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domingo, 13 de julho de 2008

Unidade de Transtorno Intensivo (Sobrevivência parte 3)

Corpo, drama, aquecimento do crânio
São as veias do novo milênio
Que busca a salvação no retrô
Lá de cima da ponta esquerda do Império
Bate um peito, um coração, na verdade um derivado de sentimento

Abordaram as entrevistas de psicanalistas kamikazes
Eles brotaram de vários conflitos, são como uma epidemia
Estão aí apenas pra te emprestar esperanças e roubar bem estar
Não culpe-os, jamais! Culpe toda aquela combinação de prepotência
Tendência de querer ser potência, frutos lixos do novo e desgastado mesmo século

Um termo se apaga pelo outro por causa da adição de ganância
Um termo se distancia dos demais por ser camuflado de poder
Nosso termo é a falta do pensar, formada pela falta de saber
Parabéns doce e velho pregador, tudo o que quis está se enfileirando

Quartos, salas e um banheiro
Leito desgarrado de qualquer hospital
Deitado numa precisa UTI
Estou bem sim
Pois aqui vivo da utopia idealizada
Voa para o inferno! paz barata.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Reza à lenda

Eu rezo
Rezo pra espantar, pra ter o otimismo
Fé assegurada de que o peso vai partir
Eu rezo
Rezo pra atrair o moralismo, banalismo de conjunturas
Peças enfileiradas que fazem a sincronia apavorada

Desespero por agir
Afundo no peito terás prisão e pálpebras
Fluente nascente de duas vidas espelhadas
Reza dor , reza por todos
Traga consigo a falta de humor bem qualificada
Traga toda aquela absurda ideia de covardia
Traga o trago para adentrar meus pulmões
Traga a fajuta utopia, máquinas, brasões e uma paz
Que venham também o agir com a inibição
Pra ajudar o pobre chamado medo

Eu afinal do aqui rezo mesmo!
Se percebes querida!
Rezo por ti , rezo por nós!
Rezo pro silêncio, vá às 6
Rezo pelo sossego, vós presente
Prezo pela nossa partida, de outro plano
Prezo por ti meu avanço
Sem que mais rezar e prezar
Faça tanto doer
Aquele corpo doente que visa de cá
Já não é mais o brilho, nem amigo
É só um fio perturbador de leves almas
Reze por nós , por favor!

domingo, 29 de junho de 2008

Continuidade da covardia de um dizer

Me desculpa, mas me perdoa mesmo
Por alterar os satélites, nada linear
Canto meu querer teu sorriso
Implicar meu afogamento, salvar toda antítese
Tese maldita que se apaixonou pela mentira

E olha que solicitaram espaços
Estreita bifurcação em seus passos
Minha figura de adoração
É teu vago olhar, pronto pra me puxar
Como queria dizer que não existo sem isso

Mas me perdoa mesmo, tenha dó
Toda aquela pena adjetiva que se espera
Por te amar, cantar entre teus versos
Nunca vai ter fim essa desordem
A mente acovarda o dizer
é manhã de outra branca porcelana
Lá se vem mais uns códigos
Me dê esta chance de ter descontroladamente
Todas as qualidades que enfeitam nosso quadro
Não há artigo específico melhor
Que iluminar nossos passos, acordar
Ver a desenvoltura de sua paz
Diz mais, muito a mais de que necessito
É ter teus braços alados pra poder voar...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Amor vendido em qualquer lugar

Amar é bom,odiar é o ápice de todo amor
Esse amor barato e estúpido que bate é verdade
É como um feto,pronto pra explodir e voar
Amar é ruim,quando não se calcula a gravidade da ilusão
Amor,amor e mais amor...
Pra que tanto amor? O ato da razão é mais forte
O acelerar do peito,o suor frio,a limitação
Características simples de qualquer transição de sentimento
Jamais fizeram tal encaixe como meu tracejar e andar
Batem em sentido negativo,fazendo eclodir o transtorno
Queria ser a normalidade pra surrar meu coração
Orientar o breve sabor da negação
Quem sabe um dia?
Eu aprenda a encaixar as suas frases
Todas numa caixa de possibilidades esperançosas

