As pessoas me disseram que a aurora não passou
de mera alucinação , você faz a menor idéia ?
...
- Talvez por desvio de neurônio
- Talvez por incompetência de potência
- E o ligamento rompido , esfarela-se no ar
---
uma companhia , estrada , desespero e vida
o neon que por trás da falsa imagem , presta
pra esclarecer momentos entrelaçados
pelo descaso de pertencer o momento errado
e hora solenemente errada;
um desprezo, um sonho , qualquer um mesmo
repetidamente eles acontecem , um pior que o outro
são feito vertigens alucinadas , "esteriotipadas"
pra acender o incenso , sem senso comum
comunidade estagnada;
- - -
desejo , a esmo , qualquer beleza
qualquer 'adjetivação' dos singulares impessoais
o alto da colina reformulado em vulcão
espelhos , devaneios , e corpos um dentro no outro
eu quero uma supernova , uma nova
desejo tanto parar o múltiplo sonho
e me jogar do barranco da verdade
pois de lá se vê a queda...
;
As pessoas me disseram que a alucinação
não passou de breve aurora....
Você ainda faz idéia ? faz mesmo idéia
do que isso pode significar
...
- Talvez por crença a coisa dissipou
- Talvez por disputa o ego apareceu
- E o laço rompido , é um corpo espatifado
... no chão --- são
... tão vão --- estão
... quanto --- inumeros
... versos --- cegos
... mortos --- assim
... pela --- dor da >>
... insatisfação
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Novos acordes
Drama , grana
vazio , cabeça
insônia , angústia
embrulha-pacote
mentira-psicografada
espirítos em minha sala
.
venha você assistir comigo
o espetáculo; terror / imaginário
.
ainda assim que tais podres ou pobres
almas ainda que assim , só desfilassem
pra preencher de plasma a minha sala
e tornar minha visão em alta definição
mas não , é sempre não
sempre a hora errada e o local errado
---
a dis/puta/ ainda range os dentes pra mim
toda frágil madrugada é o mesmo som
o ladrilho retorcido com arranhões no crânio
começo a tomar novo ódio por tudo
o que já me fez bem . bem? além
.
Dito cujo , personificado a razão de massa
dai me forças pra ser um "vencedor"
dentro das aspas da vida cética , patética
sobreviveremos como credores
com prazo fixo e taxação composta
amortizaremos os bens duráveis
e definharemos o excesso
dai me forças pra auxiliar administrativo
tudo bem no diminutivo
brindar no branco estático do marfim
enfiar no peito 5 ou 6 facas
pra marcar 5 ou 6 estrelas
e dizer que tenho orgulho disso
soar pesado como o barulho
e uma carta de suicídio
largada na gaveta de músicas
---
vazio , cabeça
insônia , angústia
embrulha-pacote
mentira-psicografada
espirítos em minha sala
.
venha você assistir comigo
o espetáculo; terror / imaginário
.
ainda assim que tais podres ou pobres
almas ainda que assim , só desfilassem
pra preencher de plasma a minha sala
e tornar minha visão em alta definição
mas não , é sempre não
sempre a hora errada e o local errado
---
a dis/puta/ ainda range os dentes pra mim
toda frágil madrugada é o mesmo som
o ladrilho retorcido com arranhões no crânio
começo a tomar novo ódio por tudo
o que já me fez bem . bem? além
.
Dito cujo , personificado a razão de massa
dai me forças pra ser um "vencedor"
dentro das aspas da vida cética , patética
sobreviveremos como credores
com prazo fixo e taxação composta
amortizaremos os bens duráveis
e definharemos o excesso
dai me forças pra auxiliar administrativo
tudo bem no diminutivo
brindar no branco estático do marfim
enfiar no peito 5 ou 6 facas
pra marcar 5 ou 6 estrelas
e dizer que tenho orgulho disso
soar pesado como o barulho
e uma carta de suicídio
largada na gaveta de músicas
---
Que novos acordes te façam sentir dor
horror e rima transferida em licença poética
que continue soando pesado como o barulho
que continue te pesando e afundando
na lama do pavimento
traga-lhe ódio e distúrbio
sintonizo o delay
e finjo que nunca existiu
e que daqui pra frente
é destruir e criar
odiar e explodir
ah ... mundo
ah ... burro
como fostes e sempre será/;
segunda-feira, 12 de abril de 2010
O passo depois da porta
o nascimento , útero rompido
fusível e feto marcado
filas demarcadas na apreciação
do ar bilateral , do tempo vivido
dentro do pote nuclear , orientado
de periculosidade , a criatura
se desenvolve;
_ _ _...
duas pinças eletricamente ligadas
à cabeça , instaurando o nível de psiquiatria
diagnóstico analógico , luz vermelha acesa
fósforo , calcio , potássio , metano
e muito enlatado pra convencimento
a terceira pessoa do imperativo
já soou no auto-mecânico-fala-bravemente
não sabe exatamente resumir
o brilho dos olhos
e quando um fio rompeu-se
///
necessita-se estar ocupado
pra necessariamente ser exato
necessita ser exato
pra exatamente estar ao lado
lado inverso do espelho
o mesmo , insubstituível
fissuras nascem orgânicamente
vozes dilatam na espessura geométrica
o quadro da família , toda fita
rompeu , a fincada felicidade fotografada
embebedou-se de caos progamático
rompida , falida , esteriotipada
e me faz achar graça , essas fissuras
pois é , me dá graça essas migalhas
me dá da graça
essa desgraça
...
