Eu quero mais loucura
Desenvoltura e conexão com o prazer
Eu quero menos erudição
Pra me adaptar com a corrida armada
Eu quero uma tarde de aplausos
Um livro assinado e meia volta no oeste
Decifrando o que sobra de matérias cefálicas
Encravo três palmos de facadas em veias
Assim atuo feito excelente dramaturgo
Como aqueles que te convencem em noites semanais
Eu quero o sabor do mistério
Debater tudo e todos atrás de abrangimentos
Eu quero o querer de ter e sem menos atrasar
Os relógios perimetrais que aceleram a vida
Descer as escadas e dar de cara com avenida
Pavimentada e movimentada
Subir o vale de encontro ao buraco
Elevado e atrativo
Queda na matinê do show de pavores
Eu quero um ar que se respire
Eu quero um lar que se atire
Eu quero um mar que se afogue
Quero mais é um ódio que se prolongue
Pra não ter que fingir do adeus
Pra enfim me livrar de palavras
Eu quero , quero e escapo
domingo, 26 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
O graduado que ficou louco por infringir as leis morais
Certifiquei-me de que não haveria abutres pra atazanar
Pronto! sentei-me com vagos pensamentos à tentar entender
Até que me embaracei com um princípio de conclusão
Questionei as paredes se realmente estava agindo de acordo
Mas que acordo? que desatino? que repúdio? qual seria?
Se toda descrença se move ao deslumbramento e apavoramento
Nossa tendência busca os finais felizes e capitalizados
Sem saborear o sentido frio,vazio,cruel do decorrer da vida
Sempre seremos assim contentes dementes
Acostumados com a ignorância
Acomodados com a ordem
Habituados a termos uma visão banida de privilégios e razões
Pois assim a máquina funciona, dá lucro e emociona.
Mas me escuta Ana, eu vou me enquadrar
Vou ter uma ocupação
Vou estudar o estático
Vou criar laços afetivos
Vou fazer uma árvore
Vou ser alguém na vida
Morrer e nada mais, só isso
É isto que quer? Vá em frente as possibilidades estão aí
Mercados e indústrias de androides falantes estão fervilhando
Vá em frente , seja mais um e nada mais.
Eu na verdade vou até o paraíso
Conversar com meu amigo Jesus Cristo
Perguntar que tanto ele fez
Pra fazer de todo nosso pensar uma devastação
De miníma manifestação do infinito
Me explica bem meu amigo
Pois eu vou descer como anjo caído
E quebrar todos o paradigmas
Criar um novo livro de lendas
E ditar todas elas , a modo de que possamos realmente entender
Que toda estrutura não se limita somente à moral e compostura
Acredite , é muito mais que olhos nus possam ver .
Pronto! sentei-me com vagos pensamentos à tentar entender
Até que me embaracei com um princípio de conclusão
Questionei as paredes se realmente estava agindo de acordo
Mas que acordo? que desatino? que repúdio? qual seria?
Se toda descrença se move ao deslumbramento e apavoramento
Nossa tendência busca os finais felizes e capitalizados
Sem saborear o sentido frio,vazio,cruel do decorrer da vida
Sempre seremos assim contentes dementes
Acostumados com a ignorância
Acomodados com a ordem
Habituados a termos uma visão banida de privilégios e razões
Pois assim a máquina funciona, dá lucro e emociona.
Mas me escuta Ana, eu vou me enquadrar
Vou ter uma ocupação
Vou estudar o estático
Vou criar laços afetivos
Vou fazer uma árvore
Vou ser alguém na vida
Morrer e nada mais, só isso
É isto que quer? Vá em frente as possibilidades estão aí
Mercados e indústrias de androides falantes estão fervilhando
Vá em frente , seja mais um e nada mais.
Eu na verdade vou até o paraíso
Conversar com meu amigo Jesus Cristo
Perguntar que tanto ele fez
Pra fazer de todo nosso pensar uma devastação
De miníma manifestação do infinito
Me explica bem meu amigo
Pois eu vou descer como anjo caído
E quebrar todos o paradigmas
Criar um novo livro de lendas
E ditar todas elas , a modo de que possamos realmente entender
Que toda estrutura não se limita somente à moral e compostura
Acredite , é muito mais que olhos nus possam ver .
