Juca ganhou sua bicicleta nova
Helena fica feliz por restos de um prato no terminal
Sabrina enlouqueçe ao ver seu computador
Antônio sabe que não tem um braço pra agarrar
Márcio desfila com seu carro zero
Clarice já não tem um amor pra se apegar
Até que tudo colide e sobram corpos
Pra estragarem como ego
E Jesus pões suas asas no ar novamente!
Repetitiva forma que enquadra toda essa prioridade
Felicidade acima de tudo , dois sorrisos e um abraço
Apesar de estarem escravizados
Continuam a pular nessa esquizofrenia
Perimetralmente calculada , aleatória
Abra suas portas alimente a teoria
E seja feliz , pois comemoramos outro aniversário
Até o maldito março chegar e seu talão subir à cabeça
Ignorar uma mão ferida e um pouco de culpa
Abafar toda forma de comportamento
Sucumbir façes de uma ignorância semestral
Em que a arte nociva é bem forte
E aonde estavamos sobre as asas de Cristo?
Me disse uma vez um erudito que passava à se embebedar:
- É bem fácil meu jovem , só pagar alguns contos numa
loja dessas aí que vendem sonhos e hipocrisias
Pois bem, fui lá e comprei
Até logo pois estarei voando eu , Jesus e Noel
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
A última parada antes da passagem
Vamos agrupar as placas
Vamos incendiar a passagem
Fazer dela cinza mera imagem
Deixar as luzes se encontrarem
E sumir , sumir , sumir
Senhores, ja estão armados
Um novo avanço
Uma teologia exemplificada
A inflamação dos egos
Estática , estática , estática
E eu balanço as minhas pernas
Percebo vagamente que passava um sonho
Uma igualdade, uma lógica , uma resposta
Era como se o peso do coração desse asas
E afastaria toda mecanização de almas
Mas como era sonho , se eu podia tocar sua façe?
Como eu poderia não estar envelhecendo e apodrecendo
Como eu queria não me importar com a respiração
E é só por uma meta , um traço ou uma análise
Que eu continuo aqui , pra poder sobreviver
E ouvir uma voz que me tira do transe
E me faz voar pra longe
Longe , longe, longe
E quando num último instante abro os meus olhos
Eu me vejo carregado por soldados
Eu ouço explosões e gritos desesperados
Eu sinto uma gelada chuva que me paralisa
Eu tenho sangue jorrando e um ferimento de bala
Dói , e muito , minha carne queima
E quando me vejo em conflito
Eu tinha uma paz
Eu tinha uma música
Eu tinha um sorriso
Eu tinha um amor
Agora sou um corpo carregado
Que vai se juntar na trincheira
E junto com uma carta
Anunciará um fim catalogado
Parte mais uma idéia
Que vai ser empacotada num caixa
Jogada num mar em nome do heroísmo
E afundar
Então vamos à guerra, ainda não terminou
Máquina
Vamos incendiar a passagem
Fazer dela cinza mera imagem
Deixar as luzes se encontrarem
E sumir , sumir , sumir
Senhores, ja estão armados
Um novo avanço
Uma teologia exemplificada
A inflamação dos egos
Estática , estática , estática
E eu balanço as minhas pernas
Percebo vagamente que passava um sonho
Uma igualdade, uma lógica , uma resposta
Era como se o peso do coração desse asas
E afastaria toda mecanização de almas
Mas como era sonho , se eu podia tocar sua façe?
Como eu poderia não estar envelhecendo e apodrecendo
Como eu queria não me importar com a respiração
E é só por uma meta , um traço ou uma análise
Que eu continuo aqui , pra poder sobreviver
E ouvir uma voz que me tira do transe
E me faz voar pra longe
Longe , longe, longe
E quando num último instante abro os meus olhos
Eu me vejo carregado por soldados
Eu ouço explosões e gritos desesperados
Eu sinto uma gelada chuva que me paralisa
Eu tenho sangue jorrando e um ferimento de bala
Dói , e muito , minha carne queima
E quando me vejo em conflito
Eu tinha uma paz
Eu tinha uma música
Eu tinha um sorriso
Eu tinha um amor
Agora sou um corpo carregado
Que vai se juntar na trincheira
E junto com uma carta
Anunciará um fim catalogado
Parte mais uma idéia
Que vai ser empacotada num caixa
Jogada num mar em nome do heroísmo
E afundar
Então vamos à guerra, ainda não terminou
Máquina
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Avançar/Produzir/Afetar/Construir?
Mais produção
Mais produção
Mais produção
Mais produção
A indústria deslancha
A fumaça embaraça o céu da primavera
Destrinchando a mente puritana
Consolidando o poder a qual quer se reafirmar
Recolonizar é preciso
A dominação caminha junto à engrenagens
Mais produção
Mais produção
Mais produção
Mais produção
Se talvez por meados de 1914
Houvesse uma pacata conversa?
