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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Eu vi um novo mundo caindo

eu vi um novo mundo caindo
pois eu não queria te ter caindo
dentro da artéria mais fraca
de meu coração difundido
em matéria prima pra série comunal
que desfila da perimetral da repetição
do caos e destruição

eu vi um novo mundo caindo
por que eu queria te ter comigo
mas o rumo além infinito
provou-me quão difícil é te amar
e provar que as estrelas colocadas
fazem parte do meu último desenho
último

queria chorar no desabafo do concreto
ver de uma pedra que a vida vai fazer sentido
e agradecer a força maior pela delonga espera
pois sem você aqui
nada-anda fazendo sentido

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Não Entendi

ainda não entendi as letras caindo verticalmente num mar de pessoas
desfiladas em alegorias de exaltação ao que tudo priva liberdade
agrupadas em gritos e argumentos
que já formaram na justa-posição
eu ainda nem entendi
fatos postos na prática
de mera relatividade
e sinônimo
mudou
o ar
que ia
falhando
pra outro devedor de promessas fingir
que era do coração
que era novo e podia salvar
mas olha só quem veio lá de trás
o desespero destruindo todo o desfiladeiro
ainda fixei meus olhos
e não entendi

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O que é isso

Aonde é que eu vou te encontrar?
Onde é que as coisas vão alinhar-se
onde o medo já não me fez , mais um refém
do seu desprezo
ou talvez da sua pureza
e venha me dizer que só és leve amigo
pra eu cair no peso da responsabilidade
e sonhar durante anos com você
já vi que porra nenhuma mudou mesmo
só os semblantes em justa-posição
pra me foder novamente
afinal o que é isso?
me diz o que é isso?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Trilha no furto do abismo

o reflexo do semblante no ladrilho
fez a equação híbrida dos olhos
fez a turva imagem se estabelecer em 2 eixos
fez querer saber do mistério que aflita
o conflito de memórias em corpos diferentes
que ainda fez dependência de um corpo
permaneço ironicamente como o eixo recolocado
de diversos ângulos que já despedaçaram
pra ver se ainda me alimento de você
pra ver se respiro o dilúvio ameno que me passou
pra tocar o grande coração na transfusão ocular
ver mais uma utopia que a mente desconectada
trilha no furto do abismo
visto?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

7 fases multilaterais

arte por arte , mentira por mentira-------
dai-me a força pra engrenar na melodia MULTI.mídia |
e saber realmente a //real-idade//
dos lapsos que reforçam minha encefalia
multiplicação de neurônios
(pela insatisfação) da dourada idade
explicações em metrônomos pra confundir
os clique...s que desintegraram no espaço
os vício....s que reagruparam a parte obscura
olha a [câmara]
olha a lupa invertida aditrevni
olha o céu se distribuindo .. indo .. indo v
em 7 fases multi --laterais

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Diferença

tentei acordar pra esquecer o limite do real e o imaginário
minhas pupilas já não distinguem tal diferença
e flashes estraçalham o crânio do nobre irmão

e a derradeira corrida "sócio-pática"
parece ser prática no lapso do tempo
flutuando no espaço
creio que estou errado

o novo nível do míssil
é reverso
o novo brilho do infinito
é óbvio

quando o som trans-passar a razão
a velocidade da luz vai nos valer de redenção
não pense ser coeso , pois o fim nada vela.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Casa caiu

eu já sábia
não tinha como negar
o fluxo do exagero
e da prepotência
de achar que meu pequeno mundo
nunca iria colidir na pedra da verdade

eu teria
que disfarçar qualquer preposição
em dedicação e educação
em amor e redenção

tudo cravado dentro do espaço e nada mais
tudo esquecido no ponto exato
todo perdão equivalente
e falta de criação
pra manter a mentira no auge

meus olhos estalaram
e aprendi que acordar doeu mais
do que ficar abstraído na solidão
e toda culpa foi minha.