As Ruas e as Telas: A onipresença e a
onipotência
As atividades tecnológicas lucram os
homens assim como os apagam do decorrer histórico, as previsões dos muros
caídos no estilhaço da placa reta-mãe-vida não poderiam soar de forma mais
expressiva, convicta e cínica. Não poderiam nos entregar outro caminho mais
difuso e confuso que esse, o intruso agora que nos observa e maquina os novos
planos está inserido nas milhões de fibras óticas que cruzam os infinitos
oceanos. E uma delas fez-se cair, como monolito meteórico no Junho de 2013,
precisamente nas ruas de um país chamado Brasil.
Como é noticiado, as ruas foram
tomadas por um surto de manifestações que engendram Norte-Sul-Centro-Oeste das
ruas de um país que no interior dos cidadãos começa a dar flores ao que parece
ser um sentimento de autonomia individual atrelada aos espelhos do passado,
convexos de um Estado que já passou por alguns buracos que o infinito do
descaso não vai deixar tapar, não quer deixar escapar as raízes de uma montagem
categórica de acontecimentos que permitiram o que está acontecendo nesta
pressuposta “primavera ideológica”. O governo democrático instalado com seu
manual até aqui parece ser puramente representativo, homens são civicamente
obrigados de 4 em 4 primaveras estalarem seus dedos rumo à maquina que vai
colocar outros homens representando estes anteriores num Estado racional-legal,
previsível e técnico. É justamente uma falta de representação que fez inicialmente
esta camada de massas se moverem, protestar individualmente pelo seu direito de
justiça, propícia hora em que acontece um eventual espetáculo nas cidades do
Brasil: A Copa das Confederações, da empresa futebolística FIFA. Uma série de
fatos anteriores vão obviamente permitir este surto de indignação, mas a priori
é preciso saber que o Brasil está entrando numa dinâmica do neoliberalismo perimetral-mente
calculada mostrando que o país está sendo literalmente vendido, sucateado e
saqueado mentalmente.
Antes de tudo é preciso saber que
existe um monopólio das atividades concentradas em técnicas combinadas que
passam por uma conexão de feudo com oligarquia em nossas terras e em nossas
metas. O Brasil é dominado por famílias, estas poucas que detém o controle
essencial para se manterem invisível e sempre direcionando a ordem através da
intocável violência de seus atos. Senhores dos mais altos cargos de influencias
que mandam e desmandam numa terra que tem proveito pelo menos para grande parte
de seus milhões de habitantes, que nos acessam e espancam nossas consciências
através de atividades cínicas atreladas a um governo omisso para esta espécie
de violência, uma ordem dos fatos que parece ser confluente para manter a massa
de manobra naquele anterior estado de osmose ansiosa. Ordem e progresso que
está permitindo a venda dos Estados brasileiros nas mãos de viciosos
bilionários, como por exemplo, o que acontece no Rio de Janeiro com o “grande
homem” Eike B. conquistando diversos territórios em seu novo playground,
mandando e desmandando as custas do contemporâneo Cabral e mais com o avesso de
Paz: Paes. Homens que vivem de política e ótica cínica para fazerem seus bolsos
inflarem o céu que já se mancha de verde, verde que afoga o sonho de qualquer
João ou Maria, de qualquer estereótipo da velha novelinha, de qualquer
brasileiro sorridente, batalhador ou guerreiro. A verdade é que somos oprimidos
por essas convenções de um capitalismo cultural midiático, é daí que vem a nova
ordem das coisas de como funciona toda aquela maquiavélica manipulação, o
florescer da nova ciência, economia e política, mas tão sofista quanto aquela
que habitava os arredores da caverna. É dessas atividades tecnológicas que os
homens estão se reificando a cada dia mais e aquelas mesmas famílias continuam
no controle nos induzindo a formação da mesma boa família, quanta bonança não?
-Não! O demônio por tão ardiloso conseguiu
comer sua própria cauda e agora nós, os não representados queremos dizer bem
alto: NÃO! ESTE CINISMO PRECISA SER ULTRAPASSADO.
