beach

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Rumo

Se minha voz falasse
Com melodia fundida
No casco do amanhecer
Eu ainda queria saber
Ainda queria poder dormir
O ainda que se desfez minuciosamente

Como é ter o poder?
ter tudo em volta , dos pólos +-
encarar os átomos , suprimir moléculas
pra voltar no nosso tempo
que o alívio da saudade
era mais um abraço e o furto do amor

Tantas pedras caíram debaixo dessa rua
Tempo esgotou-se na forma mais escassa possível
ele me deu o ódio
me deu agonia
Como eu preciso auto-afirmar
Como precisam julgar
Fortalecemos as defesas
Pra infelizmente , não ficarmos imunes
Da doença que nos assola

Já que o fruto do passado morreu
não colheu sequer uma lição
Já se vão 22 primaveras
e cada dia que passo , tranco
minha mente num caos sublime
uma janela fechada e os braços amputados

Como era poder pular?
Sem ter o que se apoiar
Os rumos estão definidos
O mapa foi alterado
os rumos estão definidos
nada com nada
anda como anda
---- com ------

é

sábado, 15 de outubro de 2011

Realidade do que vos escreve é

espesso-fodido-fingido-corrompido-falid0-destruído-medo-caos-paranóia-pessoas-0amigos-sentimentos-inversos-colisão-esfera-estudo-poder-ser-mais-med0-falid0-mais-fodido-vergonha-feio-monstro-última-chance-isolamento-esperança-desilusão-suicídio-boceta-amigos-mulher-desprezo-desprezo-desprez00000----presoooo---esmo-pres-0-desdprezo-desdém-peso-poder-prova-estudo-vergonha-puto-cabeça-baixa-incerteza-som-aniquilação-show-ensaio-assassinato-maldito-vergonha-escassez-matéria-mentira-menina-menino-mais-boceta-mais-proeza-mais-droga-menos-hora-por-hora-vida-família-religião-pessoas-status-nome-cadeia-mentira-falso-sol-chuva-14an0s-imitando-delimitando-afundando-boiando-sendo-babaca-sendo-mais-fodido0-falso-emprego-escravo-utopia-devaneio-medo-vergonha-feio-pra-caralho-grito-nervoso-sem-comunicação-maluco-agoniado-difuso-não-sabe-falar-não-sabe-criar-só-se-fode-profecia-frio-seco-desprezo-amor-fácil-cigarro-maconha-alucinado-onda-cara-fodido-perdido-sem-amigo-sem deus-sem-família-me-perdoa-a-toa-saudade-corpo-real-idade-aço-vontade-apocalipse-mudar-pessoas-coisas-vergonha-mulheres-escroto-feio-nada-sozinh0-fodido-fodido-derrotado-sem-graça-degrau-sorriso-preguiça-morto-sem-alma-ódio-fodido-vergonha-med0-suicídio-pressão-errado-NÃO-NÃO-NÃO0O-NÃO -SEMPRE-ESCOLHA-ERRADA-perdão-tardio-a-deus-ades-culpa-imunda-covardia-orgulho-medo-vergonha-feio-fodido...........................................................

ainda assim , estamos vivos aqui
ligaram pra mim , no fim
passou o ano e eu ainda sinto a mesmo coisas
o mesmo -meta bolo-
eu to morto e passando pelo purgatório?
no passado eu fui o diabo
pra carregar a cruz do futuro
imundo
perdão
joelhos
pago o preço
por ser burro
e achar que mudo o mundo
se jaz tão imundo
recluso
isolo
ódio
burro
faz
o mesmo
erro
do mundo
buhhhhh
dá paz
dá lá paz
e perdoa
ingenuo por perdoa
falar merda
vai perdoa
a toa fodido
da a velha
vida boa
paz
perdoa
deus
quero paz

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Canção para nós: Rejeitados

Toda paranóia cabe bem dentro da mente
Todo erro é simultâneo
paralelo e convexo com os anos
Só criou menos antídoto pro veneno
Só vibrou toda pretensão de um pífio momento

pois é...

A legalidade e conexão das cabeças
explodem na engrenagem do ego-sustentável
teoricamente é o meteoro da evolução colidindo
nos aspectos gerais da hipocrisia

volta...

