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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Um ; er/ar/ir/nada voltar

Só almejo que a maquina
aspire meus dados , memorize
pra longe da reta re-traçada-re-Tão-r-e-gula/AR
passamos a julgar sempre melhor
em cima do robusto muro
que Pandora deixou cair a caixa
pra soníferos em dardos explodirem
a onda , sem muita quântica
em que a bebida . só alucina
os sábios proveitosos do ócio
se a água congelada , matasse
a sede . do latejo nupcial
só afina o sal no sangue
à garganta jorrar
no mar , no ar , rimar
dancem podres sentinelas
marcadas no compasso
no metrônomo da vida

( FODA SE SE FOI O DÁ SE)

er/ar/ir/nada voltar

;

ah vida , traga-me no trago
a única certeza lapidada
que já estou morto
pra saber que depois
não devo , do bebo nada à ti e nem ninguém
e isso pode ser ainda
SEU DIA DE SORTE
NO INFERNO;

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Prestação do que ainda esfarela

O vento blefou contra o destino
O sistema parece ter mais informação
do que me parece , não decoro
E se a aurora navegar no mar
Saberemos a importância dos ofícios
carne e minha, alma des-ligada/lavada;

Impertinência de minhas células
Implicam outro dia , nada mais
meteórico , metódico , meta-dônico"
Não tem outra coisa na exatidão do espelho
Um monstro fragmentado e fracassado pelo dia ao dia
bem , sou eu , vocês sabem , que é tempo de fechar a porta;

---

depois dela tem o pavimento e todo seu momento
de fugir dessa cadeia altamente controlada
por estabilizantes , sintetizados , na farmácia subjulgada
impossível , mascarar-me nessa peça que vocês aplaudem
regada à tanto pseudo-artificialismo e falta do sincero
acendo à vela , não pra dizer a verdade , mas só
pra ecoar outros timbres que aniquila os teus
no seio da esquizofrenia , paralítica , medicada
perimetralmente calculada e repetida
procurei me apegar num quadro neo-liberal
justa-posto , e atualmente ultrapassado
combinado os versos , inquietos , paralelos
daquela transada utopia , maestria
apedrejaram e explodiram aquela fotografia
me colocaram numa cruz e gargalharam
o que sobrou fui uma imagem dissecada
divinamente , beleza estranha , pois é

---

"Hoje pode ser seu dia de sorte,
no inferno.
Hoje pode ser seu dia de sorte,
no inferno.
Hoje pode ser seu dia de sorte,
no inferno.
Hoje pode ser seu dia de sorte,
no inferno."
::::


sei bem que , eu mesmo comprei toda essa transição
imaginação , o que quer que seja , não remete muita
RE(AL)LEVÂNCIA
pago , conscientemente todo esse caos
À PRE(DESTINO)STAÇÃO;

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Erro 2 ( super´-posição das coisas em linha reta)

Deixa ser paralela , multilateral , colorida e clichê
Deixa ser a morte , vida e passagem
Deixa brilhar os timbres caóticos

___

O exército da hipocrisia marcha
entupidos de grandes lotações
tele-vida-visivas-nítidas-nada
conselhos ; besta moral .
formam-se manequins
estereótipos pra amarmos
e você que não foi selecionado: - SE ISOLE!

___

o es(TREITO)spírito san(ADA)to
cospe fogo nas tuas pálpebras
choramos as tragédias , façamos piadas
sentamos na poltrona e mais nada
além de um outro : graças , graças , deus , deus
PORRA DEUS?
cadê?
dê , a senha e o passaporte pela lenda carnal
pra ter o ac(ENDER)esso
e depois que se foda , vai estar morto mesmo
não é ? "cidadão"


____

[já abduzido , neurônios contando , infinito
foi um erro ter sido cuspido deste útero
foi um erro ter te conhecido
foi um erro terem me conhecido
foi um erro ter te achado
foi um erro achar vocês
foi um grande erro ter nascido
e como todo erro , pensamos na correção
jaz a eliminação pra sobressair
na brasa intra-estrelar
explodir no cosmo o próximo sentido
será sim o fim do erro]

Erro 1

Relações de auto-comando
Contra-ações na cefálica
Falt. ar . ar WAR / no sono
Terapia científica
Digi-tal-má-quinada
(505 erro interno do servidor)
servidor pra servir ; jaula
enjaulado no serviço do sistema
foco pra dizer que graças? à DEUS zzzz!
ganha seu dinheiro
a intenção / tendência / moda
e passear o capital alargado no bol / só e só
inchaço na super-relação-competição
ego-nacional-centrista
e agradecer tudo isso à força maior
manchada num quadro romancista
divinamente patético.
a pressão começa a te dar razão
a razão de ter razão no ódio
o ódio de ter a percepção
a percepção da podridão
que você desfila alegria e um sorriso bargado
brindamos ! a vida é uma festa!
.
.
.

Parelo à difusa vertigem que vejo
posso claramente observar
uma roda , uma palavra
inteligência sobreposta
normalidade e ocasião
sabedoria e compaixão
mentira sem resolução
bato palma pra vocês
e continuem se achando
na exatidão , pois de cima do muro , no plano-alto
é mais fácil e divertido , superiorizar , julgar e aconselhar.
os ares à se respirar

.
.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ecos , palavras e dor

"se quis nascer de novo
no ponto fixo da cidade
plantar , semear, colher
trajes que enforcam , amor
reforçam , dor
de só escutar vazio
encabeçada , podre da alma
que jogada no rio , tão limpo
que palavras flutuam
refletem corpos , mortos
deixam-se lavar pela
pesada nuvem de pensamentos
o remo atravessa , a garganta
travada por inúmeras
pilúlas destinadas ao esquecimento
pra que o desfile métrico?
cisma retomar o momento?
lave a si mesmo . e o resto ...
pontilha toda vida traçada "
.
ecos , palavras e dor

domingo, 3 de janeiro de 2010

Ponto distinto

_ _ _ _ _ _



.
.

deixo por sobrevoar , nave astral do caos
deixo pra simples , por prática da paranóia
da virtude da insônia
o calafrio metafórico
contrastado no super-poder do calor
possa me faltar humildade por querer bem
os bens duráveis da monotonia
segurados na explosão catastrófica
ascenção e declínio da matéria humana
...
" uma reza , uma dilatação multilateral
uma opinião , um sorriso
um dinheiro, uma alma
uma conversa, uma amizade "
os "uns" que formaram o "um" ponto-difuso
distinto , que pensa ser conjunto
é patético , sim ,ter essa visão
refrescante é estar cego
deixo meu corpo superar o limite do isolamento
estar oscilando entre a morbidez cinética
e a física questionadamente estranha
à cega cética visão;
" Morto , eu sei
que estou
Sobra aqui um corpo
Que permanece
para os efeitos colaterais
e apodrece no meio do caos
urbano
ponto "