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
O revertério de convenções de idéias ao meu favor
Eu tenho argumentos que serão consagrados
E você nem liga meu bem , age feito moderninha
Eu tenho propagações de deixar trêmulos os mais conservadores
E você nem liga meu bem , deixa agir o ócio
Eu tenho arquiteturas inabaláveis
E você nem liga meu bem , age feito desconhecida
Eu tenho a cura pra sua doença
E você nem liga meu bem , deixa agir desprezo
O que te afaga é a normalidade
Retém teus neurônios misteriosamente
É feito vício , desperdício e legitimação
Hora de dormir e sonhar com possibilidades
Mas me aperta entender esse desvio para o estático
Não existem relatos que comprovem esse mal
Traga-me a resposta amor
Traga-me a negação como solução
Traga-me a esperança de um falso sonho
Pra poder te fazer pensar
Você como uma qualquer pode me ensinar os trejeitos
Pra cair na tua rede desfigurada e analógica
Adentraria vibrante , feito moleque!
Dentre as demais nostalgias voluptuosas
Sobra teu olhar frio e ignorante
Que congela , desanima e arrebenta
Os restantes projetos de frases convincentes que armei pra ti
Se eu pudesse...
Ah se eu pudesse...
Se pudesse ser e nada mais
O revertério de convenções de ideias ao meu favor
É que de fato tenho o carma para amar o inexistente
É que de fato nasci pra ser somente escória
E você nem liga meu bem , age feito moderninha
Eu tenho propagações de deixar trêmulos os mais conservadores
E você nem liga meu bem , deixa agir o ócio
Eu tenho arquiteturas inabaláveis
E você nem liga meu bem , age feito desconhecida
Eu tenho a cura pra sua doença
E você nem liga meu bem , deixa agir desprezo
O que te afaga é a normalidade
Retém teus neurônios misteriosamente
É feito vício , desperdício e legitimação
Hora de dormir e sonhar com possibilidades
Mas me aperta entender esse desvio para o estático
Não existem relatos que comprovem esse mal
Traga-me a resposta amor
Traga-me a negação como solução
Traga-me a esperança de um falso sonho
Pra poder te fazer pensar
Você como uma qualquer pode me ensinar os trejeitos
Pra cair na tua rede desfigurada e analógica
Adentraria vibrante , feito moleque!
Dentre as demais nostalgias voluptuosas
Sobra teu olhar frio e ignorante
Que congela , desanima e arrebenta
Os restantes projetos de frases convincentes que armei pra ti
Se eu pudesse...
Ah se eu pudesse...
Se pudesse ser e nada mais
O revertério de convenções de ideias ao meu favor
É que de fato tenho o carma para amar o inexistente
É que de fato nasci pra ser somente escória
domingo, 5 de outubro de 2008
Sobrevivência parte 6 - Recomeço
Equalizam mundos , frequências repartidas
Meio termo pra causar ar de passividade
No prólogo de um conflito surreal
Pregam paz de um ideal falso patriota
Acumulamos ostentações baseadas no cansaço
Término das asas de mais um pensamento
Intriga saber que somos puxados ao esboço
Feito de cinza e paralelas ocasiões
Nos acomodamos sem saber e relaxamos impiedosamente
De um tanto que deveríamos jogar fora
Sem o medo de que o conceito irá trincar
Dando caminho à luz da compreensão
Sei que justo é quem desencadeia
E leva abstrata fé , em um criador
O que tende à reclinar e se afastar
É o desespero e desamparo
Capacitando a fenda para o infinito
Eu sei bem que desafiar tantos impérios
Me custará a passagem chamada morte
Agradeço mesmo, com todo batimento
Mas já conquistei falsa proeza
Agora retorno de minha epopeia
Carburado de feições e poder
Pra poder concluir o que ainda sobra de uma ferida ideia
Meio termo pra causar ar de passividade
No prólogo de um conflito surreal
Pregam paz de um ideal falso patriota
Acumulamos ostentações baseadas no cansaço
Término das asas de mais um pensamento
Intriga saber que somos puxados ao esboço
Feito de cinza e paralelas ocasiões
Nos acomodamos sem saber e relaxamos impiedosamente
De um tanto que deveríamos jogar fora
Sem o medo de que o conceito irá trincar
Dando caminho à luz da compreensão
Sei que justo é quem desencadeia
E leva abstrata fé , em um criador
O que tende à reclinar e se afastar
É o desespero e desamparo
Capacitando a fenda para o infinito
Eu sei bem que desafiar tantos impérios
Me custará a passagem chamada morte
Agradeço mesmo, com todo batimento
Mas já conquistei falsa proeza
Agora retorno de minha epopeia
Carburado de feições e poder