Houvesse uma coerente distribuição?
Os pólos tomariam rumos diferentes
As idéias voltariam para uma outra vertente
Mas regidas sobre uma revolução eclesiástica
Que absorve os efeitos sociais durante séculos
A redivisão mundial foi feita
E será somente refeita, moldada
Transformada à prejuízo da massa
Fortalecida ao poder moderador
Que contrasta com uma utópica democracia
Mais corpos
Mais arquivos
Mais armas
Mais nada!
Talvez se encolhesse
Caminharia na mesma velocidade?
Talvez se esticasse
Caminharia na mesma integridade?
Mais produção
Mais produção
Mais produção
A indústria deslancha
A fumaça embaraça o céu da primavera
Destrinchando a mente puritana
Consolidando o poder a qual quer se reafirmar
Recolonizar é preciso
A dominação caminha junto à engrenagens
Mais produção
Mais produção
Mais produção
Mais produção
Se talvez por meados de 1914
Houvesse uma pacata conversa?
Houvesse uma coerente distribuição?
Os pólos tomariam rumos diferentes
As idéias voltariam para uma outra vertente
Mas regidas sobre uma revolução eclesiástica
Que absorve os efeitos sociais durante séculos
A redivisão mundial foi feita
E será somente refeita, moldada
Transformada à prejuízo da massa
Fortalecida ao poder moderador
Que contrasta com uma utópica democracia
Mais corpos
Mais arquivos
Mais armas
Mais nada!
Talvez se encolhesse
Caminharia na mesma velocidade?
Talvez se esticasse
Caminharia na mesma integridade?
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Toda relatividade na prática salvatória
Fizeram suas escolhas? Brigaram com os detalhes?
Me separe por favor , me isole desse terror
Eu vejo um senhor bem vestido , tinha uma bela gravata
Dizia palavras infalíveis
Parecia estar se sentindo na condição de Deus.
Já me roubaram a certeza do certo e errado
Desabo , acato , refaço , durmo sobre a lógica
Como se colocar acima do imbecil do óbvio?
Como usufruir de fantasia pra acalmar?
Como usar artifícios é a questão
É pesado ,e espanca as artérias de um coração
Calhou a tantos esse dom de inquietar o social
E prevaleçer à margem da moralidade
Enviar as cartas , analisar os sistemas
Nada convoca uma nova multidão
Tãopouco uma minoria pra me salvar
É caindo e desesperado pela resposta
Que absorvo todo prazer de perder
E alavanco um sorriso apático
Jamais serei herói
Jamais será herói
Jamais seremos heróis
O heroísmo em si, é um segmento
Ultrapassado/moderno
Combinado com as tendências individuais
Parabéns Soldado!
Me separe por favor , me isole desse terror
Eu vejo um senhor bem vestido , tinha uma bela gravata
Dizia palavras infalíveis
Parecia estar se sentindo na condição de Deus.
Já me roubaram a certeza do certo e errado
Desabo , acato , refaço , durmo sobre a lógica
Como se colocar acima do imbecil do óbvio?
Como usufruir de fantasia pra acalmar?
Como usar artifícios é a questão
É pesado ,e espanca as artérias de um coração
Calhou a tantos esse dom de inquietar o social
E prevaleçer à margem da moralidade
Enviar as cartas , analisar os sistemas
Nada convoca uma nova multidão
Tãopouco uma minoria pra me salvar
É caindo e desesperado pela resposta
Que absorvo todo prazer de perder
E alavanco um sorriso apático
Jamais serei herói
Jamais será herói
Jamais seremos heróis
O heroísmo em si, é um segmento
Ultrapassado/moderno
Combinado com as tendências individuais
Parabéns Soldado!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Vertentes que giram pro mesmo lado
Hoje, eu tenho uma mala, eu tenho uma faca
Eu tenho uma marca e mais o argumentos
De quem vê na expansão
Fuga orientada buscando sempre a razão
Hoje eu vejo no acaso, a formação do espaço
Alimentando o ato
De que basta analisar pra ver e perceber
Que a formação da idéia provém da derivação
Vão , vão em paz corpos em vão
E então? O que você fez aqui?
