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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Você nunca se perguntou?



Você nunca se perguntou?
Quantos “Jesus” possam ter coexistido?
Você nunca se perguntou?
Quantos valores foram explodidos?
Você nunca se perguntou?
Quantas liberdades foram criadas?
Você nunca se perguntou?
Quanto vale seu interesse?
Você nunca se perguntou?
O quanto se perdeu por tentarmos ganhar?
E você? Nunca se perguntou o quanto ainda dói se perguntar sobre o que ainda virá?
E você? Nunca se espatifou vendo a sua pergunta ser delirada no ar?
Pra que se perguntar não é?
Se conformar ainda basta


terça-feira, 15 de maio de 2012

Teoria da Credibilidade

Ontem , estive a conversar com um amigo e ele me disse de forma cabisbaixa e até indignada o seguinte : " O mundo é provido à créditos , nada mais. " Essa frase teve um efeito tão grande em nossas consternações , que de certa forme me expirou a ideia somente de um crédito , imobiliário , financeiro ou o que seja . Re-introduziu um espaço de que a vida é nada mais do que filiações de créditos , isso , morais , religiosos , proto-conceituadores . A doente pós-modernidade funciona na fundação dos créditos com seus semelhantes e tudo aquilo que não oferece credibilidade é um susto e posto à marginalidade e segregação dos próprios meios . pra não me abranger muito e nem tão pouco fazer desse próprio fruto boçal do que uso um diário pessoal ... começo a pensar no seguinte a nossa mentirosa luta por um lugar melhor parece mais odiosa e angustiante perante à essa nova estrutura pra mim , até por que sou refém da credibilidade , preciso dela para vocês me ouvirem , para compartilharmos as agonias do estável , do super-justa-posto em mundo. Não quero ser um visionário nem orador , nem meu perfil encaixa-se nisso . muito pelo contrário .. quero perceber com vocês quantos cartões de credibilidades carregam e suas personas e defendem isso a sua imagem e semelhança . quero incinerar os cartões e transparecer só a sinceridade , a simples conjuntura da verdade e desapego . dito isso, visto a capa da utopia e carregarei meu cartão magnético do ódio pra interagir no cínico civil.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O que vem de dentro

sério
que puta tristeza
qual é o limite de saber que se chega até um limite?
e dele mesmo , saber que finda angústia
saber quão obsoleta é tua pedra
lapidada em esferas distintas
pra me aproximar do que não é óbvio
pra me levar a crer no utópico
pra realmente ver , meu corpo afundando com a pedra
em coma . em nome , em dimensões
sério.
dá uma puta tristeza esse início e fim
o que é que sente?
se você detalhar eu ainda tenho mais pra falar

sábado, 5 de maio de 2012

Vocês sabem o que Eles sabem?

-Vocês sabem o que eles sabem?
- Nós sabemos...
Um diálogo que permeia intravenosas transfusões
Onde os galhos de uma árvore
Estão sintetizados em chipes megalomaníacos
Sádicos do poder , escultores dos pavimentos
Filosofia comprimida , taxada e estéreo-tipada
Já vale com seu discurso sofista
Que bebemos do progresso
A urina do mesmo avesso
Que te julga todo santo dia quando levantas
De seu túmulo pré-disposto
A interpretação é muito mais minuciosa
Do que uma tevê de Led pode parecer
Prefiro assim entrar em Zeppelin
Deixar-me assim , e não mais existir

E se ainda eles soubessem do que nós sabemos?
Vocês saberiam de alguma coisa?

quarta-feira, 14 de março de 2012

Encontrar a peça que está faltando

Encontrar a peça que está faltando
Sair vivo do moinho satânico
Julgar da pedra ponto forte
Pra vir louvar força maior
Chorar o peso da vida
E desistir de insistir
No vácuo que formou na minha cabeça
No ato que toda maestria
Foi vigente , foi valente
Pra me mostrar a colisão
arte-por-arte
mentira-por-mentira
SALVEMOS VIDAS
TIRANDO VIDAS
do ostracismo do sonho e perspectiva
de vielas que já me mostraram podre
antes de ver semente
esquecemos a série
e o número de registro
é tudo infinito
pra que mudar?

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Eu vi um novo mundo caindo

eu vi um novo mundo caindo
pois eu não queria te ter caindo
dentro da artéria mais fraca
de meu coração difundido
em matéria prima pra série comunal
que desfila da perimetral da repetição
do caos e destruição

eu vi um novo mundo caindo
por que eu queria te ter comigo
mas o rumo além infinito
provou-me quão difícil é te amar
e provar que as estrelas colocadas
fazem parte do meu último desenho
último

queria chorar no desabafo do concreto
ver de uma pedra que a vida vai fazer sentido
e agradecer a força maior pela delonga espera
pois sem você aqui
nada-anda fazendo sentido

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Não Entendi

ainda não entendi as letras caindo verticalmente num mar de pessoas
desfiladas em alegorias de exaltação ao que tudo priva liberdade
agrupadas em gritos e argumentos
que já formaram na justa-posição
eu ainda nem entendi
fatos postos na prática
de mera relatividade
e sinônimo
mudou
o ar
que ia
falhando
pra outro devedor de promessas fingir
que era do coração
que era novo e podia salvar
mas olha só quem veio lá de trás
o desespero destruindo todo o desfiladeiro
ainda fixei meus olhos
e não entendi