Permita-me dizer antes de pensar
e pensar no depois dos mais dizeres escolhidos
Pra não desconfigurar a solução
já proposta e encaminhada, ademais arquivada
Permita-me os sonhos mais fantasiosos
pra me segurar na cadeira
Pra não descarrilar do trilho da
vanglória, outrora que irá me definir
Permita-me sufocar no ar,
esfarelar em prédios e renascer no sinal vermelho
Pra beber do racional e depois me
iluminar, matar o santo homem
CARREGAR SEU CORPO.
Permita-me reciclar, facilitar e
comunicar
Pra me esconder na identidade
mais conveniente, fluente e decadente
Permita-me as cortinas abertas,
ar impuro e massacre
Pra aniquilar o fito de mais uma
pseudo-existência
Permita-me alucinação confortada
na ilusão, difusão ÃO!
Que é pra apagar de vez da
história recebida pelos homens
Que é pra nem fazer parte, da
parte que foi descartada
No acontecimento, eu só deveria
ter dito: - Olá.