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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Avançar/Produzir/Afetar/Construir?

Mais produção
Mais produção
Mais produção
Mais produção

A indústria deslancha
A fumaça embaraça o céu da primavera
Destrinchando a mente puritana
Consolidando o poder a qual quer se reafirmar

Recolonizar é preciso
A dominação caminha junto à engrenagens

Mais produção
Mais produção
Mais produção
Mais produção

Se talvez por meados de 1914
Houvesse uma pacata conversa?
Houvesse uma coerente distribuição?
Os pólos tomariam rumos diferentes

As idéias voltariam para uma outra vertente
Mas regidas sobre uma revolução eclesiástica
Que absorve os efeitos sociais durante séculos
A redivisão mundial foi feita

E será somente refeita, moldada
Transformada à prejuízo da massa
Fortalecida ao poder moderador
Que contrasta com uma utópica democracia

Mais corpos
Mais arquivos
Mais armas
Mais nada!

Talvez se encolhesse
Caminharia na mesma velocidade?
Talvez se esticasse
Caminharia na mesma integridade?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Toda relatividade na prática salvatória

Fizeram suas escolhas? Brigaram com os detalhes?
Me separe por favor , me isole desse terror
Eu vejo um senhor bem vestido , tinha uma bela gravata
Dizia palavras infalíveis
Parecia estar se sentindo na condição de Deus.
Já me roubaram a certeza do certo e errado
Desabo , acato , refaço , durmo sobre a lógica

Como se colocar acima do imbecil do óbvio?
Como usufruir de fantasia pra acalmar?
Como usar artifícios é a questão
É pesado ,e espanca as artérias de um coração
Calhou a tantos esse dom de inquietar o social
E prevaleçer à margem da moralidade

Enviar as cartas , analisar os sistemas
Nada convoca uma nova multidão
Tãopouco uma minoria pra me salvar
É caindo e desesperado pela resposta
Que absorvo todo prazer de perder
E alavanco um sorriso apático

Jamais serei herói
Jamais será herói
Jamais seremos heróis
O heroísmo em si, é um segmento
Ultrapassado/moderno
Combinado com as tendências individuais

Parabéns Soldado!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vertentes que giram pro mesmo lado

Hoje, eu tenho uma mala, eu tenho uma faca
Eu tenho uma marca e mais o argumentos
De quem vê na expansão
Fuga orientada buscando sempre a razão

Hoje eu vejo no acaso, a formação do espaço
Alimentando o ato
De que basta analisar pra ver e perceber
Que a formação da idéia provém da derivação


Vão , vão em paz corpos em vão
E então? O que você fez aqui?

domingo, 16 de novembro de 2008

Destino

Pode até parecer contextual
Mas devia acatar mesmo que não pudesse
Uma ordem interplanetária
Dois maços de 50 versos de palavras

Provando do desespero da dúvida
Absorvendo as questões do óbvio
São chaves ligadas
São peças desmontadas

É um descaso formando outra figura na nuvem

E no ponto que se percebe
Uma fração de segundos
As passagens se sobressaindo umas às outras
Tijolos postos num caminho de expansão

E é estranho desvendar pedaços de vidas
Alinhar um sentimento com a intriga
De como as partes são praticadas
De como tudo se espairece

E não consigo entender o que realmente tem que se fazer

É feito luz divina
Cai sobre teus olhos e purifica
Puxa suas pernas e te apodreçe
Te deixa largado no ar
Amputando os planos
Invertendo tudo o que parecia coerente e divertido
Pesado sem um certo limite
Frustrado por saber que paira sempre a mesma pergunta
E sem saber que vai ter um fim
Dê-me um beijo , abraço e adeus
Nunca mais , Nunca mais
Prove ao contrário
De como essa brilhante tendência , não vale de nada
Me prove.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Período de Transição

Basicamente , após adentrar ingenuamente as atmosferas relutantes e dimensões revitalizadoras,o momento em que se aprimora a sede de entender passa por uma sujeita metamorfose. É um vago espaço entre vida e morte, é algo incompreensível sem fazer um sentido casual em certos momentos. Dentre os 33 últimos pequenos e sucessivos projetos de manifestos, que coincidentemente batem com a idade em que Cristo parece ter morrido,dá ênfase a tentativa de repassar e rea-primorar conceitos e bases estruturais que sequer foram abaladas.

O que prioriza o dizer hoje são os mecanismos sociais, interligações e mobilidades, avanços e crenças, monopólios e distribuições asseguradas firmemente pelo capital que se locomove de
forma assombrosa, trazendo as demais derivações de fatos e acasos que acumulam a dúvida do ser humano , que o corrompe de forma consagrada , o que move uma metrópole e torna o ar
mais artificial.