Os controles de comunicação que
outrora estavam essencialmente em dinamizar uma suposta informação inundada de
formação de opinião das massas acabaram por cair no proveito dos não
representados, alguns possíveis que acordaram das teias férteis de um
miraculoso passado e se prestaram a denunciar pela ferramenta sistemática, a
internet, as contradições de nosso sistema. Assim se mobilizaram perante o
estopim circunstancial do aumento das tarifas destinadas ao transporte público,
que ao mesmo tempo cansavam-se de aceitar a falsa representação espetacular em
cima dos jogos da copa, de todas as injúrias causadas por uma conexão entre a
empresa FIFA, os bilionários viciosos e a massa cansada. O super-faturamento de
obras inacabadas, expulsões compulsórias, quebras de patrimônios culturais e
históricos, no maior dos atos invisíveis da violência de uma camada de
proprietários que detém o controle das atividades econômicas e políticas, todas
bem legitimadas pelo Estado, a serviço de criar um mercado para distrair a
massa cansada e garantir a segurança dos monopólios, conjunto com a forte presença de uma mídia poderosa e
controladora, especulando sempre as previsões para o vazio, arrastando a
consciência para o os confins do infinito e descaracterizando o real fardo de
todas essas atividades. Fica evidente que essa onda de manifestação não foi só
pelo aumento da passagem, foi apenas o estopim em uma unidade de fatos
contraditórios. Uma atividade de consciência de um acúmulo de fatos materiais
que permitiram tais ações, um desejo social por novas representações. O anseio
partiu do leviano deitar os olhos sobre o fato e foi até a experiência, tocante
no coração dos homens e lapidado nas telas da informação, a propagação não
poderia demorar.
O cenário foi se formando, e as
pessoas se colocaram a caminhar para reclamar da sua crise de identidade,
atendeu a necessidade de gritar contra o cinismo burguês, se preparar pra lutar
por sua autonomia na dança da cidadania e assim lotaram as ruas. Foi uma
expressão real e histórica de uma consciência que marchava em caminhos
multilaterais para atender suas necessidades. Só que o poderio da divulgação
através dos meios dinâmicos da comunicação foram tão concretos que o povo
conseguiu incomodar a noção de uma misera passeata a ponto de convocar sua
intuição racional e conjurar a instituição de controle, ordenamento e
vigilância das sociedades: A Polícia Militar. Era previsível um conflito, pois
as instituições policiais brasileiras são formadas pelos ranços ditatoriais em
que se educa, ordena e controla a partir da violência, a partir da intimidação
e do terror psicológico. É uma obsoleta instituição que fornece a desejada
estabilidade financeira para alimentar ferramentas que usam deliberadamente a
truculência, que educa cães adestrados para servir o lodo do Estado, temos
homens andando puramente armados em nossos dias que circulam livremente pelas
as ruas e impõem sua autoridade reificada na farda para os demais homens que
não pertencem a tal instituição. E de outro lado temos uma coletividade angustiada
e sedenta por mudanças, saturada da conjectura das coisas, que pretende lutar
para se assegurar, que agora se politiza em prol de ainda que sejam suas causas
individuais e autônomas. Portanto dentro dessa angústia, o espelho do social se
fragmenta nas massas, dentro do objetivo de representação temos perigos, apesar
da consciência de que há algo que não podemos mais tolerar coexiste faíscas da
dinâmica do controle e poder dos meios de comunicação. Aparece uma espécie de
fetiche da militância, a orgia política que mais alimenta o estado das coisas
do que o faz doer. Logo a rua – campo de batalha virou um discurso de ódio
contra ódio: a truculência de uma Instituição que serve os interesses do Estado
+ Proprietários, contra a consternação de uma massa, conflitos de vitimas
contra vitimas para o deleite dos controladores que assistiam tudo dentro das
altas definições. É interessante afirmar que os atos e manifestações foram
essenciais para denunciar essas características para as massas, serviu de fundamento
para a politização mesmo que redundante da sociedade foi um fenômeno
completamente merecedor de aplausos e incentivos, de expressão e suposta
liberdade, a sociedade por um instante parou de aspirar ao sonho médio pra pelo
menos se perguntar sobre o estado atual das coisas, de perceber o cinismo das
atividades públicas do consumismo e privatização alucinada. As redes sociais
ficaram inundadas movimentações, discussões, participações efetivas em torno
das manifestações e a consciência parecia tomar as massas, o ponto cerne para o
ajuste de contas. O até então aumento conseguiu desaparecer em outro movimento
técnico e contraditório dos controladores, uma manobra cínica de tentar
apaziguar os fatos anteriores, que continuariam desviando as verbas do que é o básico
para luta, os investimentos em saúde e educação. Quiseram passar a sensação da
vitória através dos meios de comunicação, mas agora o estado das coisas precisa
ser revisto, pois o inimigo maior - a mídia, que estava anteriormente avesso a
tais movimentos, começa a harmonizar suas satânicas ferramentas para manipular
em confluência com o capitalismo cultural midiático. Agora enfim, começa a
série das problemáticas.