Eu só queria parar de ouvir as mesmas mentiras
de corpos diferentes
Queria parar de ver as mesmas coincidências
de corpos distintos

Queria acertar e ver que realmente deu certo
Des-troçar o nó na garganta
Que funde ao buraco negro em meu coração
O amor morreu
O plástico viveu
sejam assim , até o preço ser pago

amanhã , eu acho
será?

até quando?
toda paranóia vai caber numa mente?

domingo, 11 de setembro de 2011

Burro

Burro!
o escrúpulo da acidez regional
destruição face bela
o calo das pernas escondidas
pelo medo de ser pessoa física

Exatos erros consecutivos
Pra servir de exemplo
o seu fardo de carregar tijolos
e afastar-se do conhecimento

E ainda a lamentação mecânica?
anos passam no ser passivo de pena
as conexões foram as mesmas
fodido e exilado

Por mais que sugasse dos papéis
Levantasse a cabeça e acumulasse
sorrisos amarelos e boa esperança
A coisa toda voltou a declinar

Nunca aprendi como vocês , irmãos
Nunca andei como vocês
Nunca compartilhei nada
Justo intermédio do fardo
Que o derrotado carrega

No final dos pesos
Você vai voltar a carregar a cruz
dos satisfeitos , dos conceitos
da hipótese e da hipocrisia
Vai carregar nas mãos como o velho subordinado

Entorpecido , mentido
o colapso é o estado normal
agora é colidir a parede rente à cabeça
pra ver se as regras entram na paralela
e enxergo meu lugar
no lixo organizado dos maiores
é lá;

ainda sobrou-me culpa
anseios e demagogia
conselhos e doutrinas
que sempre quebrei
e voltam a me foder
jaz , fodido , acabado
retraído no poder do ódio
eu só quero vingança
eu sou burro
e só quero vingança

(enquanto o sangue não cair)
não me desligo do ar
e tenho mais
A CULPA É MINHA!


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Escória, vilão e herói

é devido ao grande dever de esperar o mal acontecer
é vivido na suposta conexão retraída
que as coisas se envolvem
se repetem
me esperam
e fodem

flutuam na margem do desprezo
aglutinadas na densa camada do falso
do plástico , do feliz , extremamente acessível
foi ser sincero na outrora e morreu disfarçado

o reboco que funde a parede
carece dos miseráveis
que almejam as grandes cadeiras
vão sobrar temas pra isso
agora eu tenho tempo
agora eu nem me vinguei
acatei , trêmulo
como se fosse meu erro
agora nem ódio me ajudou
eu tenho a minha pena
eles tem de mim
atira no fardo
que só foi de erro e até agora
nada mudou
o alcance da derrota foi pior
mas foi a mesma derrota

no final da escória
os vilões são os heróis
esquenta não, isso acontece
e muito obrigado..
precisar estamos aí
pra me foderem de novo
e novo
suposto de-
novo
...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mereço

Já sou o horror da concepção
O ardor da derrota
O brilho incômodo na adjacência solar
Perturbo minha mente da beleza utópica
Eu ainda sei que sou motivo da risada , humilhação
O derrotado no auge do egocentrismo
Que mal sabe que é vida;
E mal viveu pra ter rancor na despedida

Flutua nos devaneios pós-modernos
Flutua na consciência morta
Flutua na alma caída
Afunda de imediato na vida
toda correria erguida pra te foder!
agora!

Afundo pra vos esconder , irmãos!
Todo o erro do presente divino
Exposto como filho
Tal qual , se rebela como fogo-anjo-fodido
Na punição Celestial

"Eu sei que mereço
sufocar por justo-preço
pra se valer
Você é aquilo que você merece..."

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A obra da luz negra

O inimigo da outrora, "di-fundiu-se"
nas camadas deficientes
nos próximos 20 anos
e pouco importa se troco , o valor
por não sorrir pra vocês
por não mentir o que talvez
vive na concepção do raso espaço
do fardo humano , tão pesado

...
E surto na ruptura do século XXI
compactado nas linhas tênues do
A-DEUS, SIRVA-POR HORA
Nosso desapego aos bens
...

Se ainda que és Beta
A bifurcação que calou o coração
Que dividiu a opinião
In-Pulsivas atitudes

De quem pensa nos demais
Periferia de detalhes
As concepções surreais
Apesar dos pesares

PESO MUITO
PRA NASAL DO GLOBO TERRESTRE
(...)