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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Contra

O que você desprezava no morto amarelo do ontem
É o seu novinho mercado amor do verde hoje(...)
E ainda vai ser o vômito preto do amanhã, pois já não vai te servir mais
Vai te servir só de desculpa hipócrita e cínica
No abismo da abstenção cinética meta-estética, só pra valorar
O demônio de hoje é o demônio de sempre
Eles nunca tiveram redenção, não é uma merda humana como você que vai criar
No fundo sócios, somos merdas atreladas umas às outras
Por conclusivo interesse, achando-se independente
Mas dependente da independência alheia
Sozinho permaneço contra esse "Todos"
A vingança é santa
Nunca teve arrependimento

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Modal Sonho de um Modo Menino

Imagina se deixasse de ser modal os stand up's
Imagina se deixasse de ser modal os óculos hipsters

Imagina se deixasse de ser modal a nova barba

Imagina se deixasse de ser modal a música indie
Imagina se deixasse de ser modal o fast fodido-food
Imagina se deixasse de ser modal o i'' phones
Imagina se deixasse de ser modal discussões digitais filosóficas
Imagina se deixasse de ser modal conceitos morais paleozoicos
Imagina se deixasse de ser modal o sacrifício frustado
Imagina se deixasse de ser modal querer ser encaixado 
Imagina se deixasse de ser modal poderosa hipocrisia
Imagina se deixasse de ser modal "modelosa" sinestesia
seria por si só cínica, espetáculo prático 
e ainda conveniente - convincente
Se modal não fosse normal
Que moda inventaríamos?
Não tem nada de novo nisso tudo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Ficção e o Sonho Engendrados na Possível Perspectiva de Futura (Ir)Realidade (SAEDII)

  A vida lógica, é a foda que o amanhã sempre nos reserva.
Que quando o "me dera" colocou a hiper-tensão do meu ser, pra acalmar no norte de virtús, alimentei-me do sono, do bocejo esmo e caí na justa-posição do que chamariam relax-dormir. Lá dentro era tudo preto, senão turvo, só por ser igual era imundo e derrepente luzes, metálicas, violetas e violentas. 
Sabia como tocar o chão de vidro e um holograma começava a me dar instruções, a velocidade das coisas me permita santas ignorâncias e o silêncio fazia minha interpretação naquela era irreal.
Era notável a sigla sigilosa SAEDII sem me entender um porquê, falavam e falavam e falavam. Mais coisas saiam daquela tela satânica, uma insanidade virtual que anulava o prazer de não querer estar ali e só.
O homem bom falava com precisão e religião da nova perspectiva e me obrigava a seguir os novos tanques e arranha-céus que traçavam o novo alvorecer, era mais veloz que meu silêncio me entregava no leviano caos que deslumbrava todos seus infiéis. Tudo tão onipotente e onipresente, pavoroso que fui ver estava dentro deles e eles me adentrando em consciência sentia-me dominado e em silêncio. Então já conjurava suas funções no dia após dia e dentro das horas abstratas que essa realidade vos fala.
Quis falar em certo momento lento, perguntar e questionar a prática exposta.
Foi aí que vi que não havia o porquê de tudo isso
Era o maior querer, sem querer
Nos meus gritos ideológicos da revolta, vejo minha criadora sussurrar, sem me deixar mais falar:
"-Não há razões pro que é o certo no nosso destino incerto e fundado na lógica-proposta"
Ela parecia uma máquina, isso, minha carne que me criou era agora uma máquina sem todo amor.
Derrepente aquela voz me limitou de beijar os olhos verdes que se aproximavam
Acordo no chão de cara no céu verde do quarto 
Penso não ser exato, mas estando falho de que o futuro
Jamais será aquela velha virtude do passado
Tamanho e tenho o fato, mesmo que abstrato 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ida Via Vida

Quer se sentir bem nela?
minta
Quer subir a escada da inexistência?
ainda exista
Quer afagar meta-desprezo?
ultra/despreze
Meta-fore na sofia sinistra
Ainda exerça a cinética cínica
Quer sentir como é mesmo?
MORRA.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bons Companheiros

