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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Ficção e o Sonho Engendrados na Possível Perspectiva de Futura (Ir)Realidade (SAEDII)

  A vida lógica, é a foda que o amanhã sempre nos reserva.
Que quando o "me dera" colocou a hiper-tensão do meu ser, pra acalmar no norte de virtús, alimentei-me do sono, do bocejo esmo e caí na justa-posição do que chamariam relax-dormir. Lá dentro era tudo preto, senão turvo, só por ser igual era imundo e derrepente luzes, metálicas, violetas e violentas. 
Sabia como tocar o chão de vidro e um holograma começava a me dar instruções, a velocidade das coisas me permita santas ignorâncias e o silêncio fazia minha interpretação naquela era irreal.
Era notável a sigla sigilosa SAEDII sem me entender um porquê, falavam e falavam e falavam. Mais coisas saiam daquela tela satânica, uma insanidade virtual que anulava o prazer de não querer estar ali e só.
O homem bom falava com precisão e religião da nova perspectiva e me obrigava a seguir os novos tanques e arranha-céus que traçavam o novo alvorecer, era mais veloz que meu silêncio me entregava no leviano caos que deslumbrava todos seus infiéis. Tudo tão onipotente e onipresente, pavoroso que fui ver estava dentro deles e eles me adentrando em consciência sentia-me dominado e em silêncio. Então já conjurava suas funções no dia após dia e dentro das horas abstratas que essa realidade vos fala.
Quis falar em certo momento lento, perguntar e questionar a prática exposta.
Foi aí que vi que não havia o porquê de tudo isso
Era o maior querer, sem querer
Nos meus gritos ideológicos da revolta, vejo minha criadora sussurrar, sem me deixar mais falar:
"-Não há razões pro que é o certo no nosso destino incerto e fundado na lógica-proposta"
Ela parecia uma máquina, isso, minha carne que me criou era agora uma máquina sem todo amor.
Derrepente aquela voz me limitou de beijar os olhos verdes que se aproximavam
Acordo no chão de cara no céu verde do quarto 
Penso não ser exato, mas estando falho de que o futuro
Jamais será aquela velha virtude do passado
Tamanho e tenho o fato, mesmo que abstrato 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ida Via Vida

Quer se sentir bem nela?
minta
Quer subir a escada da inexistência?
ainda exista
Quer afagar meta-desprezo?
ultra/despreze
Meta-fore na sofia sinistra
Ainda exerça a cinética cínica
Quer sentir como é mesmo?
MORRA.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bons Companheiros

O homem já nasceu subversivo em sua totalidade enérgica nascente e crescente
Já é contraditório nas argumentações de suas aspirações e razões
Já veio com a providência de se subverter, de ser ainda o sádico e santo
Lúcido e lunático. Prático e Exato
Criou também consigo as formas de defesa e controle na sua pré-matura existência
Da mesma subversão fez o bom, pra expelir o narcisista dos espelhos
Pra reificar sua ainda morta imagem, pra ter no que se apegar

O poder demais conclui no apto desespero
Porém de menos, é mais desesperante ainda

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Força maior

Rogo por ti em todas as minhas hipócritas evidências
Prezo ainda pelo disfarce egocêntrico em não te canalizar via de fato
Quero que una minhas forças
E espatife o patife da dor
Explore minha alma fundo
Dai-me forças pra seguir
Sem temer a angústia
Sem perceber cinismo
Dai-me de teu alimento ainda mais forças
Pra salvar meus queridos irmãos imersos nessa dor
Agora eu peço, rezo, imploro que seja
Me salva ainda quanto há tempo
Enquanto a vida morta não desgastou
Faz daquele olhar minha aurora
Lava minha alma e carrega minha vida
Onipresença, eu desisto
e largo mão daqui pra infinito

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Insignificância

O escuro finda somente na afirmação de nossos egos
Pois na verdade queremos todos ver a luz
Que extingue toda a certeza
Claro como providência
Distinta e violenta
Pra que se precisam de imagens?
Se os próprios sentimentos
Torna-nos divinos...

"Se voltasse correndo sorrindo para os seus braços, você veria o que eu vejo? "*

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Você nunca se perguntou?



Você nunca se perguntou?
Quantos “Jesus” possam ter coexistido?
Você nunca se perguntou?
Quantos valores foram explodidos?
Você nunca se perguntou?
Quantas liberdades foram criadas?
Você nunca se perguntou?
Quanto vale seu interesse?
Você nunca se perguntou?
O quanto se perdeu por tentarmos ganhar?
E você? Nunca se perguntou o quanto ainda dói se perguntar sobre o que ainda virá?
E você? Nunca se espatifou vendo a sua pergunta ser delirada no ar?
Pra que se perguntar não é?
Se conformar ainda basta


terça-feira, 15 de maio de 2012

Teoria da Credibilidade

Ontem , estive a conversar com um amigo e ele me disse de forma cabisbaixa e até indignada o seguinte : " O mundo é provido à créditos , nada mais. " Essa frase teve um efeito tão grande em nossas consternações , que de certa forme me expirou a ideia somente de um crédito , imobiliário , financeiro ou o que seja . Re-introduziu um espaço de que a vida é nada mais do que filiações de créditos , isso , morais , religiosos , proto-conceituadores . A doente pós-modernidade funciona na fundação dos créditos com seus semelhantes e tudo aquilo que não oferece credibilidade é um susto e posto à marginalidade e segregação dos próprios meios . pra não me abranger muito e nem tão pouco fazer desse próprio fruto boçal do que uso um diário pessoal ... começo a pensar no seguinte a nossa mentirosa luta por um lugar melhor parece mais odiosa e angustiante perante à essa nova estrutura pra mim , até por que sou refém da credibilidade , preciso dela para vocês me ouvirem , para compartilharmos as agonias do estável , do super-justa-posto em mundo. Não quero ser um visionário nem orador , nem meu perfil encaixa-se nisso . muito pelo contrário .. quero perceber com vocês quantos cartões de credibilidades carregam e suas personas e defendem isso a sua imagem e semelhança . quero incinerar os cartões e transparecer só a sinceridade , a simples conjuntura da verdade e desapego . dito isso, visto a capa da utopia e carregarei meu cartão magnético do ódio pra interagir no cínico civil.