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quinta-feira, 23 de abril de 2009

O que aprentava ser uma noite tediosa

O planejar de simples passos numa rudimentar cadeia
Cadeia que sufoca cada passagem de ar limitante e delirante
Estamos isolados, luzes apagadas e determine seu desespero
Pois aqui o som que ecoa te fará rir e ir somente avante

Meus jogos viciantes com a morte
Que visita minha porta para uma conversa casual
Que simplesmente me causa medo e desconforto
Mas é de sorrisos que estamos falando

Hoje a fumaça se prolonga por mais tempo
As respostas se disfarçam em caixinhas de cores
Todas tão repetitivas , tão cansativas
Que prefiro rolar o chão e ouvir o que o ruído tem a me dizer

Calculos periféricos
Sistemas examinados
Frases formadas
Doenças exageradas
Troca de favores
Gênio da lâmpada
Cheiro de flor podre
Aparições cômicas
Continuadade da rotatividade
Percepção da arte divina

Que somente estar alheio a tanto conformismo
E palavras montadas pra se dizer à cada desgraça
Por que não rir? Gargalhar até brotar sangue
E advinhar que apenas tudo está errado
Apenas tudo , apenas mesmo , só
Não nesse quadro tão pessoal
Mas acima e amontoado
Da mediocridade acelerada
Passo para o sucesso
Tudo;

terça-feira, 14 de abril de 2009

Você , tão Radiante

Apenas um quadro tão impessoal e surreal
Que foi consternar minha pacata vida.

Por você
Que eu alimentei os ócios de meu estático coração
Por você
Que eu aprendi algumas razões bestas de amar
Por você
Acelerei todo processo de batimentos regionais de minha alma
Por você
Pude achar que estava voando e tão à par de tanta demagogia

Nos instantes de mais alguns 5 invernos
Outros dizeres registrados num diário
Arquivados pelo simples zelar
De querer ter alguém pra catálogo
E somente só.

Por você
Inusitado uma carcaça de palhaço , alegre e feliz
Por você
Corrigi todos os erros que devia ter abraçado
Por você
Alimentei uma ilusão feito uma epopéia
Por você
Abatia meu dizer a cada telefonema

Com o receio de agir
Por achar que aspirava a melhor condição
Acabam de bater à minha porta a verdade e desprezo
E um laço do que representei todo esse tempo
E somente só.

Por você
Amei como qualquer ingênuo amaria
Por você
Planejei as melhores saídas de sobrevivências
Por você
Aprendi a te eliminar e te querer pendurada ao pescoço
Por você
Acumulei meu ego pra te achar tão imbecil e fútil
Por você
Pouco me importa seus afagos e só quero que te usem
Por você
Quero que sintas as dores que sinto das mais ocasiões

E para você
Construí o mais belo e lendário ódio
Com lindas palavras de desafeto
E pura arrogância
Pois assim nivelaremos tudo o que está a declinar
Meu desespero e sua fajuta arte de desfilar um sorriso

Irão colidir-se , junto à minha vontade de te fazer sumir
Vá em paz ,para os maiores conflitos que te perturbam
E tenha uma linda noite de caos
Ao olhar o céu lembre-se de uma última estrela
E veja ela desabando ao seu ar
Tão mesquinho e inútil

E somente só

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Dor

Que tal dirigirmos a noite toda?
Sentir a dor nas pernas e o vento bilateral

Das mais derivadas funções e ofícios que recebem

Eu queria ter dó de ti dor
Me sentir tão impessoal e imperativo
Feito o maior dos burocratas
Mas me vejo tão fraco
Esvaziando cada simples conduta
Explorando as melhores formas de desespero

Dor
Que chega sem avisar e gruda feito massa
Dor
Que nos faz pensar que não seremos nada
Dor
Que desatinou meu peito ao início do abismo

