beach

beach
beach

quinta-feira, 11 de março de 2010

Auto enforcamento (difusa conclusão)

E daquela mesma pressa de tentar aparecer
só pra ver aquele sol morrer
eles correram , reviveram , a luminosidade
o pescador se engasga com seu próprio anzol
em prol da razão biologicamente incorreta
dá água que o feixe verde de luz
entorta o peixe , transforma em diabo
o fruto e o musgo , servem-se
da osmose numa sala branca
trocada por risos , uma montanha russa
vem massificando agonia , toda relatada
expressa num quadro de tinta pigmentada
de sangue e coragem , fajuta por si realidade
depois que a água reencarna
tem muito mofo pra se sujar

...

só pra alguém , continuar aquém
e odiar

quarta-feira, 10 de março de 2010

Auto-enforcamento

O belo , intenso e por acaso sentido
de disparar um sorriso , visto a morte
de fuzilar o ar com a arma letal do desprezo
pouco me importa , se vai sucumbir
sumir , partir , ir , colidir
até aparecer ....


.
.

és da mesma pressa de tentar aparecer
pra ver agora o sol morrer
dito cujo o poder , fincado, supracitado
um pescador que se põe auto-fisgar
sua garganta na água biológicamente incorreta
incoerente , sobra a carcaça do peixe brincalhão
que põe gargalhadas e estratégias bélicas com o diabo
formando a auto-mutação/flagelação
celestial demais pra quem queira
perceber
e se perder...
só pra ser , eu te odeio!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mas me perguntaram um dia o que eu sou

Por cima do cargueiro que encosta
e desliga o petróleo sobre a mancha verde
no mar , mar do ar que valeu por ser azul
e engrandece quando fica cinza
eu me sinto melhor , nublado sem ato

*
*
_

É por tentar sobreviver a reação, nação
pra maquinária tempestade, visando as engrenagens
e a água chega na tua casa , corrói
já o exposto ferrugem
o limo , a língua e o desgosto
de inundar o bem consumível à proporção generalizada
*
*
_
Existe uma calota , polar assim por se dizer
que se desliga de suas demais irmãs
solenes e brancas, ativando a negativa temperatura
Desloca sua graça , sua trapaça por derreter no sal
do pacífico , índico , aonde quer que seja
substanciar e combinar , sintetizar
a desordem de um super-sobre-ação
amém aos vão
*
*
_
E dentro de tudo que é pavimento
Tudo que é digitalizado , vomitado e exercido
Existem as mentalidades , pra persuasão e alienação
Pra te empurrar o título de vencedor
vinculado à uma conta corrente e um cheque especial
existe a liberdade , a expressão
a pseudo-tentativa de revolução
no cálculo da proporção do capital
a necessidade de adaptação
as super analises
as intra frases
mais e mais , nada para afinal
______________________
.
Mas me perguntaram um dia o que eu sou
_
E o que eu sou? o que realmente sou?
Sou fragmentado
Numa fita-liga , repartida na colisão
Astral do oxigênio cerebral
Uma visão minimalista
inexpressiva , introespectiva
de todos os gêneros supracitados
na questão , antes do maior anterior
sob a fração do caos
e o caco esquizofrênico
da explosão
comportamental...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Trans-fusão da ingenua-ultra idade

A ingenuidade quer se envolver ...
se envolver no meio da metrópole
quer aprender os ócios do ofício

A ingenuidade quer absorver...
a média-idade da oscilação
do foco preso na marcha ancestral

Quer só pra entender e escalar
a vasta lançada alça adverbial
do contra-tempo . o muro das lamentações

Policiaram a ética de um servidor corrompido
Atraíram toda reviravolta do lixo emocional
Real , pagam-se os preços , alteram as taxas
É bem correto e disciplinado , amar a imagem
Estereotipada montada à gosto da cúpula

Os traços na árvore , vento supostamente bilateral
e uma ameaça de tempestade , ameaça e ameaça
há meio de uma raça de listagens estrategistas
logísticas , maquinadas , envenenadas , falidas

;

E e ainda a ingenuidade teve a coragem de se envolver
mergulhou no mais do ópio , do poço
e entorpeceu todo aquele puro traço
agora demonstra o poder de " ultra-idade"
pra pisar em cima dos cães analistas
"sócio-patas" por natureza , desconhecida
ainda que um dia , tudo apodreça
na cerca da visão sacrificada do divino
um minuto lindo pra introdução da ruína
e a palma bem-vinda ;

