o nascimento , útero rompido
fusível e feto marcado
filas demarcadas na apreciação
do ar bilateral , do tempo vivido
dentro do pote nuclear , orientado
de periculosidade , a criatura
se desenvolve;
_ _ _...
duas pinças eletricamente ligadas
à cabeça , instaurando o nível de psiquiatria
diagnóstico analógico , luz vermelha acesa
fósforo , calcio , potássio , metano
e muito enlatado pra convencimento
a terceira pessoa do imperativo
já soou no auto-mecânico-fala-bravemente
não sabe exatamente resumir
o brilho dos olhos
e quando um fio rompeu-se
///
necessita-se estar ocupado
pra necessariamente ser exato
necessita ser exato
pra exatamente estar ao lado
lado inverso do espelho
o mesmo , insubstituível
fissuras nascem orgânicamente
vozes dilatam na espessura geométrica
o quadro da família , toda fita
rompeu , a fincada felicidade fotografada
embebedou-se de caos progamático
rompida , falida , esteriotipada
e me faz achar graça , essas fissuras
pois é , me dá graça essas migalhas
me dá da graça
essa desgraça
...
morra assim que lentamente
e veja os espaços datilografados
da plenitude , hidrogenada
humanóide , o processo de viver
exposto pateticamente
pra quem já deu um passo , à frente
da porta , do cronograma
morra assim que lentamente
lenta , entra em mente
seu ar da desgraça
segunda-feira, 12 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
100 caixas e 700 decibéis
100 caixas , desabitadas.
sem conteúdo fiel
mentiras criptografadas
e um monte de matéria orgânica
só pra desambiguação
700 decibéis atômicos
estou ficando burro
o processo da explosão é reverso
escorro pelo ralo
pra me juntar a água , que rompe a parede
epopéias cotidianas e um buraco na cabeça
espiríto congênito , sacrifício pago
remarcada a ciência de parecer , inanimado
percepções que afundam a visão , numa esfera
super-lógica , intra-corporal , projecionismo
o passo torto , todo sobre pavimento
o sinal marcado no vermelho , e torção de tornozelo
neurônios esgotados , o receio de enxergar a frente
são tantos amores , são tantos amores
e a brisa quente que o carburador joga
esqueço completamente pra que vim
completamente , a mente se torna
um espaço , opaco e vazio
pronta pra ser maquinada
(...)
insisto
envio
reflito
fico
re-insisto
desisto
confisco
ter - insisto
oscilo
vivo
vazio
lixo. . /
sem conteúdo fiel
mentiras criptografadas
e um monte de matéria orgânica
só pra desambiguação
700 decibéis atômicos
estou ficando burro
o processo da explosão é reverso
escorro pelo ralo
pra me juntar a água , que rompe a parede
epopéias cotidianas e um buraco na cabeça
espiríto congênito , sacrifício pago
remarcada a ciência de parecer , inanimado
percepções que afundam a visão , numa esfera
super-lógica , intra-corporal , projecionismo
o passo torto , todo sobre pavimento
o sinal marcado no vermelho , e torção de tornozelo
neurônios esgotados , o receio de enxergar a frente
são tantos amores , são tantos amores
e a brisa quente que o carburador joga
esqueço completamente pra que vim
completamente , a mente se torna
um espaço , opaco e vazio
pronta pra ser maquinada
(...)
insisto
envio
reflito
fico
re-insisto
desisto
confisco
ter - insisto
oscilo
vivo
vazio
lixo. . /
terça-feira, 30 de março de 2010
Eu e a Quimera ( por ser , era )
Fixei os olhos demasiadamente na Quimera
Desprezei todo o resto em volta
A música e orquestra , a falha e besta
Fez-me evaporar no ar, de tanto ódio
De tanto mono-óxido , de tanto ácido
És lúcido , por ser pra três imundos
O luto , que desabou os olhos
Já não me serve mais
Toda projeção corporal , fotografada
E tanto escrita , finjo que nunca existiu
Desprezo todo o resto em volta
Pra dar cabo ao espaço em branco
Jamais inalterado.
...