Os maiores pensantes sentiram dor , uma imensa dor
Que não tiveram coragem de ligar para o próximo
E desaguar tudo feito tempestade
Estavam tão intactos feito a luz que nos condena
A esmigalhar todos caminhos
Sobrepostos como analgésicos temporários
E apenas uma volta em Greenwich
Para ver que ela continua ali agarrada à sua desgraça

Recebo esta carta com maior desprazer e compaixão
Aos doentes de dor que querem me falar
Que ela não afeta só em si o corpo
Mas uma alma perturbada por ligeiros espaços de verdade

E que tal dirigirmos a noite toda?
Sentir as ferragens e o asfalto nos estampando

Como cura à esta solene doença .

terça-feira, 7 de abril de 2009

Julgamento

Inteligência artificial , trepidação do chão
Cálculos irreverentes , passagem de ar
Sufocantes estribilhos que engajam este solene refrão
O mesmo pedido , hipócrita e sujo
Temos de limpar vocês , como há séculos atrás
Degradar seus corpos em poeira
Observar que tanta mediocridade
Vem atrás de um fajuto Messias
Lógica e motivação , botões aflitos
Carne inseparável de um vínculo bastardo

Previsão e Esperança
Humor e Compaixão
Altos níveis de comparação
Avaliar seu desempenho
Avaliar nosso sentimento
A verdade é a morte
Consigo sua passagem de outros momentos

Luzes ao céu , o melhor está caindo
Diretrizes se misturam nessa podridão
A devastação tem ínicio
Conjunta à renegação do pensamento
Fomos nós quem construímos isto

Fomos nós quem construímos isto

Somente nós na base do relógio
Na base do suícidio
Na ignicição de mais uma simples bomba
Não suportaremos o peso das palavras
E explodiremos feito frases delimitatadas

Para caírem na lápide do esquecimento

terça-feira, 31 de março de 2009

E de longe sossego ,você não vale nada

Massa cefálica
Esbanjando a arte de afogar
Todo o equívoco supernatural
Morbidez cinética
Abafando toda resenhaClassificando comportamentos

Superfaturar o corpo
Superfaturar o corpo
Superfaturar o corpo
Superfaturar o corpo

Até meu desleixo contaminar você
Até minha pulsação obstruir
Até minhas pálpebras queimarem
Até tudo em volta inverter

Não é só outra parcela do chão
Que apodrece e estufa a utopia
Eu peço desculpas
Ja me faz bastante
Me anula o instante

Explodir o corpo
Explodir o corpo
Explodir o corpo
Explodir o corpo

Até dar asas ao par de montanhas
Até ver as orgânicas vidas
Até ir na saudade
Colidir no desespero

E de longe sossego ,você não vale nada

sexta-feira, 13 de março de 2009

Diálogo Primário Sobre A Estilosa Vida de Adam Mayfields

Sujeito 1: - Mas como intercalar as parcelas e abduzir toda a igonorância e superelevação de otimismo catastrófico?
Adam: - Realmente estamos à flor do sossego , alimentando subparcelas ingênuas de ação matemática.
Sujeito 3 : -É, de fato, esqueçemos de ressaltar a junção de espelhos
Sujeito 2 : - Cale já essa boca irreverente ! Ainda não temos conheçimento da personificação da unipotência a qual vamos desafiar.
Sujeito 1 : - Com arrogância , eruditismo e café estamos dando asas ao desafio
Adam : - Os elefantes estão empanturrando o círculo , já não aguentam a si mesmos esbravejando cultuados macroprofetas.
Sujeito 2 : - Não tenho o conheçimento!
Sujeito 1 : - Calma , não se desespere , isto é só apenas uma consulta. Como todas outras X e mais Y tem hora e definições marcadas...
Sujeito 2 : - Mas fique quieto , eu estou ótimo !
Adam : - Então vá , vá no fim do edifício e de uma olhada periférica.

