar as intenções
Misteriosamente os comportamentos
Vão entrando em um confronto abatido e perigoso
Batendo em sua própria face
Esmigalhando a ferida com o ignorar
Mutuando uma dolorosa análise de encaixes
E vem conosco o mal do ego
Vem mesmo pra desvirtuar dramatizando os valores
Tão quanto de lá éticos e sem algum argumentativo sabor
E vai pra cima a mistura de ideias
Vai mesmo pra explodir com coração
Tão aqui abaixo observadas com a nostalgia
Estamos combinados e aos poucos evoluindo
Escravizar o pensar já é fracasso
Aguardem confiantes
Pois a reconquista é apenas um dos passos
Para decifrar o poder da missão.

domingo, 24 de agosto de 2008

4ª parte da Sobrevivência (A travessia da matéria para alma)

Minha matéria está a 7 palmos de terra
Se deteriorando , alimentando adaptados
Ao subterraneo sabor da palpitação e do rastejo
Por alguns instantes, pensei ser só desagua

Entre suspeitas e compreendimentos
Entre debates e prêmios
Projetaram o DNA incorreto de um Nefasto
Ao mesmo tempo injetaram nas minhas pupilas doses de otimismo
Por alguns dias, pensei em me tornar um algoz

Mas desse porém eu sobrevivi , de forma derivada
Atacando o miocárdio copiosamente, dei sangue ao podre
Mas ainda assim não tenho o convencional argumento
Ainda não Helena , ainda não Lysithea meus tremendos perdões
Pois junto à mim, Pandora só vos oferce os ardores de cada epopeia
Por alguns anos, pensei estar junto do criador

Mais que benevolência, ultraviolência e conto mental!
Em demasiadas estruturas eu vejo uma inteligência desumana
Eles sabem o motivo e ainda ofuscam a verdade
Para não corromper com a deslúcida e arrogante fé de cada dia
Teu guru, guiador, orador assim como seja chamado
Esteve aqui há muito tempo e oculto ainda observa e estuda
Não confunda progresso estático com teorias de evolução
Por alguns milênios, ainda estamos no começo da festa
Somente 4.000 luares dentre 4 bilhões de sóis

por alguns instantes, agradeço por afundar minhas moléculas
por alguns dias, dei ignição na chave do aquém atmosférico
por alguns anos, vou alinhar todos os planetas
por alguns milênios, vou atravessar derivadas dimensões
e por algumas saudades parti daqui pra alimentar minha alma

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ravlas Son Ari Ale Aid Mu - Feto

Um pesadelo recomeça
Com a propagação do errado manifesto
A agonia envia seus pedaços de cor
Com a retenção dos informes semanais
e subversivamente máquinas dão inicio as atividades

Não me interessa a cura
O que me desenvolve é a doença
Fruto que plantou no meu coração
Não servirá de pacífica demonstração ou co-relação
Simplesmente é a lógica inerte e maquiavélica

Aonde até o firmamento será um mártir
Desaguaremos ciências e teorias
Implantaremos romances baratos e alto índice de depressão
Essas básicas estatísticas analisam o diâmetro de nossa cova
Nos deram asas, pólvoras e inteligência
Agora escapamos com ódio, tecnologia e fajuta diplomacia
O feto ainda nos sobrevoa e observa
Ainda és um feto, ainda...
Um dia ela irá nos salvar

domingo, 3 de agosto de 2008

O Desbravador do Universo

Nasceu em velocidade fulminante, na verdade que difere
Atravessou de um plano para essa substância
Com um grande poder de persuasão
Nem se quer planejou o que chamam de começo
Atacou e recriou as dimensões

Perdão Messias, agora é tarde
Há tempos já lançaram do céu o anjo tecnológico
Intensamente ele caiu e distribuiu a epidemia
Fez de nós fitas e anomalias falantes

Tracejou uma linha surreal de Clevón
Perfurou o ambiente com Césio
Delimitou as horas e engrenagens
O monolito estava ativado para eclosão

Cuidado Messias! acione os sinais de alarme
Desfaça suas antíteses convincentes
Não mande os soldados lutarem por um ideal insatisfatório
Pois ele está vindo até nós, com a mesma sede que tiveste
Se chegarmos até o núcleo ainda haverá escapatória

Aqueles corpos que perderam a aurora
São as mesmas almas que nos atormentam
Agora sucessivamente, sem médias e misericórdias
Assassinam nossas gotas de vivacidade e compreensão

Vamos! Culpem o Messias!