O homem já nasceu subversivo em sua totalidade enérgica nascente e crescente
Já é contraditório nas argumentações de suas aspirações e razões
Já veio com a providência de se subverter, de ser ainda o sádico e santo
Lúcido e lunático. Prático e Exato
Criou também consigo as formas de defesa e controle na sua pré-matura existência
Da mesma subversão fez o bom, pra expelir o narcisista dos espelhos
Pra reificar sua ainda morta imagem, pra ter no que se apegar

O poder demais conclui no apto desespero
Porém de menos, é mais desesperante ainda

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Força maior

Rogo por ti em todas as minhas hipócritas evidências
Prezo ainda pelo disfarce egocêntrico em não te canalizar via de fato
Quero que una minhas forças
E espatife o patife da dor
Explore minha alma fundo
Dai-me forças pra seguir
Sem temer a angústia
Sem perceber cinismo
Dai-me de teu alimento ainda mais forças
Pra salvar meus queridos irmãos imersos nessa dor
Agora eu peço, rezo, imploro que seja
Me salva ainda quanto há tempo
Enquanto a vida morta não desgastou
Faz daquele olhar minha aurora
Lava minha alma e carrega minha vida
Onipresença, eu desisto
e largo mão daqui pra infinito

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Insignificância

O escuro finda somente na afirmação de nossos egos
Pois na verdade queremos todos ver a luz
Que extingue toda a certeza
Claro como providência
Distinta e violenta
Pra que se precisam de imagens?
Se os próprios sentimentos
Torna-nos divinos...

"Se voltasse correndo sorrindo para os seus braços, você veria o que eu vejo? "*

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Você nunca se perguntou?



Você nunca se perguntou?
Quantos “Jesus” possam ter coexistido?
Você nunca se perguntou?
Quantos valores foram explodidos?
Você nunca se perguntou?
Quantas liberdades foram criadas?
Você nunca se perguntou?
Quanto vale seu interesse?
Você nunca se perguntou?
O quanto se perdeu por tentarmos ganhar?
E você? Nunca se perguntou o quanto ainda dói se perguntar sobre o que ainda virá?
E você? Nunca se espatifou vendo a sua pergunta ser delirada no ar?
Pra que se perguntar não é?
Se conformar ainda basta


terça-feira, 15 de maio de 2012

Teoria da Credibilidade

Ontem , estive a conversar com um amigo e ele me disse de forma cabisbaixa e até indignada o seguinte : " O mundo é provido à créditos , nada mais. " Essa frase teve um efeito tão grande em nossas consternações , que de certa forme me expirou a ideia somente de um crédito , imobiliário , financeiro ou o que seja . Re-introduziu um espaço de que a vida é nada mais do que filiações de créditos , isso , morais , religiosos , proto-conceituadores . A doente pós-modernidade funciona na fundação dos créditos com seus semelhantes e tudo aquilo que não oferece credibilidade é um susto e posto à marginalidade e segregação dos próprios meios . pra não me abranger muito e nem tão pouco fazer desse próprio fruto boçal do que uso um diário pessoal ... começo a pensar no seguinte a nossa mentirosa luta por um lugar melhor parece mais odiosa e angustiante perante à essa nova estrutura pra mim , até por que sou refém da credibilidade , preciso dela para vocês me ouvirem , para compartilharmos as agonias do estável , do super-justa-posto em mundo. Não quero ser um visionário nem orador , nem meu perfil encaixa-se nisso . muito pelo contrário .. quero perceber com vocês quantos cartões de credibilidades carregam e suas personas e defendem isso a sua imagem e semelhança . quero incinerar os cartões e transparecer só a sinceridade , a simples conjuntura da verdade e desapego . dito isso, visto a capa da utopia e carregarei meu cartão magnético do ódio pra interagir no cínico civil.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O que vem de dentro

sério
que puta tristeza
qual é o limite de saber que se chega até um limite?
e dele mesmo , saber que finda angústia
saber quão obsoleta é tua pedra
lapidada em esferas distintas
pra me aproximar do que não é óbvio
pra me levar a crer no utópico
pra realmente ver , meu corpo afundando com a pedra
em coma . em nome , em dimensões
sério.
dá uma puta tristeza esse início e fim
o que é que sente?
se você detalhar eu ainda tenho mais pra falar

sábado, 5 de maio de 2012

Vocês sabem o que Eles sabem?