Pra poder concluir o que ainda sobra de uma ferida ideia
sábado, 27 de setembro de 2008
Adaptação ao escapismo
Cirurgiões escabriados rebelam-se na nova odisseia
Mas tenha dó , só não somos injustos angustiados
Sossegados com o afago e mais pilares divergentes
Segura no meu cinto , não afrouxa e arrebita o ponto fraco
Dentre as demais complexas razões do egocentrismo atracado
Mais lençóis por favor , traga-me outros tons amenizados
E mais garrafas de dietéticos destilados
Pois preciso armar minha fuga
Não convém , é apenas uma noite de um dia difícil
Então corte afundo sem a cegueira da dor
Os pequenos braços enraizados nos canais balcânicos
Adentre neste vácuo uma máquina e antidepressivos
Então reflete da janela circular , o olhar curioso
Travadas são as tentativas de envolver
Entretanto, coube à mim resignar e observar
Só quero apertar teu abraço
Pena que me custas uns acasos, receios e trejeitos
Estou falido de tais falsas dádivas, se te serves de exemplos
Assim observamos as torrenciais e argumentamos sobre existências
A lotação passa e te carrega como o vento
Como de sempre, mal sinto o toque e recrio analgésicos alteregos
Anestesiado como pluma de vigor
Os dois pólos parecem criar a herança descrente
Assassinam argumentos poderosos
Pra assimilarem loucura à tendência
Apenas espero o momento certo pra agir
Infelizmente, os paradigmas já são invulneráveis
Tentariam te convencer se fosse futuro
O arranque do passado só causa sorrisos
Para os que somente gargalham
Aos vistos de paz , entregam-lhe somente agonia
Pegue já seu ticket, a sessão começa daqui à cinco minutos
E já deram ignição no pobre pássaro do horror
Um dia há de surgir céu, mas outro dia
Hoje ainda queremos solo pra só pensar:
Estamos à salvos
Mas tenha dó , só não somos injustos angustiados
Sossegados com o afago e mais pilares divergentes
Segura no meu cinto , não afrouxa e arrebita o ponto fraco
Dentre as demais complexas razões do egocentrismo atracado
Mais lençóis por favor , traga-me outros tons amenizados
E mais garrafas de dietéticos destilados
Pois preciso armar minha fuga
Não convém , é apenas uma noite de um dia difícil
Então corte afundo sem a cegueira da dor
Os pequenos braços enraizados nos canais balcânicos
Adentre neste vácuo uma máquina e antidepressivos
Então reflete da janela circular , o olhar curioso
Travadas são as tentativas de envolver
Entretanto, coube à mim resignar e observar
Só quero apertar teu abraço
Pena que me custas uns acasos, receios e trejeitos
Estou falido de tais falsas dádivas, se te serves de exemplos
Assim observamos as torrenciais e argumentamos sobre existências
A lotação passa e te carrega como o vento
Como de sempre, mal sinto o toque e recrio analgésicos alteregos
Anestesiado como pluma de vigor
Os dois pólos parecem criar a herança descrente
Assassinam argumentos poderosos
Pra assimilarem loucura à tendência
Apenas espero o momento certo pra agir
Infelizmente, os paradigmas já são invulneráveis
Tentariam te convencer se fosse futuro
O arranque do passado só causa sorrisos
Para os que somente gargalham
Aos vistos de paz , entregam-lhe somente agonia
Pegue já seu ticket, a sessão começa daqui à cinco minutos
E já deram ignição no pobre pássaro do horror
Um dia há de surgir céu, mas outro dia
Hoje ainda queremos solo pra só pensar:
Estamos à salvos
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O Último caso de isolamento periférico
Um dia me disseram que a glória
é precisamente paralela com a trepidação
é presumidamente convexa com a ganância
Tentei entender , mas só surtei
Propositalmente tal surto desencadeia meu abafar
Não há combinações e absorção
Sobra em excesso o que se deve distribuir
Mas além do aqui , abafo como um forno
Ao ver rastejo de massas cefálicas
Aprendo que o acaso me enjaulou
E tende à se divertir de desgraças médias em horas vagas
Pois pra todo resto é duro aguentar o corpo se desmantelar
Sobra somente a parábola estática e nada mais
Porém busco afundar , afundar e compreender
Ao me deparar com o sétimo portão, era possível avistar
Uma dimensão quebrada , como um fim de festa
Assola-me fantasma do firmamento, faz jus à tua tal glória
Exibe sem pudor os corpos mortos pela insatisfação
Sobra à mim te amar isoladamente e nada mais
Pois já não há forças pra gritar
Perdão...