morra assim que lentamente
e veja os espaços datilografados
da plenitude , hidrogenada
humanóide , o processo de viver
exposto pateticamente
pra quem já deu um passo , à frente
da porta , do cronograma
morra assim que lentamente
lenta , entra em mente
seu ar da desgraça
fusível e feto marcado
filas demarcadas na apreciação
do ar bilateral , do tempo vivido
dentro do pote nuclear , orientado
de periculosidade , a criatura
se desenvolve;
_ _ _...
duas pinças eletricamente ligadas
à cabeça , instaurando o nível de psiquiatria
diagnóstico analógico , luz vermelha acesa
fósforo , calcio , potássio , metano
e muito enlatado pra convencimento
a terceira pessoa do imperativo
já soou no auto-mecânico-fala-bravemente
não sabe exatamente resumir
o brilho dos olhos
e quando um fio rompeu-se
///
necessita-se estar ocupado
pra necessariamente ser exato
necessita ser exato
pra exatamente estar ao lado
lado inverso do espelho
o mesmo , insubstituível
fissuras nascem orgânicamente
vozes dilatam na espessura geométrica
o quadro da família , toda fita
rompeu , a fincada felicidade fotografada
embebedou-se de caos progamático
rompida , falida , esteriotipada
e me faz achar graça , essas fissuras
pois é , me dá graça essas migalhas
me dá da graça
essa desgraça
...
morra assim que lentamente
e veja os espaços datilografados
da plenitude , hidrogenada
humanóide , o processo de viver
exposto pateticamente
pra quem já deu um passo , à frente
da porta , do cronograma
morra assim que lentamente
lenta , entra em mente
seu ar da desgraça
quarta-feira, 7 de abril de 2010
100 caixas e 700 decibéis
100 caixas , desabitadas.
sem conteúdo fiel
mentiras criptografadas
e um monte de matéria orgânica
só pra desambiguação
700 decibéis atômicos
estou ficando burro
o processo da explosão é reverso
escorro pelo ralo
pra me juntar a água , que rompe a parede
epopéias cotidianas e um buraco na cabeça
espiríto congênito , sacrifício pago
remarcada a ciência de parecer , inanimado
percepções que afundam a visão , numa esfera
super-lógica , intra-corporal , projecionismo
o passo torto , todo sobre pavimento
o sinal marcado no vermelho , e torção de tornozelo
neurônios esgotados , o receio de enxergar a frente
são tantos amores , são tantos amores
e a brisa quente que o carburador joga
esqueço completamente pra que vim
completamente , a mente se torna
um espaço , opaco e vazio
pronta pra ser maquinada
(...)
insisto
envio
reflito
fico
re-insisto
desisto
confisco
ter - insisto
oscilo
vivo
vazio
lixo. . /
sem conteúdo fiel
mentiras criptografadas
e um monte de matéria orgânica
só pra desambiguação
700 decibéis atômicos
estou ficando burro
o processo da explosão é reverso
escorro pelo ralo
pra me juntar a água , que rompe a parede
epopéias cotidianas e um buraco na cabeça
espiríto congênito , sacrifício pago
remarcada a ciência de parecer , inanimado
percepções que afundam a visão , numa esfera
super-lógica , intra-corporal , projecionismo
o passo torto , todo sobre pavimento
o sinal marcado no vermelho , e torção de tornozelo
neurônios esgotados , o receio de enxergar a frente
são tantos amores , são tantos amores
e a brisa quente que o carburador joga
esqueço completamente pra que vim
completamente , a mente se torna
um espaço , opaco e vazio
pronta pra ser maquinada
(...)
insisto
envio
reflito
fico
re-insisto
desisto
confisco
ter - insisto
oscilo
vivo
vazio
lixo. . /
terça-feira, 30 de março de 2010
Eu e a Quimera ( por ser , era )
Fixei os olhos demasiadamente na Quimera
Desprezei todo o resto em volta
A música e orquestra , a falha e besta
Fez-me evaporar no ar, de tanto ódio
De tanto mono-óxido , de tanto ácido
És lúcido , por ser pra três imundos
O luto , que desabou os olhos
Já não me serve mais
Toda projeção corporal , fotografada
E tanto escrita , finjo que nunca existiu
Desprezo todo o resto em volta
Pra dar cabo ao espaço em branco
Jamais inalterado.
...
É pelo jardim verde que brota a dor
É pelo devaneio desfocado que ilumina
As prateleiras , sempre fragmentadas
As filas e corredores , inundados e eternizados
Distorções embrionárias , nascentes equivocadas
Palavras desperdiçadas , reciclagem atordoada
A meta , sobre o acaso da aprovação
Os fios d 'água feito leve cabelo , furtam nós
Desenvolvem subliminar passagem
Desenvolvem um corpo a sucumbir
O pretérito imperfeito , longe por si só mais equi/distante
Da megalomania do meridiano, anos após desando
Pra saber e salvar , que aquela imagem
Nunca existiu , e pouco me importa se fica ali
...