-Vocês sabem o que eles sabem?
- Nós sabemos...
Um diálogo que permeia intravenosas transfusões
Onde os galhos de uma árvore
Estão sintetizados em chipes megalomaníacos
Sádicos do poder , escultores dos pavimentos
Filosofia comprimida , taxada e estéreo-tipada
Já vale com seu discurso sofista
Que bebemos do progresso
A urina do mesmo avesso
Que te julga todo santo dia quando levantas
De seu túmulo pré-disposto
A interpretação é muito mais minuciosa
Do que uma tevê de Led pode parecer
Prefiro assim entrar em Zeppelin
Deixar-me assim , e não mais existir

E se ainda eles soubessem do que nós sabemos?
Vocês saberiam de alguma coisa?

quarta-feira, 14 de março de 2012

Encontrar a peça que está faltando

Encontrar a peça que está faltando
Sair vivo do moinho satânico
Julgar da pedra ponto forte
Pra vir louvar força maior
Chorar o peso da vida
E desistir de insistir
No vácuo que formou na minha cabeça
No ato que toda maestria
Foi vigente , foi valente
Pra me mostrar a colisão
arte-por-arte
mentira-por-mentira
SALVEMOS VIDAS
TIRANDO VIDAS
do ostracismo do sonho e perspectiva
de vielas que já me mostraram podre
antes de ver semente
esquecemos a série
e o número de registro
é tudo infinito
pra que mudar?

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Eu vi um novo mundo caindo

eu vi um novo mundo caindo
pois eu não queria te ter caindo
dentro da artéria mais fraca
de meu coração difundido
em matéria prima pra série comunal
que desfila da perimetral da repetição
do caos e destruição

eu vi um novo mundo caindo
por que eu queria te ter comigo
mas o rumo além infinito
provou-me quão difícil é te amar
e provar que as estrelas colocadas
fazem parte do meu último desenho
último

queria chorar no desabafo do concreto
ver de uma pedra que a vida vai fazer sentido
e agradecer a força maior pela delonga espera
pois sem você aqui
nada-anda fazendo sentido

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Não Entendi

ainda não entendi as letras caindo verticalmente num mar de pessoas
desfiladas em alegorias de exaltação ao que tudo priva liberdade
agrupadas em gritos e argumentos
que já formaram na justa-posição
eu ainda nem entendi
fatos postos na prática
de mera relatividade
e sinônimo
mudou
o ar
que ia
falhando
pra outro devedor de promessas fingir
que era do coração
que era novo e podia salvar
mas olha só quem veio lá de trás
o desespero destruindo todo o desfiladeiro
ainda fixei meus olhos
e não entendi

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O que é isso

Aonde é que eu vou te encontrar?
Onde é que as coisas vão alinhar-se
onde o medo já não me fez , mais um refém
do seu desprezo
ou talvez da sua pureza
e venha me dizer que só és leve amigo
pra eu cair no peso da responsabilidade
e sonhar durante anos com você
já vi que porra nenhuma mudou mesmo
só os semblantes em justa-posição
pra me foder novamente
afinal o que é isso?
me diz o que é isso?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Trilha no furto do abismo

o reflexo do semblante no ladrilho
fez a equação híbrida dos olhos
fez a turva imagem se estabelecer em 2 eixos
fez querer saber do mistério que aflita
o conflito de memórias em corpos diferentes
que ainda fez dependência de um corpo
permaneço ironicamente como o eixo recolocado
de diversos ângulos que já despedaçaram
pra ver se ainda me alimento de você
pra ver se respiro o dilúvio ameno que me passou
pra tocar o grande coração na transfusão ocular
ver mais uma utopia que a mente desconectada
trilha no furto do abismo
visto?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