É pelo jardim verde que brota a dor
É pelo devaneio desfocado que ilumina
As prateleiras , sempre fragmentadas
As filas e corredores , inundados e eternizados
Distorções embrionárias , nascentes equivocadas
Palavras desperdiçadas , reciclagem atordoada
A meta , sobre o acaso da aprovação
Os fios d 'água feito leve cabelo , furtam nós
Desenvolvem subliminar passagem
Desenvolvem um corpo a sucumbir
O pretérito imperfeito , longe por si só mais equi/distante
Da megalomania do meridiano, anos após desando
Pra saber e salvar , que aquela imagem
Nunca existiu , e pouco me importa se fica ali
...
Desprezei todo o resto em volta
A música e orquestra , a falha e besta
Fez-me evaporar no ar, de tanto ódio
De tanto mono-óxido , de tanto ácido
És lúcido , por ser pra três imundos
O luto , que desabou os olhos
Já não me serve mais
Toda projeção corporal , fotografada
E tanto escrita , finjo que nunca existiu
Desprezo todo o resto em volta
Pra dar cabo ao espaço em branco
Jamais inalterado.
...
É pelo jardim verde que brota a dor
É pelo devaneio desfocado que ilumina
As prateleiras , sempre fragmentadas
As filas e corredores , inundados e eternizados
Distorções embrionárias , nascentes equivocadas
Palavras desperdiçadas , reciclagem atordoada
A meta , sobre o acaso da aprovação
Os fios d 'água feito leve cabelo , furtam nós
Desenvolvem subliminar passagem
Desenvolvem um corpo a sucumbir
O pretérito imperfeito , longe por si só mais equi/distante
Da megalomania do meridiano, anos após desando
Pra saber e salvar , que aquela imagem
Nunca existiu , e pouco me importa se fica ali
...
Continuo a fixar os olhos na quimera
e desprezar todo o resto;
quarta-feira, 24 de março de 2010
É pouco mesmo
Queria que soubessem
da fita métrica falhada e lançada
feito algema nos pés , arrastam-se
por milhas e milhas, na aposta , certeza , que seja;
como se cada redução de idéia
vem com uma relativa-falsa-hipótese
hipotecada-hipócrita-criptografada
fardo , pra evacuar a falta de espaço
seja o erro na tecla , seja assim estar na era
tem um avalista que insiste em me mostrar
as frases tão imbecis, dos meus laços
sinceramente sou obrigado a assistir tudo
mas ainda tem pra onde correr?
você tem o controle ?
_
_
até dois outonos atrás
o sol não ardia tanto
a violeta era silhueta , da mesma
fada madrinha que atravessou
a vara de conda-corão
nas minhas costas
voa sangue da colina
ferida pelo desmata-amarelo-vento/mento
pigmentações que fazem disso
outro quadro pra análise super-clichê
e até dois estalos atrás
o sol não ardia tanto
éramos pseudo-estáticos-revolucionários
parece que a panela de pressão derreteu
toda fraca idéia
e começou a dar erro na tecla de espaço
e ainda queria que soubesse
que pouco me importa
é pouco mesmo.
da fita métrica falhada e lançada
feito algema nos pés , arrastam-se
por milhas e milhas, na aposta , certeza , que seja;
como se cada redução de idéia
vem com uma relativa-falsa-hipótese
hipotecada-hipócrita-criptografada
fardo , pra evacuar a falta de espaço
seja o erro na tecla , seja assim estar na era
tem um avalista que insiste em me mostrar
as frases tão imbecis, dos meus laços
sinceramente sou obrigado a assistir tudo
mas ainda tem pra onde correr?
você tem o controle ?