O que aconteceu logo após a venda da
vitória sistemática por parte dos veículos de controle, foi uma tentativa de
assegurar as massas presas na redundância golpista exibida nas telas, os
representantes dos Estados vieram até público rodeados de discursos sofistas
apoiando a passeata, a ação política por parte dos não representados que para o
sistema de controle parecia que seria apaziguada. Propuseram medidas baseadas
no bem público e articularam com os canais de televisão a imagem de uma
síndrome de passeata da paz e do amor e ao mesmo tempo criaram o demônio do
vandalismo para ainda mais assegurar que as massas compreendam o ponto de vista
midiático. As informações para quem não está indo nas ruas é que sempre
coexistirá o vandalismo e que temos de marchar em prol dos nossos protestos
individuais, aquele mesmo engodo “novelístico” principalmente da rede Globo de
transfigurar o sossego e que está tudo bem. Expôs a opinião pública em forma de
que devemos assistir o que se veicula primeiro no canal pra depois servir a
pressuposta pátria midiática. Em suas transmissões, exibiam uma sequência massacrante
de atos de depredações para reduzirem depois na calmaria com um monte de
cartazes vazios e sorrisos pintados de amarelo. Devemos afirmar que tais práticas
de depredações são por parte de um grupo que possivelmente pode estar ligado a
este sistema de veiculação de informação, devemos perceber que o ato de romper
e destruir a propriedade alheia foi real sim e até de certo ponto condenável
por parte daqueles que faziam apenas por fetiche de militância e
espetacularização da consternação, pois agora é modal todos estarem revoltados
mesmo que vazio é desejo social estar revoltado. O suposto vandalismo foi uma
prática que os próprios não representados fizeram se morder pela cauda, os
saques e destruição de serviços de autônomos fazem doer mais nas massas do que
nos controladores, se é pra se destruir algo que esteja emparelhado com o
sistema de controle, é preciso aniquilar instituições bancárias privadas e
empresas multi-nacionais instauradas sobre o viés colonizador em nosso país, um
ato irracional como este faria doer completamente nas veias dos controladores e
suas “burgo-famílias”. Um ponto interessante dessas práticas irracionais foi
ouvir relatos de manifestantes que incriminavam os saqueadores, os colocando no
patamar do constrangimento. Em contraponto com a veiculação de uma imagem de “revolução”
por um canal monopolizador como a Globo foi possível ver, ainda que camuflada,
uma outra perspectiva das atividades nas ruas por parte de outras emissoras que
disputam o monopólio midiático das massas. Tais emissoras concorrentes
mostraram na sua forma manipuladora não só o fantoche do vândalo, mas a truculência
policial que predomina nas raízes de seus cães adestrados; ademais alguns
porcos também. Prova disso foi ver uma emissora concorrente divulgando imagens
de policiais atirando balas de alto calibre pra cima de manifestantes que estão
no “front de batalha”, os ditos de vanguarda que a mesma mídia de controle insiste
em torná-los vândalos do novo caso. Outro ponto interessante foi ver a mídia
esportiva engajada politicamente, o canal ESPN foi um que a todo o momento
desferia criticas interessantes para a dinâmica dos jogos da copa, das
manifestações e das ações policiais. Provavelmente essas ações tiveram
puramente motivações da guerra midiática para bater em cima do monopólio “global”
tecnocrático, talvez não pelo interesse público mas sim pelo privado, pensaram
o bem estar por não estarem nos monopólios de transmissões. Essa problemática é
estritamente causada pela espetacularização da manifestação, que traz um tom
