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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Não, Eu não pretendo me adaptar, por mais adaptável que seja


 

Um zumbido toca o ar cosmo-politano de uma cidade politicamente correta e intravenosa, toca de forma abstrata os ponteiros do relógio da vida, da mudança e da perspectiva. Mundanos seres ultra-humanos obsoletos em sua forma aspiram de suas totais certezas inundados no asfalto da incerteza. Até aí, é fundamental ter uma posição, opinião ou coisa do tipo mais que formada.

Portanto uma exceção mercadológica percebeu esse quadro multifacetado e até curioso e interessante da vida, da reta-mãe-vida que pari seus filhos em suas camadas de certezas. De lados opostos e do mesmo lado o discurso do “campeonato da vida” pra se vencer na mesma esfinge, se tornar um título, um diploma, um cargo ou até mesmo um papel que você pega e descarta no lixo, lixo das boas intenções que o mesmo inferno se preencheu, consolidou os homens o bem o mal, o “Deus” e o “Diabo”, o ódio e o amor, a vitória-crença na esfera da poligamia tecnológica, frutos do cinismo secular e da mínima consciência.

Entenda superior e encaixado humano: Suas fotos não são legais, seu status é um desinteresse humanitário, seu gosto é uma osmose que se arrasta pra perto da morte e sua vida tem somente como propósito consumir até inchar se superfaturar pra depois ter a auto vergonha e dizer que ainda sim é feliz, e ainda sim continue dizendo que está tudo bem, pregando a juventude e amor – um falso partido na conjectura carnal da quantidade, promova a guerra contra a injustiça e separe aquilo que é feio e esquisito e te incomode, não reflita nem um segundo, seja o mais contraditório possível, crie orgias mentais com seus ideais apaixonados ou pseudo-revolucionários, invada os sindicatos da razão para abster-se da conduta de maluco, faça músicas pífias para auto-sustentação, crie greves de alegorias de simulacro, leia pra dizer que sabe e compre pra dizer que tem, enumere nas gavetas da eternidade e veja que tem mais conselhos evaporando no ar, afinal das contas da vida alheia tomaram a conta e o cheque especial.

É perfeito e sincrônico, e até sem querer eu me encaixo, é feito o poderio secular que arranha minha alma pra ficar neste ócio pensativo e apocalíptico. Quanto mais se organizar nesse medo de se amostrar e gritar contra o auto falante do céu, mais legal você vai ser, jamais se angustie por um segundo da sua vida com a real-idade engendrada, é um poço sem fundo. Seus “legais” parabéns pra vocês que vivem disso e sorrindo, vocês são fortes e vencedores, venceram numa vida que é somente pra ser vivida

Desumano e carinho

Jonathan Luiz

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Pódio de Nuvem



  Reinam novos alvoreceres, a pluralidade plutocrática ainda é mais que vidente na evidência, é como o sal do oceano que dá passos lentos e dolorosos até se separar dos nós da própria mãe natureza. O muro traça a nossa vida em despedida, fita nossos cios ao mar verde da placa que encostou no céu e se engasgou com a fibra ótica.
Evidentemente que o tempo destrói tudo de concreto, faz pendurar perto de nossos cortéxs apenas o abstrato dado da memória que novos flashes também pode ser destiladas, evidente também é ver como agora mais encorpados em nossos kits de personas estamos mais como fugazes sombras, sempre na espreita daquilo que é interessante principalmente e as vezes conjuntamente belo. Não me atrevo na trava de mesmo tempo ainda, falar sobre moral e justiça, daria calos nas neuroses uma perspectiva tão mesquinha.
Tudo está entrelaçado e resgatado é o discurso mais que político em uma era que nos permite transcendências e divagações. Só que querem menos inquietações e mais conforto, mais prestações e posses mas o que dar no centro de tanto centro dentro dos seus miolos é a vontade de sentir bem. Ele é poderoso e atemporal, mas sempre flerta no comunal vai dar mais encaixes e saídas na retro-espectativa de nós.
Pessoas desesperadamente se apegando a coisas irrelevantes pra se mostrarem supra-importantes, discursos rasgados em agonias e super-vida-vivida em tom de procura e desmanche. Fé, esperança, vídeo, tolerância, sustentável, prático, descolado, moderno e inferno. Repara que no mais da proa de sua alegria, vida sempre é caos e conflito é sempre a superação disso que nos leva até um pódio de nuvem que amacia no epiderme mais perfura mais a dúvida iminente no seu coração. Fissura social micro-parcelada em pequenas caixas de pandoras que tão belas quanto o nome transformam em negro o céu da propaganda de refrigerantes e dos estúpidos e espúrios comediantes.
A nova consequência que já fora resgate da outrora e estar e o ser, transparecer mesmo que no papel o seu estado obsoleto de permanência mórbida na segurança da auto-sustentação, a cinética de não se excluir também é válida, pois assim sua vida tem vaga dentro das vielas da notória expressão leviana de satisfação. Queremos ser o absurdo e o santo, nas mesmas buscas filosóficas ou materiais, queremos provar, provar, sorver, sonhar e cair.
Quero eu como vocês, provar que não é um bem ou mal de que se trata, esses conceitos são meras epopéias na virada daquele velho século que nos parece mais que jovial - digital. Provo com vocês como de fato é dado o atual estado-maior-micro-estruturado das possíveis coisas. Como na ciência ela não é total, mas é ainda provavél sem o seu final. O futuro dizem que acima pertencem e o bem vem com um desdém tão grande que entala meu coração numa lata de lixo reciclável
Tanto faz né, não é problema seu mesmo não é?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Contra