....

viva ainda na fila , para a ASCENSÃO DA ULTRAIDADE!
acima, diga o que é certo e errado
morra, antes com o conceito de sua certeza
e guarda aquela sua alma na caixa de inutilidades.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Início da tensão

fio quebrado , na cascata tem o cobre
um vegetal apodrecido e repleto de veias
bio-mecânicas , nada-medicinais
é pra propagar o caos toda a intenção!

contra-mão , sentido anti-horário
palavras que são cuspidas dos arquivos
estes supracitados , vomitados dos prédios
e as pessoas no baixo , vagam

por toda "metro-ó-pole" pela posição
de primeiro arrancar a pole-position
a corrida é demoníaca , estampada
por uma linda cortina com um desenho de um céu azul . [zul . zul . zul]

nada acontece e prosperam o tudo
vivem do excesso , vivem do cansaço
vivem pra ensinar e aparecer
vivem para não saberem de nada
estão podres até a última gota de h20[]
assistem a tensão , renascentista
de uma bomba ativada pelo falso Messias
acham que estão por florescer uma nova era
mas a conexão intra-estrelar , reproduz só
.
.
.
caos
caos
caos
caos
caos
caos
é pra isso que eu estou aqui
pra propagar todo o caos

ass: reencarnação do APOCALIPSE

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Desfile de palavras bestas

Rua da santa consternação , n° 0 , parelela à avenida segmentar ao prédio
contra-partido
;
Por lá vago , calmamente em passos agonizantes
sobre a frágil maquilagem do pavimento
sobre a reza machada no sangue
explorado e exposto , claramente
o céu tá vermelho
____
Mas ainda tá quente , pressão
sobre a estatura disposta da escala de Kelvin
coversores quebraram e liguei língua ao rádio
por pavor ao envolvimento das alegorias
a brisa tá fraca
_____
Vejo diversos pares ordenados , sempre perto de mim
Vejo o auge das paixões,o verniz nos dentes e os lábios
se debatendo um por dentro do outro
parece proposital , parece armado
parece que é pra me ofender , por alguma
injusta caça ao oleoduto do concentrado sabor de amar
eles estão em pares , elas estão em pares
pares aos ares ordenados ao senhor das hipóteses , destinadas
eu tenho o par , mas de que vale o meu par
se me tornei o ímpar imperfeito
eu sou um idiota.
>>>
Vai saber pra onde caminhei
pra que ruína me afundei
e o preço a ser pago
o patético disso tudo
é saber que eu ainda tenho
a obrigação de fazer piada
deixar correr desfile
e me amontoar nos corpos
podres pelo cansaço

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Fonte

Quando no oposto da nebulosa
O sol se põe a nascer
Do útero encardido pelo câncer
Nasce mais uma cria
Ainda não estou pronto
Nunca estaremos prontos
Pra florescer com a consciência
De que tem algo avesso
À toda predestinação
meta-transcendental-divina

O que torna mais difuso , confuso
algo "intra-no-fuso/horário". ocidental
e proporcionalmente ao oriente
a digestão do destino
sobre a tal qualidade , de força maior
que põe traço e entrelaça tudo
sem a menor co(ntra)mpaixão
de calcular o coágulo das consequências humanas
o inchaço . e a formação de glóbulos d'água
no cérebro do aquém-universo

O pai sabe dizer amém para o filho ,
sabe invocar uma esperança
no espelho do espírito santo
talvez se confunda na hora de explicar
o porquê da devoção , e o amor
talvez não seja necessário para compreensão
é só seguir afinal

O filho sabe muito bem escutar e repassar
a mensagem avante as próximas gerações
demonstrando o poder e força de tal livro
talvez se descontrole frente à desgraça
e acumule o ódio do futuro , no meio
do arranha-céu , e do carro que passa
na outra estrada , e se talvez
existisse outra história?
que acabasse com todo o bem
a fajuta prosperidade e promessa do ...

.

céu

.


eu não sei como me tornei isso
a catástrofe que contesta o parecer do bem
eu não sei dizer como posso me salvar e ajudar
vocês.
não sei porque visto a imagem do Apocalipse
em toda fragmentação do que vejo
só por medo e adoração ao caos
ainda não estou pronto
não estamos prontos
e nunca vamos estar
vem a morte com tudo
tudo aquilo que queira descobrir
um traço à se apagar
na fonte