Desprezei todo o resto em volta
A música e orquestra , a falha e besta
Fez-me evaporar no ar, de tanto ódio
De tanto mono-óxido , de tanto ácido
És lúcido , por ser pra três imundos
O luto , que desabou os olhos
Já não me serve mais
Toda projeção corporal , fotografada
E tanto escrita , finjo que nunca existiu
Desprezo todo o resto em volta
Pra dar cabo ao espaço em branco
Jamais inalterado.
...
É pelo jardim verde que brota a dor
É pelo devaneio desfocado que ilumina
As prateleiras , sempre fragmentadas
As filas e corredores , inundados e eternizados
Distorções embrionárias , nascentes equivocadas
Palavras desperdiçadas , reciclagem atordoada
A meta , sobre o acaso da aprovação
Os fios d 'água feito leve cabelo , furtam nós
Desenvolvem subliminar passagem
Desenvolvem um corpo a sucumbir
O pretérito imperfeito , longe por si só mais equi/distante
Da megalomania do meridiano, anos após desando
Pra saber e salvar , que aquela imagem
Nunca existiu , e pouco me importa se fica ali
...
Continuo a fixar os olhos na quimera
e desprezar todo o resto;
quarta-feira, 24 de março de 2010
É pouco mesmo
Queria que soubessem
da fita métrica falhada e lançada
feito algema nos pés , arrastam-se
por milhas e milhas, na aposta , certeza , que seja;
como se cada redução de idéia
vem com uma relativa-falsa-hipótese
hipotecada-hipócrita-criptografada
fardo , pra evacuar a falta de espaço
seja o erro na tecla , seja assim estar na era
tem um avalista que insiste em me mostrar
as frases tão imbecis, dos meus laços
sinceramente sou obrigado a assistir tudo
mas ainda tem pra onde correr?
você tem o controle ?
_
_
até dois outonos atrás
o sol não ardia tanto
a violeta era silhueta , da mesma
fada madrinha que atravessou
a vara de conda-corão
nas minhas costas
voa sangue da colina
ferida pelo desmata-amarelo-vento/mento
pigmentações que fazem disso
outro quadro pra análise super-clichê
e até dois estalos atrás
o sol não ardia tanto
éramos pseudo-estáticos-revolucionários
parece que a panela de pressão derreteu
toda fraca idéia
e começou a dar erro na tecla de espaço
e ainda queria que soubesse
que pouco me importa
é pouco mesmo.
da fita métrica falhada e lançada
feito algema nos pés , arrastam-se
por milhas e milhas, na aposta , certeza , que seja;
como se cada redução de idéia
vem com uma relativa-falsa-hipótese
hipotecada-hipócrita-criptografada
fardo , pra evacuar a falta de espaço
seja o erro na tecla , seja assim estar na era
tem um avalista que insiste em me mostrar
as frases tão imbecis, dos meus laços
sinceramente sou obrigado a assistir tudo
mas ainda tem pra onde correr?
você tem o controle ?
_
_
até dois outonos atrás
o sol não ardia tanto
a violeta era silhueta , da mesma
fada madrinha que atravessou
a vara de conda-corão
nas minhas costas
voa sangue da colina
ferida pelo desmata-amarelo-vento/mento
pigmentações que fazem disso
outro quadro pra análise super-clichê
e até dois estalos atrás
o sol não ardia tanto
éramos pseudo-estáticos-revolucionários
parece que a panela de pressão derreteu
toda fraca idéia
e começou a dar erro na tecla de espaço
e ainda queria que soubesse
que pouco me importa
é pouco mesmo.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Auto enforcamento (difusa conclusão)
E daquela mesma pressa de tentar aparecer
só pra ver aquele sol morrer
eles correram , reviveram , a luminosidade
o pescador se engasga com seu próprio anzol
em prol da razão biologicamente incorreta
dá água que o feixe verde de luz
entorta o peixe , transforma em diabo
o fruto e o musgo , servem-se
da osmose numa sala branca
trocada por risos , uma montanha russa
vem massificando agonia , toda relatada
expressa num quadro de tinta pigmentada
de sangue e coragem , fajuta por si realidade
depois que a água reencarna
tem muito mofo pra se sujar
...
só pra ver aquele sol morrer
eles correram , reviveram , a luminosidade
o pescador se engasga com seu próprio anzol
em prol da razão biologicamente incorreta
dá água que o feixe verde de luz
entorta o peixe , transforma em diabo
o fruto e o musgo , servem-se
da osmose numa sala branca
trocada por risos , uma montanha russa
vem massificando agonia , toda relatada
expressa num quadro de tinta pigmentada
de sangue e coragem , fajuta por si realidade
depois que a água reencarna
tem muito mofo pra se sujar
...
só pra alguém , continuar aquém
e odiar
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