O que você desprezava no morto amarelo do ontem
É o seu novinho mercado amor do verde hoje(...)
E ainda vai ser o vômito preto do amanhã, pois já não vai te servir mais
Vai te servir só de desculpa hipócrita e cínica
No abismo da abstenção cinética meta-estética, só pra valorar
O demônio de hoje é o demônio de sempre
Eles nunca tiveram redenção, não é uma merda humana como você que vai criar
No fundo sócios, somos merdas atreladas umas às outras
Por conclusivo interesse, achando-se independente
Mas dependente da independência alheia
Sozinho permaneço contra esse "Todos"
A vingança é santa
Nunca teve arrependimento

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Modal Sonho de um Modo Menino

Imagina se deixasse de ser modal os stand up's
Imagina se deixasse de ser modal os óculos hipsters

Imagina se deixasse de ser modal a nova barba

Imagina se deixasse de ser modal a música indie
Imagina se deixasse de ser modal o fast fodido-food
Imagina se deixasse de ser modal o i'' phones
Imagina se deixasse de ser modal discussões digitais filosóficas
Imagina se deixasse de ser modal conceitos morais paleozoicos
Imagina se deixasse de ser modal o sacrifício frustado
Imagina se deixasse de ser modal querer ser encaixado 
Imagina se deixasse de ser modal poderosa hipocrisia
Imagina se deixasse de ser modal "modelosa" sinestesia
seria por si só cínica, espetáculo prático 
e ainda conveniente - convincente
Se modal não fosse normal
Que moda inventaríamos?
Não tem nada de novo nisso tudo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Ficção e o Sonho Engendrados na Possível Perspectiva de Futura (Ir)Realidade (SAEDII)

  A vida lógica, é a foda que o amanhã sempre nos reserva.
Que quando o "me dera" colocou a hiper-tensão do meu ser, pra acalmar no norte de virtús, alimentei-me do sono, do bocejo esmo e caí na justa-posição do que chamariam relax-dormir. Lá dentro era tudo preto, senão turvo, só por ser igual era imundo e derrepente luzes, metálicas, violetas e violentas. 
Sabia como tocar o chão de vidro e um holograma começava a me dar instruções, a velocidade das coisas me permita santas ignorâncias e o silêncio fazia minha interpretação naquela era irreal.
Era notável a sigla sigilosa SAEDII sem me entender um porquê, falavam e falavam e falavam. Mais coisas saiam daquela tela satânica, uma insanidade virtual que anulava o prazer de não querer estar ali e só.
O homem bom falava com precisão e religião da nova perspectiva e me obrigava a seguir os novos tanques e arranha-céus que traçavam o novo alvorecer, era mais veloz que meu silêncio me entregava no leviano caos que deslumbrava todos seus infiéis. Tudo tão onipotente e onipresente, pavoroso que fui ver estava dentro deles e eles me adentrando em consciência sentia-me dominado e em silêncio. Então já conjurava suas funções no dia após dia e dentro das horas abstratas que essa realidade vos fala.
Quis falar em certo momento lento, perguntar e questionar a prática exposta.
Foi aí que vi que não havia o porquê de tudo isso
Era o maior querer, sem querer
Nos meus gritos ideológicos da revolta, vejo minha criadora sussurrar, sem me deixar mais falar:
"-Não há razões pro que é o certo no nosso destino incerto e fundado na lógica-proposta"
Ela parecia uma máquina, isso, minha carne que me criou era agora uma máquina sem todo amor.
Derrepente aquela voz me limitou de beijar os olhos verdes que se aproximavam
Acordo no chão de cara no céu verde do quarto 
Penso não ser exato, mas estando falho de que o futuro
Jamais será aquela velha virtude do passado
Tamanho e tenho o fato, mesmo que abstrato 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ida Via Vida

Quer se sentir bem nela?
minta
Quer subir a escada da inexistência?
ainda exista
Quer afagar meta-desprezo?
ultra/despreze
Meta-fore na sofia sinistra
Ainda exerça a cinética cínica
Quer sentir como é mesmo?
MORRA.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bons Companheiros

O homem já nasceu subversivo em sua totalidade enérgica nascente e crescente
Já é contraditório nas argumentações de suas aspirações e razões
Já veio com a providência de se subverter, de ser ainda o sádico e santo
Lúcido e lunático. Prático e Exato
Criou também consigo as formas de defesa e controle na sua pré-matura existência
Da mesma subversão fez o bom, pra expelir o narcisista dos espelhos
Pra reificar sua ainda morta imagem, pra ter no que se apegar

O poder demais conclui no apto desespero
Porém de menos, é mais desesperante ainda