Trêmulo, catando o vento
Revigorando toda arte propícia fora do momento
Atrás do redemoinho, embriões navegam
Evoluem como flageladas sementes
Sem amor, sem compaixão, na base da razão
Mais aquém de toda essa virtude
Vem concretas indulgências
Prontas pra te ceder o alívio
Ontem pensávamos existir
Agora construímos a plana decadência
Dentre sacos de moedas e auto-estimas
Maquinamos o poder, impondo sub-culturas
Arquitetando o maquiavélico, visto de longa idade
Que átomos pacíficos se jogam de prédios
Absorvendo o ar metropolitano
Iniciando o iminente desespero
O náufrago do sistema lucrativo
Se entrega no princípio eclesiástico
De onde as mais belas migalhas
Afundam cada dia o ingênuo coração
sábado, 1 de novembro de 2008
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