7 fases multilaterais

arte por arte , mentira por mentira-------
dai-me a força pra engrenar na melodia MULTI.mídia |
e saber realmente a //real-idade//
dos lapsos que reforçam minha encefalia
multiplicação de neurônios
(pela insatisfação) da dourada idade
explicações em metrônomos pra confundir
os clique...s que desintegraram no espaço
os vício....s que reagruparam a parte obscura
olha a [câmara]
olha a lupa invertida aditrevni
olha o céu se distribuindo .. indo .. indo v
em 7 fases multi --laterais

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Diferença

tentei acordar pra esquecer o limite do real e o imaginário
minhas pupilas já não distinguem tal diferença
e flashes estraçalham o crânio do nobre irmão

e a derradeira corrida "sócio-pática"
parece ser prática no lapso do tempo
flutuando no espaço
creio que estou errado

o novo nível do míssil
é reverso
o novo brilho do infinito
é óbvio

quando o som trans-passar a razão
a velocidade da luz vai nos valer de redenção
não pense ser coeso , pois o fim nada vela.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Casa caiu

eu já sábia
não tinha como negar
o fluxo do exagero
e da prepotência
de achar que meu pequeno mundo
nunca iria colidir na pedra da verdade

eu teria
que disfarçar qualquer preposição
em dedicação e educação
em amor e redenção

tudo cravado dentro do espaço e nada mais
tudo esquecido no ponto exato
todo perdão equivalente
e falta de criação
pra manter a mentira no auge

meus olhos estalaram
e aprendi que acordar doeu mais
do que ficar abstraído na solidão
e toda culpa foi minha.

domingo, 15 de janeiro de 2012

teardrop;

a verdade é que já não aguento mais isso tudo
diluvio que resgata o eixo da iminente quebra
de corpo-em-alma
de novo-em-falha
de ouro-em-nada

a verdade é que não aguento mais isso tudo
transfusão que recomeça toda lástima da vertigem
de novo-em-falha
de outro-em-calha
de mouro--água

dela transmitem inúmeras ondas
diversas partículas do querer
na abstração multilateral do devaneio
do grave sempre ser , nosso erro
deixa metrificar
deixa envaidecer
deixa sumir

que até por nós alguém nos ajudou
que até por nós alguém já chorou
que até pra nós alguém já julgou
que até aqui

após-modernidade-pós-doença-em-vida
de nos querer prender ao mesmo fio
que rola água
na despedida
ainda diga , que é a ultra esfera
que transpassou os olhos
que transpassou o tempo

teardrop;

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pare de sussurrar

pare de sussurrar
surrar minha memória
em camadas densas
em paradas esquecidas

tanta fuga
que parei perdido
que suguei o trago
para o espaço

eu posso sentir que tem algo errado
eu posso prever a tontura em cadeia
posso distinguir a mentira
da ilusão momentânea

difusas conexões entrelaçam
o que já foi saudável
e esse tempo paga o preço

o infalível devaneio pôs a flutuar
a flexão geral de uma camada
das linhas horizontais
em equações não traduzidas

mas é aí que explode
mas é aí que explode
mas é ai que não pode

pare de sussurrar
pare de sussurrar
pare de sussurrar

por que o ruído ainda
não equaliza as luzes
da memória

domingo, 8 de janeiro de 2012

Espero

Sei que ainda
espero
Sei do excesso
do desespero
mas não do estético

-tremulas frases passam
-em multipolar fases

Sei que espero
ainda
Sei do exagero
do cometido
mas peço perdão sério

-tremulas frases passam
-em multipolar fases

Sei que só queria me livrar
E elevar , e alma lavar
Se for por demais
Não tem razão
toda posição

e assim espero

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Antes o céu era azul , agora pesa metálico

Depois do vácuo em cinza
Depois de imagem tremida
Conceitua-se ideal de reagrupamento
No status de puro fim de toda coisa

Qualquer fundamento em insanidade
Ainda é , fora e será válido
Pra provar o preço sendo pago
Pra orar o mesmo dito caso

A chuva parou de cair
Pensei ainda estar livre
Dos mesmos leves fantasmas
Que me desejam nesse atual estado de alucinação
Antes de firmar qualquer estado de alma
Vago sem firmamento em outra dimensão
Não mais quero voltar
Não mais te conhecer
E apenas observar
Toda a iminência
De um forte fim

Antes o céu era azul , agora pesa metálico