( A porta bate)

Sujeito 3: - Aqui , trouxe as ultimas gravações dos recentes fatos históricos contados pela população aos desleixos e ironias surtadas.
Sujeito 1 : - Ouvi-as nos últimos 82 dias , soam um tanto dinâmicas e patéticas , é uma das variações do equilíbrio.
Adam: - Vejo meus carros parados , tanto vapor , tanta interação , tanta falta de vida... aonde estão minhas canetas mesmo?
Sujeito 1: - Abaixo da poça de vômito na recepção .
Adam : - Ah ! Obrigada.
Sujeito 3 : - Tentei me suicidar ontem , não tinha motivos óbvios que conveçam a qualquer um a deixar este projeto , mas simplesmente pus a me afogar em uma banheira lotada de água, musgos e bactérias ... sinceremente depois dessa não duro muito , mas não vejo razão
Adam: - A razão dos afazeres estão nas conclusões e observações lotadas de questionamentos, através desses pontos as pessoas proucuram solucionar qualquer fisgada que põe a descontrolar sua noite;
Sujeito 1 : - O que farão esta noite? Pretendo fazer uma supercoletiva , e depois encher a cara
Sujeito 3 : - Topo uns drinks e boas doses de valium pra me desprender de meu corpo

( A porta abre conjunto à um grito )

Sujeito 2 : - Meu DEUS! estou louco , estou num prédio vendo as pessoas se esquartejando lá fora , parecem que perderam o controle , ativaram o botão de radio-atividade , não sei bem o que se passa!

Adam : - Aonde estão minhas doses de morfina e metafetamina?

sexta-feira, 6 de março de 2009

Paranóia Esquizofrênica Perimetralmente Caluculada

Era como se pudesse sentir que minhas veias possuiam enxofre
E meus ossos calibrassem alto teor de metafetamina
Um clarão ao meu alcançe e variação de fogo e ferrugem
Na prateleira diversas caixas de medicamentos vazios
Vitaminas e suplementos assumindo papel de libertação
Não como uma breve estrutura pavimentada e simples
Nas combinações dava pra se ver até uma chave , água e as pedras
Códigos exêntricos na minha caverna moral
Dentro de um poço de densidade prática
Surgem diversas perguntas , diversos seres
No que posso acreditar? No que devo mesmo ter fé?
Pra conjunto à ela uma nuvem de ignorância e olhos fechados
Pra não ter medo de surtar novamente atras de minha verdade
Do que sou feito e qual proprósito na imensidão do universo
São trilhões de vozes personificadas em um só corpo
Cuspindo as teorias de que se deve fazer
Pra trazer todo meu material de ofício
E cédulas compensando minha alegria
Pra depois desabar minha carne ao apodrecimento
Fazer uma linha , e deixar as migalhas
Para novos porcos manipulados se lambuzarem deste irreverente prazer
Pois bem , como qualquer outro é um prazer
São derivações que não se encaixam no mesmo vértice de pensamentos
A qual uns buscam e puxam das trevas e outros se aflingem por estar a par
Após o mergulho fui até o espelho fragmentado
E me perguntei : - Está tudo realmente bem?
Pausa para as ramifcações e vem tal resposta:
- Esta tudo nas perfeitas condições de vivacidade
Só sinto muito por você querer buscar tudo sobre todas as parcelas
Querer saber o que é você e tudo sobre nós
Com isso você só está buscando o mal , o mal pra todos os cegos
O mal que com certeza desbará com todos os pilares
E fará de mim uma peça divina , temer à vocês
Por isso te castigo com essa Paranóia Esquizofrênica
Perimetralmente Caluculada.
Pra nunca mais se atraver a querer saber de mim
A sua ordem de força maior
Então vá em paz explodir no esquecimento , fraude de herói modificada
E deixe meu rabanho ser carregado , assim feliz
E sem desafios!
Digo novamente : -Em paz?
O espelho se quebra e meu sangue jorra , imortalizando mais uma sequência.