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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Video-tape

          O constrangimento é a cena disposta ao apego dos quartos no florescer do qual qualificaram o sono, dentro do insubstituível do inteligível vê-se o embrião calar do alto escalão a forma mais passiva de deterioração das essências humanas. Não comenta isso por pura leviandade do marginalizado e até proto-undergrond, dirá outsider. Ser contemporâneo em tempos de simulacro das ações de uma imagem social fissurada é estar fora, dentro das trevas do profundo não ser do parecer, é ainda mais que puro esquecer. Abster-se de tal condição provoca apavoramento à primeira instância, queiramos ou não, o pavor já nos dominou e sejamos fortes, pois o mal já nos encontrou.

            O Deus morto, pelos confins do anti-cristo, cristalizou o material totêmico metafórico e atemporal, conjunto com a racionalização dos estados – previsibilidade sustentada por muita segurança e o utópico ópio da primazia social nos caracteres históricos, fizeram o progresso positivo, alta escala clássica que nos ensina médias em vida, aquém do mero reflexo projeto no dever da ciência, ainda que diletante. Foi desencanto do real e ao mesmo tempo o foguete bruto do alçar do homem a condição de criador e organizador, entretanto as ações em geral remetem sempre em fatos circunstancias que vão desconstruir conseqüências. O que acontece ao longo do tempo é o peso carregado por esse mesmo tempo, é o carregar da cruz que vai colidir no atual invisível do constrangimento.

            Nossos corpos já engendrados nessa falha persona que se auto sustenta como mais que grata, necessária quero dizer. É como se fosse um rebobinar de uma fita de um filme velho e inundado de desgaste que mesmo assim conforta o indivíduo viúvo de sua raiz, sócio da matriz e cada vez mais isolado em micro-estruturas, assegurado somente pela imagem que vos reflete e assim sucessivamente a caixa de Pandora explica porquê deve se fazer valer. Agora soltos nas ruas depois do acordar constrangido, caminhamos com jaulas onde as chaves só se encontram depois da fenda do céu, que afoga todo o cinza, faz o herói cair no chão cheio de sangue e inspirado numa idéia tão utópica.  

            Tenta-se somente expressar uma parte do poder tão vil e cínico do qual estamos lidando e sorrindo se sentindo e ainda assim fingindo, peço que tentemos assim chegar ao fundo e escapar, pra sim afastar as falsas luzes que os led’s ofuscam os zeppelins. Permitir-se o constrangimento resultado da angustia obsessora que a assepisia nos atormenta, somos bactérias na radiação ultravioleta! Querer como quem ama o retorno de sua essência, abdicar do invento do preciso. Quero estranhar tudo isso e perder todo esse ultra-sentido! Afinal das contas a prosa sempre vai caminhar para reticência, se minha ciência permitir menos pódio de nuvem e mais compreensão do que não tem nada de especial, do que é como deve ser de fato, como todo simples ato, tentamos como embriões somente uma abstração. O espaço tem mais fim do que o próprio infinito sonhou e sonho  com vocês irmãos construindo e desligando. O diálogo é metálico, ponto.