jocoso ao ato essencialmente político, percebemos que apesar de todos os
pesares a propagação massiva de forma indevida acabou por caracterizar como uma
espécie de carnaval para as massas, um divertimento do que na verdade é uma
angústia histórica para o cidadão pseudo-autonomo brasileiro, o velho entretenimento
de massa cansada. O que está tocando no cerne da mudança é essa faceta
espetacular que faz do cidadão sem sequer saber o que faz lá se tornar
manifestante, estão fazendo atividades comerciais do despertar político de uma
sociedade essencialmente alienada e fissurada, os espelhos de narciso estão
quebrados nas massas e nas mídias que veiculam como se vestir para uma
passeata, o que protestar, vendas de kits protestos, o nascimento de uma
corrente “cínica facista”, a temática hipster-insider-bobalhona de ser agora um
ser político sem saber política, grupos mascarados, baseados em tele-cinema que
ficam especulando pela internet a forma certa de agir e mais as infinitas formas
de apaziguar angústia histórica sofrida pelo povo. O poder midiático age aí deliberadamente
com a cínica violência, mais aniquiladora que a própria polícia. Precisamos ter
o maior dos cuidados ao depararmos com um canal veiculando a “verdade por trás das
manifestações”, são eles quem vão induzir ao poder popular como se comportar
nos próximos anos em que se o quadro for catastrófico, vai exibir apenas uma
tela cíclica dos acontecimentos. Verdade está por trás da consciência, mesmo
que apaixonante, de perceber tal violência e ativar-se nas ruas para gritar a
quem quer ouvir, estando no conflito adquire a experiência prévia. É complexo
tratar de revolta numa sociedade que está segura e educada nas atividades
tecnológicas, mas não é impossível sabota-lás ao nosso favor público e social.
Uma sintonia que falta nessa estação
do estado das coisas é a teorização do movimento. Através do desejo social as
massas conseguiram romper com o simulacro das ações por parte dos
controladores, mas a problemática está em perceber que o individualismo e a
sensação simbólica de autonomia fazem os cidadãos gritarem, lutarem no extremo
dos vazios. Todos sabem o interior da angústia histórica, entretanto golpeiam
sistemáticas micro-estruturas que atingem o estado de inércia devido aos
meteoros de informações manipuladas e tecnicamente engendradas em nossos seres,
sabemos que há algo corrupto, bruto e desigual do qual o cinismo apaga as teias
certas para a transformação. É preciso objetivar o protesto em prol da quebra
do monopólio das atividades tecnológicas, culturais, econômicas e políticas,
precisamos acender antes do canal e ser massa ativa no lugar da cansada.
Fala-se agora em reforma política e investimentos de base, mas no amanhã os cínicos
controladores chamarão esta ação de precipitada e nos vomitarão o precipício das
revistas eletrônicas de formação de opinião. Essa espécie de violência e tão
condenável quanto aquela que homens fardados, da qual consideremos apenas
vítimas e que a culpa maior está na instituição que os educam a agirem assim,
daqueles controladores que colocam secundaristas para sabotarem o movimento
pertencente às massas, que colocam estúpidos infiltrados para gerarem o caos,
todos tais pobres coitados como nós, essas espécies de violência devem ser
denunciadas ao alto falante que parece estar no céu, mas não dizemos que estará
em nossas mãos. A diferença nesse pequeno conflito deve ser a consciência de que
os controles midiáticos estão dinamizados e ultra-poderosos que ao mesmo tempo
em que mostram a realidade controlada dos atos, nos vomitam alegrias que são inalcançáveis
que nos força a vida toda a acreditar nesse empreendimento.
