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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Catálogo , vivências , de quem vai se repartir

Ela morreu na infecção do tempo
Tempo , tempo , tempo , tempo
Drenando toda demasiada palavra
Irrigando o mais sólido ar

Pra se passar por seu próprio fantasma.
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Agora está perdido , revigorado
Se contextualizando com todas
Luzes do consumismo
E arquivando na arte
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Desculpa para a prisão confortante de super-inutilidades.
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Deu no noticiário
Mais uma vítima
Mais uma discórdia
Mais uma inércia
Ela paga pra assistir
Paga pra ver as cores
Sonhos e ênfases
Mas vive de uma apatia
Que pra si só , dói tanto
Que pares ordenados
E ciências exatas
só vão soprar
O que ainda se expõe no mesmo
Ar de vintém
E mitologias , surgirão
Arquivadas em documentos
Permanentes
Ouro

sábado, 11 de julho de 2009

Na parada.

Hoje.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Eu vou cair no meio de babilônia

Estudar todos os efeitos retógrados que ela causa

Perceber que lutando vagamente
Sou incapaz de sucumbir a cada pedaço

Do bom dia ?

Mas que dia ?
Ironia?
Coser minha cefálica
à análise
Por macro-profetas
Ensinando feito DIPLOMATAS.


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX





QUE O QUE MATA É A CARCERAGEM DO ÓCIO
DE PADECER DESTA INSANIDADE
DE NEM SABER SEQUER SE MOVIMENTAR
NÃO PARECE MAS ESTAMOS GRITANDO
gritando]
gritando]
gritando]
gritando]

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Foi fundo pra você?
Foi profundo mesmo?
Quantas alegorias agora , agora e mais agora
Desatinam à desfilar em tua cabeça
Pobre escravo da fantasia rotineira
De estar tão agarrado ao pavimento
Comendo dessa fruta em cada instante

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx




Que caiu
iu
ui
iiiiiiii
ah. bom dia"

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mesmos movimentos

Era como se coubesse numa caixa de retalhos .




+++++++++++++++++++
+++++++++++++++++++





" ... Fica fácil de se adivinhar
Quando tudo parece programado
Catalogado, arquivado .
Cada passo e movimento
Me sinto um profeta , redescobrindo
Cada falsa fita de ação
Nesse filme tão arruinado
Pelo simples zelar pra sim
E esquecer de compartilhar
E tudo gira , vira hora
Nesse relógio de bondade
Aliviando convidados extras
E ainda fica fácil de adivinhar
Com toda essa filosofia besta
De querer bem para o que já está apodrecido
Flor que nasce aos corpos
Suprimidos pela falta de memória... "

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Foi hoje , eu não sei , quem sou e serei.

Me deram papéis e informações
Comi.
Me deram conselhos e auto-elevação
Cuspi.
Com todo resto fiz minha vitamina
"SANGUINÁRIA"
Mas que moral e hombridade
Portar-se feito um Paladino
Poder e sabedoria

conselho.;;,

Eu já nem me lembro
Qual foi mesmo o propósito
Sei que quer socar meus ouvidos
Até me banhar no sangue
Lindo , Lindo.

Digno de palmas :
Clap!
Eu já nem sei quem eu sou
Não sei como me tornei um de vocês
Sendo que daqui nós .
Representamos tantos eles
Que o santo pecado esta afiado nesta espada

que trilha , roda , amanhece .
todo o prazer de à cada dia
acordar
com a cruz no pescoço

Bem

Eu não sou ninguém
Tão melhor quanto vocês

logo , jogo-me no balanço dessa distorção
No meu largo e velho buraco.

do isolamento.





terça-feira, 30 de junho de 2009

Óbvio

" Foi tão óbvio quanto à Quimera
que se despedaçou em três escalpos
nítido , reluzente , o que fostes de
certa vontade calhar ao colapso
cada pedacinho de nota , caiu
só tinha de exibir o semblante
da derrota , por ser tão óbvia
validar todos os riscos
por armar na omissão
a passagem para outro sepultamento
vem com tudo , devastando o ar
o alegre sabor de ser óbvio
cais da realidade ... "

Não temas ao que virá , pois à ti a saudade será grande
Sucumbir o vasto campo de palavras
Nesse céu de areia que com água
Fica tão concreto quanto lama .

