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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Destruidor celestial da terra pt 1.

o mal me encontrou
a parcela , morou
no logradouro da vida
onde o sorriso valeu-me
queda.

peso o coração na balança da despedida
e vejo o desperdício que me fornece
dar o sangue à vocês
auto-afirma-dores
do ego em rumo distinto

cortei minha asas como sacrifício
afundei-me no ódio pra ter o benefício
da vingança , pra te matar
esperança , pra me vingar
tolerância

eis aqui o primeiro passo!
te invoco destruidor celestial da terra
te invoco no ócio pra meu possuir
e de mim fazer teu hospedeiro
pra destruir
apague tudo
o que as peças do sistema
deixa a hipocrisia cuspir
deixa cego sorrir
pra assim apagar o sol
e destruir!

DESTRUA TUDO!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Deletar

deletar todos os vestígios que as conexões e laços tremeram
apagar o caminho traçado até aqui
vingar-me do óbvio e do acaso
deletar todos os laços
deletar todas as conexões
propagadas pela placa-vida-mãe
onde meu berço será o esquecimento
agora sim é pra valer
agora sim é ódio
agora sim é o poder

esse é o caminho , vá fundo

sábado, 14 de maio de 2011

12 de Maio de 2011 ( teenage-fanclub )

se o nexo do dos dias caíssem
como as gotas falidas do céu
as melodias ecoadas sobre os irmãos
felizes , pulando , cantando , sorrindo

- se abraçando na maestria do passado
- que revigorou aquela velha vida
- que pra nós não teve sequer despedida

se a dor e ressaca do dia seguinte , não valem mais
não vedaram o sabor da vitória no amanhã
te assistir lavou minha alma , ter aquilo
fixado nos meu olhos , junto as lágrimas
junto à nós , junta tudo , junta o mundo
que culminou ali a esfera
a espera , se fez valer irmãos!

já que agora é a boa saudade
não sofrida , é mais aquela lembrança
que te faz arrepiar e sorrir
socorrer , o que está prestes a cair
obrigado Norman
obrigado Gerrard
obrigado Raymond
obrigado TEENAGE FANCLUB!

prometo que não olharei mais pra trás
naquele espaço vazio!
obrigado irmão!
até mais!

=]

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A cidade e o isolado

Hoje , noto , mente , "[ório]"
que quero explodir o sol
que quero me esconder
que quero olhar pra baixo
pra ver se para de crescer
pra ver se para de doer

enquanto a latitude do efeito horizontal
faz a caminhada mais cansativa
enquanto a menina foge
enquanto o banco fica vazio
enquanto ao olhar com pré-conceito
por ser de-formado-em-reformada
casca casa corporal

as pessoas copiam umas as outras
ladrilham-se de forma semelhante
pra não perder o respeito em outra faixa
do mini-mundo , da roda dissipadora
da segregação -0 - cega nação
da dor dos puros de coração

só estou olhando pro chão
não quero te roubar
não quero te beijar
não queria me importar
só queria me esconder
perder
perder
perder
perder
perder
NÃO;

domingo, 27 de março de 2011

Conexões

pra re-inventar
a memória falida
os poucos
dias
vida

pra relembrar a minha derrota
sorria
aos poucos
memória
ainda

pra re-integrar a meta
sem saída
sem saída
que ainda assim deuses
explicarão em desespero pra seus fiéis

morderão os abraços
e a outrora assumida
falta de conexão
pra ainda assim
acabar no chão

como o falido amigo que vos fala
como o fodido inimigo que se torna
como o nada que surgiu
de conexões

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aurora

tenha se dito , que tudo parecia diferente
que tudo havia amadurecido
que os muros se colidiram
que a vida embaraçou outro acaso
pra eu permanecer parado
olhando o céu
enquanto tudo a minha volta
movimenta-se de forma dolorida

e vocês , meus pequenos laços
são tão descartáveis que me dá raiva
de sorrir pra suas caras como
se nada tivesse
acontecido
indo pro céu , meu corpo trava na aurora
e de lá explode
e de lá me lava a máquina
e de lá me mostra

que os sentimentos não mudaram
que as pessoas não mudaram
que as fotografias não mudaram
e seus pensamentos só pioraram
no simples eixo da inflamação
do horror que calhou
ficar ali parado
vendo o meu coração doer
sorriso desesperado
que finda na aurora
que limita só pra mim
o esquecimento

terça-feira, 8 de março de 2011

Apagado

saber que tanto dói pra você
mais que a lucidez , mais que esmo
de estar prendido no nexo invertido
mais que estar aquém da água
que desenvolve do céu

gotas em organismos vivos
como lágrimas puras
como ódio em vertigem
como o mito do elogio
pra fazer do divino o leito pra quem quer mais

pra fazer de tudo algo errado
de que eu não queria estar aqui
pra poder depois me desculpar
pra poder depois não me apegar

e apagar...

não me conheça
não me encante
não elogie
não flutue
não me chame
não perca
o lapso da razão dos mesmos termos
envolvidos pela incineração do sentimento
eu nem te conheço afinal das contas
eu nem me conheço no fim da cidade

ainda assim , apagado
peço desculpas
por ainda estar aqui
tentando conhecer o ruído
que outrora
nem aurora
faz de aqui
o agrado
[apagado/