Com isso tudo ainda é possível encontrar sentimento, ilusão e cotidiano o que vem sido apaticamente envolvido pelo individualismo o alavancar do ego em beneficio próprio,
a mecanização do pesamento e compostura de um arquivo falante.

O momento que se recria é a transição, as passagens por todos regimes liberais e conservadores, as inquietações sobre o prazer da crença o julgar de uma fé, as ciências favoráveis à uma
evolução , o forjar de doenças em nome do lucro, a caminhada ao espaço, falsa diplomacia entre
Estados independentes, relações de submissão e imperialismo, fome , desespero, agonia, segregações étnicas, remoto plano por paz e inclusive por
incrível que se pareça o amor como um todo.

Enfim o que se retrata em convenções e nunca é resolvido, a dúvida do ser humano.
- Pobre ser humano.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Última parte da Sobrevivência, sétima

Sobrevoo com as asas que Santo Cristo me emprestaste
Ele combinou com Lucífer de não intervirem mutuamente para ambos os lados
Disseram que coube à mim esta solene condição
Ecos amplificados rebatem ao remoto desejo de viver
Tudo que tocamos não passou do abstrato lixo econômico

Eu tento reconstruir um robusto pensamento
E quando realmente precisamos, somos traídos
Como subalternos do teórico alucinador de engrenagens
Vai ver, bem ver , estão instalando armas de fogo
Com grande poder de destruição para sujeitos do atlântico

O mundo já não acumula o tenso ar bipolar
Agora oito derivações estabelecem o poder
Exatamente como o portal que me trouxe ao velho projeto de vida
Sem correr à decoração do sorriso , tento defender a pacificação eliminatória
Venha conosco , estenda a mão esqueça a crença e vamos fazer o valer

Não alimentaremos ódio ,pois estamos reformulando as novas catástrofes
As mesmas estrofes que brasões absolutos defendem
Dizem ser o rei Sol, sem mais saber o que retém tanto poder
Eu vejo a nova guerra como um teatro forjado
Para controlar e pregar o novo testamento maquiavélico
Os impérios lutam entre si contra as bases culturais
As artérias saqueiam o sangue virgem posto à sacrifício
Bombas , bombas e mais fogos de artifício
Bandeira branca pra seduzir e acatar
Vamos ao novo sistema miserável
Encontro o desespero amigável
Agora dois caças cortam as coligações
Agora as ruínas são dadas à mostra
Agora usaremos somente paus e pedras pra lutar
Agora é plano feito as horas que nos cercam
Agora é somente preocupar o vazio comodismo
Agora convém transformar o delírio
Na prioridade moral , no efeito real
Mas após vermos tanta pólvora e material nuclear
Não correremos feito estrelas decadentes
Vamos gritar todo nosso medo , preparem-se!
Pois a grande reunião está pronta para ser acesa
Veja dos demais horizontes e litorais
Abismos e montanhas
Todas as artes metafóricas e contrastadas
Num único ideal , Num único e perceptivo sentido
Um novo Eclipse , junção de todas as moléculas
O cooperativismo benéfico e propagador
Virá demais enfim o bem?
Não chores meu bem , não ponha teu medo ao acaso
Pois não estamos sozinhos
E este é apenas o começo.
Só o começo.

sábado, 1 de novembro de 2008

É só uma cadeia programática

Trêmulo, catando o vento
Revigorando toda arte propícia fora do momento
Atrás do redemoinho, embriões navegam
Evoluem como flageladas sementes
Sem amor, sem compaixão, na base da razão

Mais aquém de toda essa virtude
Vem concretas indulgências
Prontas pra te ceder o alívio
Ontem pensávamos existir
Agora construímos a plana decadência

Dentre sacos de moedas e auto-estimas
Maquinamos o poder, impondo sub-culturas
Arquitetando o maquiavélico, visto de longa idade
Que átomos pacíficos se jogam de prédios
Absorvendo o ar metropolitano
Iniciando o iminente desespero
O náufrago do sistema lucrativo
Se entrega no princípio eclesiástico
De onde as mais belas migalhas
Afundam cada dia o ingênuo coração

Convento Secular Carnal

Cadelas desgarradas rangem como putas
Em minha deliberada sacada
Sou nomeado o eleitor da carne acelerada

É de fato debaixo de paranoia
Que as camadas se divergem
Forçando um caso de desnaturalização

O que convém com a intenção
Feita por si de deflorar a parte
Abrangem conhecimentos e doutrinas periódicas

É de fato debaixo de um manto
Que as camadas se entrelaçam
Forçando um caso libidinoso

Aonde se encontra o macrosanto?
Aonde impregna a artéria?
Liberais e fervorosos acumulam o atraso
De um século morto e esperançoso