Dentro de nós;

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A carta que deixei em meu espelho

Não quis me registrar um nome , uma identidade
Apenas me passava um olhar passível
Somente do desespero
Soube como me enumerar cada palavra , cada singela frase
Daí começa o que veio à me dizer

Cada caso como seu particular
Detém de tanta negatividade
Circulando a cada mesmiçe
De meus atos focados na fuga
Dos reais braços do pavimento;

Ele só me disse que por causa do amor
Ele deixou de ver Deus e Jesus aos beijos sagrados
Ele deixou de temer o próprio Diabo
Ele deixou de sentir o que há na vida
Deixou de transpirar cada sorrisinho covarde inalado

E passou a apodrecer no esquecimento
Passou à amar o isolamento
Num caso tão tórrido e épico
Que seus olhos ficam tortos à cada passe

Começou a colocar culpa no devaneio de destino
Começou a ter desespero com cada coincidência
Começou a furar o espaço passional
Lamentando se graduar no desprezo

E a cada instante que tudo se diferencia
Ao seu propósito de deixar mais um projeto material
Surge mais uma menina , tão legal
Pra lhe causar o mesmo receio de tentar amar novamente
De tentar ser tão poético e utópico
De querer fragmentar o mais belo ódio
Pra puxar da menor fenda , o beijo.

Mas não...

Não. Não . Não .

Por culpa da merdinha de amor que alimentou
Sobre as 5 primaveras passadas
Não consegue sequer dizer pra que veio
Não tem mais a coragem categórica
De dizer ao novo amor , que só espera um beijo e nada mais

Por essa bosta inventada , que ele não consegue mais viver
Por esse adjetivo tão abstrato , que ele não consegue tocar
Por esse conceito tão besta.
Por essa invenção tão suja de amor
Baseada na caracterização

Ele me incinera ali mesmo
Me faz arder nas chamas
Justo eu , o lado passional
Que lhe dava as esperanças de um belo final feliz.

- " Levanto-me juntamente , ainda que em chamas e vejo , por incrível que possa parecer, eu mesmo frente ao meu espelho, abraçado à duas vertentes que estão girando para o mesmo lado, ódio e objetivo , sim ! E eu ali queimado não passo de um projeto abandonado , avaliando seriamente de que a causa dessa úlcera carnal , não passa da mesma hipótese de minha pessoa. Que já vê na solidão o próximo passo de quebrar o vidro e comer os cacos da discórdia de uma odisséia tão patética e sem explicação. "

Faz pra ti , meus ventos e votos de paz
Como sentar em um rudimentar banco
E arquivar as mais belas conversas
E ver o último pássaro sucumbir
O voo fatal , e de cima cair
Fatalizando junto ao corpo

ACIDENTE , COMPLEXO , REMOÇÃO , PARTITURA , COVA
lágrima , alívio
jaz;;;;;;;;;;;;;;;;

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Diálogo Secundário e Entrada no 2º mundo do sono? , sobre a estilosa vida de Adam Mayfields

Comecei há um tempo atrás relatar minha vida em alguns pequenos fatos, tais estes como o mero sentido de aborrecer minha rotina com toda sagacidade de vida que possuo. Sou bem remunerado, um mero vencedor na linguagem moral e hipócrita, posso esbanjar meu material e trazer capachos para babar minhas enrugadas bolas. Mas estranhamente parei de sentir prazer em reais movimentos, pode ser que seja tarde demais, mas hoje em dia busco algo mais abstracto, não como sujeitos filosóficos e psuedo-nomeadores da paranóia , pode parecer forjado mas foi espontâneo.

" Hoje , uma tarde solene, começo novamente à relatar as experiências sociais que tive em uma caminhada passional pelos movimentos das frases, meu coração começa a bater mais devagar, é possível ouvir a cada passo um tambor e um ritmo retalhante de música que essa parte de meu corpo executa. Eu sei aí que já estou morto , minha vista cai numa vistosa penumbra e daí em diante não sei bem exactamente o que vai acontecer ... sei que estou falho demais pra adjectivar qualquer instante à se sentir em minha nobre e cobiçada matéria ! "

Porém, agora é fácil dizer aonde estou , o cenário é basicamente semelhante ao qual estava no prédio de uma consulta psiquiátrica . Mas dessa vez , estamos no telhado , tomando altos goles de um escocês , com pitadas alemães , coisa minha eu sei . Fatalmente me levanto e consigo puxar pra mim uma aurora intragável . - Fácil , me jogo, como toda cena de filme deprê e caio para o nada , e pra mim eu já estava morto.

E é quando percebo que estou flutuando sem razão num vago espaço de palavras, aonde nem me importa mais o que senti lá trás e o que vem ser minha frente , já não é tão concreto quanto pensava e bem que ainda estou em um segundo estágio de um seguimento de uma pílula de valium ;

De cima num céu , tão purpuro que fora o semblante de Esmeralda, vejo-me feito uma bebê inútil , agachado , retraído , comprido feita a forma que tomei .

Acordo com um tapa bem dado , e ainda não sei aonde estou ."