é precisamente paralela com a trepidação
é presumidamente convexa com a ganância
Tentei entender , mas só surtei
Propositalmente tal surto desencadeia meu abafar
Não há combinações e absorção
Sobra em excesso o que se deve distribuir
Mas além do aqui , abafo como um forno
Ao ver rastejo de massas cefálicas
Aprendo que o acaso me enjaulou
E tende à se divertir de desgraças médias em horas vagas
Pois pra todo resto é duro aguentar o corpo se desmantelar
Sobra somente a parábola estática e nada mais
Porém busco afundar , afundar e compreender
Ao me deparar com o sétimo portão, era possível avistar
Uma dimensão quebrada , como um fim de festa
Assola-me fantasma do firmamento, faz jus à tua tal glória
Exibe sem pudor os corpos mortos pela insatisfação
Sobra à mim te amar isoladamente e nada mais
Pois já não há forças pra gritar
Perdão...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Sujeito à reprovação
Veja bem, nunca me portei ao entendimento das exatidões
Procurei sempre amar o lado humano do pensar
Mas as facas de convulsões estão assolando meu ar
Veja bem, eu tentei montar isso por ti é só
Parece que a fétida carne aglomera meus olhos
Tapando-me simples visões, solenes e tanto sólidas
Tentei aprender como um empenhado conhecedor
Mas vai ver, está tudo entortando nas demandas ocasionais
Sou lançado pra fora do céu, sem asas
À mercê dos prejuízos, juízes matusaléns
Sem nenhuma piedade, canto de coitado
Pra tragar do sossego, se ainda ele fizer parte de meu raciocínio
Pois a fé já não vale de bosta nenhuma, apavorado sorrir
Te questiono meu bem, bem como um interrogatório coerente
O que te custas um ofício ?
O que te custas um amor?
O que te custas uma paz?
Pois bem, coube à mim sofrer de tais enfermidades
E tentei te provar que sou capaz
Planejei tudo isso pra você
Talvez inverteram todo o quadro
E no minimo te cegaram
Sabe-se lá o que realmente aconteceu
Só sobra à mim a dor de te olhar , nada mais
É extenso e complexo te abraçar ,tudo mais
O mais triste é saber que quem predestinou tudo isso,
Foi eu mesmo acima de todas as sombras
Procurei sempre amar o lado humano do pensar
Mas as facas de convulsões estão assolando meu ar
Veja bem, eu tentei montar isso por ti é só
Parece que a fétida carne aglomera meus olhos
Tapando-me simples visões, solenes e tanto sólidas
Tentei aprender como um empenhado conhecedor
Mas vai ver, está tudo entortando nas demandas ocasionais
Sou lançado pra fora do céu, sem asas
À mercê dos prejuízos, juízes matusaléns
Sem nenhuma piedade, canto de coitado
Pra tragar do sossego, se ainda ele fizer parte de meu raciocínio
Pois a fé já não vale de bosta nenhuma, apavorado sorrir
Te questiono meu bem, bem como um interrogatório coerente
O que te custas um ofício ?
O que te custas um amor?
O que te custas uma paz?
Pois bem, coube à mim sofrer de tais enfermidades
E tentei te provar que sou capaz
Planejei tudo isso pra você
Talvez inverteram todo o quadro
E no minimo te cegaram
Sabe-se lá o que realmente aconteceu
Só sobra à mim a dor de te olhar , nada mais
É extenso e complexo te abraçar ,tudo mais
O mais triste é saber que quem predestinou tudo isso,
Foi eu mesmo acima de todas as sombras
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