beach

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Eis aqui , baralho sepultado por terras

Chega , praga
Prega pé no taco
Jorra sangue
Sacode , terra
Inventa palavra no ato
Voa fraco

Ter , ter , ter , ter , ter , ter
Vim no mar com trem das 7
Capitaias , lisonjeados
Heritários do velho continente

Vou , te assissinar falso paladinho
Beber teu ouro todo e secar meu fígado

E onde tem rima?
E onde tem rima?
E quem vai cadenciar?

Fincar uma bandeira na nuca de uma forasteira
Ver as raízes latidas por um cão insuportável

Não , não ...... mas não

. me
deixa


pensar.


solenemente dedicado a qualquer sujeitinho feliz
: no meio
, da podre

semana que começa com ...

. me deixa

começa
começa e explora

o pedaço que nunca
!valeu

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Colina atormentada

Luzes
Fumaça
Frio
Ruído
Distorções
Barulho
Confusão
Falta de lucidez
Sorriso
Explosões
Cósmica
Chão

E o que eu devo explicar depois?
Se não for aprovado nesses encaixes?
Na verdade lavamos a alma
Por conseguir ensurdecer a normalidade

Vá pra teu inferno , só
E me deixe saborerar desse caos

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Fraco

Tão fraco como o pó que sobrou no ar
Tão fraco como o querosene que acumulou em minhas narinas
Flexível , inerte , pulsante , mais que marcante
Os passos do relógio nessa agonizante sala
Mas vejo o revertério e tudo se espairando no ar
Com a penumbra que solenemente se afasta
E outro peso corta minha garganta
Os ponteiros caminham tão rápido
Que absorvo uma overdose de palavras
E ela tinha frases tão marcadas
Que não me deixava voltar
Mas o que podia ser de uma seção de retalhamentos
Sem meu sucesso pra servir de palestra
Mas o que aconteceu?
Não sei
bem eu nunca soube.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Combustão

Cheiro de gasolina quente
Não sei se vomito
Ou se taco em meu corpo
Pra aliviar minha alma

São diversas hipóteses
Assolando meu crânio
São diversos dias
Sorrindo apertado

É só meu coração que bate mais rápido
É só um acelerar totalamente fraco
Pronto pra explodir
As mil faces de desencontros

Não vou pedir mais perdão
Não vou pedir mais perdão
Pra quem eu deveria suplicar
Segue me matando ferozmente

Mais um soldado largado
Sua medalha quebrada
Diz que tanto me valhe
Mais um crime passional

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O que aprentava ser uma noite tediosa

O planejar de simples passos numa rudimentar cadeia
Cadeia que sufoca cada passagem de ar limitante e delirante
Estamos isolados, luzes apagadas e determine seu desespero
Pois aqui o som que ecoa te fará rir e ir somente avante

Meus jogos viciantes com a morte
Que visita minha porta para uma conversa casual
Que simplesmente me causa medo e desconforto
Mas é de sorrisos que estamos falando

Hoje a fumaça se prolonga por mais tempo
As respostas se disfarçam em caixinhas de cores
Todas tão repetitivas , tão cansativas
Que prefiro rolar o chão e ouvir o que o ruído tem a me dizer

Calculos periféricos
Sistemas examinados
Frases formadas
Doenças exageradas
Troca de favores
Gênio da lâmpada
Cheiro de flor podre
Aparições cômicas
Continuadade da rotatividade
Percepção da arte divina

Que somente estar alheio a tanto conformismo
E palavras montadas pra se dizer à cada desgraça
Por que não rir? Gargalhar até brotar sangue
E advinhar que apenas tudo está errado
Apenas tudo , apenas mesmo , só
Não nesse quadro tão pessoal
Mas acima e amontoado
Da mediocridade acelerada
Passo para o sucesso
Tudo;

terça-feira, 14 de abril de 2009

Você , tão Radiante

Apenas um quadro tão impessoal e surreal
Que foi consternar minha pacata vida.

Por você
Que eu alimentei os ócios de meu estático coração
Por você
Que eu aprendi algumas razões bestas de amar
Por você
Acelerei todo processo de batimentos regionais de minha alma
Por você
Pude achar que estava voando e tão à par de tanta demagogia

Nos instantes de mais alguns 5 invernos
Outros dizeres registrados num diário
Arquivados pelo simples zelar
De querer ter alguém pra catálogo
E somente só.

Por você
Inusitado uma carcaça de palhaço , alegre e feliz
Por você
Corrigi todos os erros que devia ter abraçado
Por você
Alimentei uma ilusão feito uma epopéia
Por você
Abatia meu dizer a cada telefonema

Com o receio de agir
Por achar que aspirava a melhor condição
Acabam de bater à minha porta a verdade e desprezo
E um laço do que representei todo esse tempo
E somente só.

Por você
Amei como qualquer ingênuo amaria
Por você
Planejei as melhores saídas de sobrevivências
Por você
Aprendi a te eliminar e te querer pendurada ao pescoço
Por você
Acumulei meu ego pra te achar tão imbecil e fútil
Por você
Pouco me importa seus afagos e só quero que te usem
Por você
Quero que sintas as dores que sinto das mais ocasiões

E para você
Construí o mais belo e lendário ódio
Com lindas palavras de desafeto
E pura arrogância
Pois assim nivelaremos tudo o que está a declinar
Meu desespero e sua fajuta arte de desfilar um sorriso

Irão colidir-se , junto à minha vontade de te fazer sumir
Vá em paz ,para os maiores conflitos que te perturbam
E tenha uma linda noite de caos
Ao olhar o céu lembre-se de uma última estrela
E veja ela desabando ao seu ar
Tão mesquinho e inútil

E somente só

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Dor

Que tal dirigirmos a noite toda?
Sentir a dor nas pernas e o vento bilateral

Das mais derivadas funções e ofícios que recebem

Eu queria ter dó de ti dor
Me sentir tão impessoal e imperativo
Feito o maior dos burocratas
Mas me vejo tão fraco
Esvaziando cada simples conduta
Explorando as melhores formas de desespero

Dor
Que chega sem avisar e gruda feito massa
Dor
Que nos faz pensar que não seremos nada
Dor
Que desatinou meu peito ao início do abismo

Os maiores pensantes sentiram dor , uma imensa dor
Que não tiveram coragem de ligar para o próximo
E desaguar tudo feito tempestade
Estavam tão intactos feito a luz que nos condena
A esmigalhar todos caminhos
Sobrepostos como analgésicos temporários
E apenas uma volta em Greenwich
Para ver que ela continua ali agarrada à sua desgraça

Recebo esta carta com maior desprazer e compaixão
Aos doentes de dor que querem me falar
Que ela não afeta só em si o corpo
Mas uma alma perturbada por ligeiros espaços de verdade

E que tal dirigirmos a noite toda?
Sentir as ferragens e o asfalto nos estampando

Como cura à esta solene doença .