Eu tenho uma marca e mais o argumentos
De quem vê na expansão
Fuga orientada buscando sempre a razão
Hoje eu vejo no acaso, a formação do espaço
Alimentando o ato
De que basta analisar pra ver e perceber
Que a formação da idéia provém da derivação
Vão , vão em paz corpos em vão
E então? O que você fez aqui?
domingo, 16 de novembro de 2008
Destino
Pode até parecer contextual
Mas devia acatar mesmo que não pudesse
Uma ordem interplanetária
Dois maços de 50 versos de palavras
Provando do desespero da dúvida
Absorvendo as questões do óbvio
São chaves ligadas
São peças desmontadas
É um descaso formando outra figura na nuvem
E no ponto que se percebe
Uma fração de segundos
As passagens se sobressaindo umas às outras
Tijolos postos num caminho de expansão
E é estranho desvendar pedaços de vidas
Alinhar um sentimento com a intriga
De como as partes são praticadas
De como tudo se espairece
E não consigo entender o que realmente tem que se fazer
É feito luz divina
Cai sobre teus olhos e purifica
Puxa suas pernas e te apodreçe
Te deixa largado no ar
Amputando os planos
Invertendo tudo o que parecia coerente e divertido
Pesado sem um certo limite
Frustrado por saber que paira sempre a mesma pergunta
E sem saber que vai ter um fim
Dê-me um beijo , abraço e adeus
Nunca mais , Nunca mais
Prove ao contrário
De como essa brilhante tendência , não vale de nada
Me prove.
Mas devia acatar mesmo que não pudesse
Uma ordem interplanetária
Dois maços de 50 versos de palavras
Provando do desespero da dúvida
Absorvendo as questões do óbvio
São chaves ligadas
São peças desmontadas
É um descaso formando outra figura na nuvem
E no ponto que se percebe
Uma fração de segundos
As passagens se sobressaindo umas às outras
Tijolos postos num caminho de expansão
E é estranho desvendar pedaços de vidas
Alinhar um sentimento com a intriga
De como as partes são praticadas
De como tudo se espairece
E não consigo entender o que realmente tem que se fazer
É feito luz divina
Cai sobre teus olhos e purifica
Puxa suas pernas e te apodreçe
Te deixa largado no ar
Amputando os planos
Invertendo tudo o que parecia coerente e divertido
Pesado sem um certo limite
Frustrado por saber que paira sempre a mesma pergunta
E sem saber que vai ter um fim
Dê-me um beijo , abraço e adeus
Nunca mais , Nunca mais
Prove ao contrário
De como essa brilhante tendência , não vale de nada
Me prove.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Período de Transição
Basicamente , após adentrar ingenuamente as atmosferas relutantes e dimensões revitalizadoras,o momento em que se aprimora a sede de entender passa por uma sujeita metamorfose. É um vago espaço entre vida e morte, é algo incompreensível sem fazer um sentido casual em certos momentos. Dentre os 33 últimos pequenos e sucessivos projetos de manifestos, que coincidentemente batem com a idade em que Cristo parece ter morrido,dá ênfase a tentativa de repassar e rea-primorar conceitos e bases estruturais que sequer foram abaladas.
O que prioriza o dizer hoje são os mecanismos sociais, interligações e mobilidades, avanços e crenças, monopólios e distribuições asseguradas firmemente pelo capital que se locomove de
forma assombrosa, trazendo as demais derivações de fatos e acasos que acumulam a dúvida do ser humano , que o corrompe de forma consagrada , o que move uma metrópole e torna o ar
mais artificial.
Com isso tudo ainda é possível encontrar sentimento, ilusão e cotidiano o que vem sido apaticamente envolvido pelo individualismo o alavancar do ego em beneficio próprio,
a mecanização do pesamento e compostura de um arquivo falante.
O momento que se recria é a transição, as passagens por todos regimes liberais e conservadores, as inquietações sobre o prazer da crença o julgar de uma fé, as ciências favoráveis à uma
evolução , o forjar de doenças em nome do lucro, a caminhada ao espaço, falsa diplomacia entre
Estados independentes, relações de submissão e imperialismo, fome , desespero, agonia, segregações étnicas, remoto plano por paz e inclusive por
incrível que se pareça o amor como um todo.
Enfim o que se retrata em convenções e nunca é resolvido, a dúvida do ser humano.
- Pobre ser humano.
O que prioriza o dizer hoje são os mecanismos sociais, interligações e mobilidades, avanços e crenças, monopólios e distribuições asseguradas firmemente pelo capital que se locomove de
forma assombrosa, trazendo as demais derivações de fatos e acasos que acumulam a dúvida do ser humano , que o corrompe de forma consagrada , o que move uma metrópole e torna o ar
mais artificial.
Com isso tudo ainda é possível encontrar sentimento, ilusão e cotidiano o que vem sido apaticamente envolvido pelo individualismo o alavancar do ego em beneficio próprio,
a mecanização do pesamento e compostura de um arquivo falante.
O momento que se recria é a transição, as passagens por todos regimes liberais e conservadores, as inquietações sobre o prazer da crença o julgar de uma fé, as ciências favoráveis à uma
evolução , o forjar de doenças em nome do lucro, a caminhada ao espaço, falsa diplomacia entre
Estados independentes, relações de submissão e imperialismo, fome , desespero, agonia, segregações étnicas, remoto plano por paz e inclusive por
incrível que se pareça o amor como um todo.
Enfim o que se retrata em convenções e nunca é resolvido, a dúvida do ser humano.
- Pobre ser humano.
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