_
_
até dois outonos atrás
o sol não ardia tanto
a violeta era silhueta , da mesma
fada madrinha que atravessou
a vara de conda-corão
nas minhas costas
voa sangue da colina
ferida pelo desmata-amarelo-vento/mento
pigmentações que fazem disso
outro quadro pra análise super-clichê
e até dois estalos atrás
o sol não ardia tanto
éramos pseudo-estáticos-revolucionários
parece que a panela de pressão derreteu
toda fraca idéia
e começou a dar erro na tecla de espaço
e ainda queria que soubesse
que pouco me importa
é pouco mesmo.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Auto enforcamento (difusa conclusão)
E daquela mesma pressa de tentar aparecer
só pra ver aquele sol morrer
eles correram , reviveram , a luminosidade
o pescador se engasga com seu próprio anzol
em prol da razão biologicamente incorreta
dá água que o feixe verde de luz
entorta o peixe , transforma em diabo
o fruto e o musgo , servem-se
da osmose numa sala branca
trocada por risos , uma montanha russa
vem massificando agonia , toda relatada
expressa num quadro de tinta pigmentada
de sangue e coragem , fajuta por si realidade
depois que a água reencarna
tem muito mofo pra se sujar
...
só pra ver aquele sol morrer
eles correram , reviveram , a luminosidade
o pescador se engasga com seu próprio anzol
em prol da razão biologicamente incorreta
dá água que o feixe verde de luz
entorta o peixe , transforma em diabo
o fruto e o musgo , servem-se
da osmose numa sala branca
trocada por risos , uma montanha russa
vem massificando agonia , toda relatada
expressa num quadro de tinta pigmentada
de sangue e coragem , fajuta por si realidade
depois que a água reencarna
tem muito mofo pra se sujar
...
só pra alguém , continuar aquém
e odiar
quarta-feira, 10 de março de 2010
Auto-enforcamento
O belo , intenso e por acaso sentido
de disparar um sorriso , visto a morte
de fuzilar o ar com a arma letal do desprezo
pouco me importa , se vai sucumbir
sumir , partir , ir , colidir
até aparecer ....
.
.
de disparar um sorriso , visto a morte
de fuzilar o ar com a arma letal do desprezo
pouco me importa , se vai sucumbir
sumir , partir , ir , colidir
até aparecer ....
.
.
és da mesma pressa de tentar aparecer
pra ver agora o sol morrer
dito cujo o poder , fincado, supracitado
um pescador que se põe auto-fisgar
sua garganta na água biológicamente incorreta
incoerente , sobra a carcaça do peixe brincalhão
que põe gargalhadas e estratégias bélicas com o diabo
formando a auto-mutação/flagelação
celestial demais pra quem queira
perceber
e se perder...
só pra ser , eu te odeio!
segunda-feira, 1 de março de 2010
Mas me perguntaram um dia o que eu sou
Por cima do cargueiro que encosta
e desliga o petróleo sobre a mancha verde
no mar , mar do ar que valeu por ser azul
e engrandece quando fica cinza
eu me sinto melhor , nublado sem ato
*
*
_
e desliga o petróleo sobre a mancha verde
no mar , mar do ar que valeu por ser azul
e engrandece quando fica cinza
eu me sinto melhor , nublado sem ato
*
*
_
É por tentar sobreviver a reação, nação
pra maquinária tempestade, visando as engrenagens
e a água chega na tua casa , corrói
já o exposto ferrugem
o limo , a língua e o desgosto
de inundar o bem consumível à proporção generalizada
*
*
_
Existe uma calota , polar assim por se dizer
que se desliga de suas demais irmãs
solenes e brancas, ativando a negativa temperatura
Desloca sua graça , sua trapaça por derreter no sal
do pacífico , índico , aonde quer que seja
substanciar e combinar , sintetizar
a desordem de um super-sobre-ação
amém aos vão
*
*
_
E dentro de tudo que é pavimento
Tudo que é digitalizado , vomitado e exercido
Existem as mentalidades , pra persuasão e alienação
Pra te empurrar o título de vencedor
vinculado à uma conta corrente e um cheque especial
existe a liberdade , a expressão
a pseudo-tentativa de revolução
no cálculo da proporção do capital
a necessidade de adaptação
as super analises
as intra frases
mais e mais , nada para afinal
______________________
.
Mas me perguntaram um dia o que eu sou
_
E o que eu sou? o que realmente sou?
Sou fragmentado
Numa fita-liga , repartida na colisão
Astral do oxigênio cerebral
Uma visão minimalista
inexpressiva , introespectiva
de todos os gêneros supracitados
na questão , antes do maior anterior
sob a fração do caos
e o caco esquizofrênico
da explosão
comportamental...
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