beach

beach
beach

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Pódio de Nuvem



  Reinam novos alvoreceres, a pluralidade plutocrática ainda é mais que vidente na evidência, é como o sal do oceano que dá passos lentos e dolorosos até se separar dos nós da própria mãe natureza. O muro traça a nossa vida em despedida, fita nossos cios ao mar verde da placa que encostou no céu e se engasgou com a fibra ótica.
Evidentemente que o tempo destrói tudo de concreto, faz pendurar perto de nossos cortéxs apenas o abstrato dado da memória que novos flashes também pode ser destiladas, evidente também é ver como agora mais encorpados em nossos kits de personas estamos mais como fugazes sombras, sempre na espreita daquilo que é interessante principalmente e as vezes conjuntamente belo. Não me atrevo na trava de mesmo tempo ainda, falar sobre moral e justiça, daria calos nas neuroses uma perspectiva tão mesquinha.
Tudo está entrelaçado e resgatado é o discurso mais que político em uma era que nos permite transcendências e divagações. Só que querem menos inquietações e mais conforto, mais prestações e posses mas o que dar no centro de tanto centro dentro dos seus miolos é a vontade de sentir bem. Ele é poderoso e atemporal, mas sempre flerta no comunal vai dar mais encaixes e saídas na retro-espectativa de nós.
Pessoas desesperadamente se apegando a coisas irrelevantes pra se mostrarem supra-importantes, discursos rasgados em agonias e super-vida-vivida em tom de procura e desmanche. Fé, esperança, vídeo, tolerância, sustentável, prático, descolado, moderno e inferno. Repara que no mais da proa de sua alegria, vida sempre é caos e conflito é sempre a superação disso que nos leva até um pódio de nuvem que amacia no epiderme mais perfura mais a dúvida iminente no seu coração. Fissura social micro-parcelada em pequenas caixas de pandoras que tão belas quanto o nome transformam em negro o céu da propaganda de refrigerantes e dos estúpidos e espúrios comediantes.
A nova consequência que já fora resgate da outrora e estar e o ser, transparecer mesmo que no papel o seu estado obsoleto de permanência mórbida na segurança da auto-sustentação, a cinética de não se excluir também é válida, pois assim sua vida tem vaga dentro das vielas da notória expressão leviana de satisfação. Queremos ser o absurdo e o santo, nas mesmas buscas filosóficas ou materiais, queremos provar, provar, sorver, sonhar e cair.
Quero eu como vocês, provar que não é um bem ou mal de que se trata, esses conceitos são meras epopéias na virada daquele velho século que nos parece mais que jovial - digital. Provo com vocês como de fato é dado o atual estado-maior-micro-estruturado das possíveis coisas. Como na ciência ela não é total, mas é ainda provavél sem o seu final. O futuro dizem que acima pertencem e o bem vem com um desdém tão grande que entala meu coração numa lata de lixo reciclável
Tanto faz né, não é problema seu mesmo não é?