A denúncia que devemos lograr e
perceber as características essencialmente do satã do neoliberalismo está numa
nova espécie de atividade com os serviços. É a privatização dos serviços
públicos: Hospitais públicos lotados e inundados de empresas terceirizadas para
baratear os custos de mão-de-obra, delegacias e órgãos públicos burocratizando
os sistemas numa forma jamais vista na história, fazendo uma espécie de
hierarquia oligárquica da qual o cidadão está fora da pirâmide estipulada pelo
o Estado, privatizando os setores de atendimento público com mão-de-obra
despreparada de suas ferramentas e mal paga e afastando o profissional de tais
áreas cada vez mais das reais perspectivas sobre sua atividade, alienando o
próprio servidor público, implantações de unidades de polícia ostensiva para
sustentar a especulação imobiliária e afastar as margens ainda mais do direitos
civis, implantações de unidades de pronto atendimentos que são essencialmente invisíveis,
medidas pseudo-paliativas que efetivam os controladores e governantes dos
Estados, com a educação não é diferente, desvio de verbas públicas destinados
para educação de base por meio de empresários e políticos que sucateiam em
favores dos bancos privados, todas essas transações são infelizmente carimbadas
pelo Estado e quase invisível de serem denunciadas. A velha corrupção das
funções políticas, a adoção de uma espécie de crédito que mais parece uma forca
do que base pública salientam mais o poder de caça desses controladores. Os
efeitos diretos disso são os sucateamentos dos serviços chegaram ao ponto da barbárie
média, o ponto em que o cidadão reclama levianamente mas age perfeitamente em
sincronia com os modos de controle, principalmente os midiáticos. Enganaram-se
aqueles que nos controlam ou querem controlar que eventos espetaculares
carregados de violência mental iriam nos sossegar, erro rude do controles
midiáticos pensarem que a empresa futebolística FIFA com seu maior evento iria
nos fazer cantar “Eu sou brasileiro, com muito orgulho e com muito amor”, iria
nos fazer omitir uma causa quase secular de extermínios mentais e desiguais,
hoje o canto que ecoa nas ruas é que somos brasileiros sim, com muita angustia
e com muito anseio de mudanças. O problema é que historicamente o Brasil
formou-se como um falso país autônomo, sempre foi dependente de forma
humilhante dos fatores externos e agora os homens precisam acatar com as
circunstâncias contemporâneas e transformar essa dependência em consciência. Os
passos são árduos, o caminho é demorado e o primeiro passo já foi dado e
estamos agora com condições de afastar a morte lenta.
As ruas até agora foram a maior
expressão disso, mas é preciso outra forma para denunciar esta violência que
nos vem acontecendo. Agora, por pressão dos controles midiáticos querem apagar
sua força, entretanto temos em mãos uma tática semelhante ao que fizeram
conosco, o sabote das organizações públicas. Sabotando o sistema de controle da
informação e o sistema do Estado Racional-Legal teremos a forma de fazer doer
estes monopólios, desistindo de coagir com as obrigações, morais, econômicas
temos a condição de fazer a real dor nestas famílias de poder que nos oprimem
pela face do Estado. Relatos fazem o tempo ser cíclico em que nos tempos
ditatoriais o medo veiculado era o comunismo, agora nos auges contemporâneos é
o anarquismo. Não é nada disso, pura falácia de uma mídia tecnocrata, o que
acontece é a necessidade de reformas, só que estamos tão presos que uma das
formas de se iniciar pode ser o sabote, onde a violência nossa que o Estado
quer não virá acontecer, surgirá o desprezo das massas ativas para os
controladores de tal modo que estes ficaram sem seus cartéis e se sentirão
pressionados pela efetiva atividade da consciência. O modo efetivo deste sabote
estará na quebra das atividades lucrativas destes sujeitos e na forma de
utilização da real democracia das urnas, assim erguido com objeto e consciência
as massas ativas poderão buscar as conexões da reforma. Temos de saquear as
mentes destes bastardos da glória cívico-cínica burguesa, o capitalismo
cultural midiático. Temos de denunciar os altos escalões dos cargos mais
reificados possíveis que detém os diversos monopólios das condições reais de
vida. Abrir uma gigante voz do céu que vai bater além de super-estrutura, vai
golpear todas as micro-estruturas por reformas que no palavreado parecem
simples, saúde e educação. Educando o povo em sua raiz com filosofia, consciência
e vida, nascer o embrião das bases sólidas, fazendo assim nascer autonomia. O
germe da semente está em nossas mãos, temos de fazer a tempestade de
além-possível para fazer cair este sistema de controle. As ferramentas estão
nascendo e se invertendo, não tem gigante nenhum acordando. Temos filhos de uma
pátria desolada que começa a refletir o porquê dessa angústia e com reais
condições para quebrar os monopólios, como supracitado, o caminho sempre vai
ser árduo e jamais intocável.
Lembraremos que os controles de informação nos observam e também denunciam, só
que uma mentira tão bonita pra te fazer seguro e cansado de tudo antes da luta
começar. Vigiem as saídas e aguardem as próximas fendas.
Jonathan Luiz