Eis que vulgarizo meu alívio
Só com teu beijo e abraço, diz dádiva.

domingo, 22 de junho de 2008

Sobrevivência parte 2

Cemitérios de prata esverdeada sinalizam o recomeço
Vem de longa data que outrora está aquém da superfície
Mãos refinadas no ar enfeitam a dança dos corpos
Mira-se no alvo e acrescenta festa ao descaso

Junte a probabilidade com a decadência
Virilidade com o eloquente
Diga-me se consegue andar?
Separe o contexto de grandes heróis
Pilares e grandes estruturas
Diga-me se consegue flutuar?

Nesse céu de linha escura e torta
Nessa linha de céu agonizante excitante
Eu quero é você pra mim , me acabando assim
Desintegrando toda a matéria da alma
Juro que não vou pular
Se você agarrar o último pedaço de meu braço

A terra de Vênus tá se mexendo
Entorpecendo as novas raízes , novas gerações
Acumuladas tão prematuramente pelo cansaço
Fato de discórdia do acaso, caiu!
Maldade incriminar estes pobres
Deixa-los surtir a satisfação ignorante
É bem mais fácil do que se esquartejar atrás da resposta

Eu quero é você assim
Submissa à minha verdade, me acalmando ao evento
Recria sua pintura, tenta pensar na dimensão da visão
Rasgue sua moral
Faça o Afinal
Consuma do belo desgosto
Aprenda a orientar-se
Verá que seu castelo , não passa de um grão de areia
Vai em paz doce pena do amor, asa dianteira da incoerência...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Sobrevivência parte 1

Comprei uma arma
Pra te matar
Pra me matar
Pra nos matar

Comprei uma ideia
Pra absorver
Pra canalizar
Pra fingir

O fato se repete além do acaso
Os ossos já não aguentam mais
Empurram contra parede
Lhe indicam a melhor saída de sobrevivência
Roubaram sua opinião, e você sorri
Faz deste lindo acidente mais uma confraternização

É nessa hora que o coração explode
É nessa hora que tudo se relaciona
A derivação em massa é necessária
Para os doentes sedentos de informação
Meu corpo balbucia leves tremores
E assim uma bala atravessa minha cabeça

Digo que não resisti à moral estática
A chuva de culpas e desculpas
Já não me serve mais
Já não tem a mesma emoção
De explodir um pensamento
De calhar toda figura com o momento

Você podia aparecer flamejante
Como um coração inacabado e ingênuo
Não iria hesitar em lhe acertar uma bala
No meio de teus seios
Do mesmo calibre que comprei pra satisfazer minha sede
Não iria entender, nunca vai mesmo compreender?

Que só faço lógica
Que só respiro sem o elevado peso
Que só penso com insanidade
Com teu corpo estirado no meu chão.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Primeira letra de 12 dias

Analiso a desenvoltura do teu sorriso
Delimito a vergonha do dizer por segundos
Recrio uma forma de te amar, a mais sincera
Ilimitadas são as estrelas, o universo
A qual teu corpo pertence , a qual quero fazer parte
Na linda dança dos lábios
Alegria infinita seria antecipar tal fato

Agora eu tento, na cabeça encaixar
Milhões de pensamentos , momentos
A cor do teu olhar me desalinha
Inclina à um sentimento contido, o brilho!
Sinceramente , queria descobrir o sentido real

Linda! me deixa em transe, um tanto nostálgico
Inventa e prolonga o tempo
Nada mais surte efeito sem teu padecer
Devaneio de frases partidas, amadas, sofridas
Agora me de a liberdade de sentir tal verdade
Diz pra mim que isso não é simples encanto
Você pode sentir o ar?
Confesso que faria seu coração voar
Além desse porém, nada vai passar de sonho...