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domingo, 3 de janeiro de 2010

Ponto distinto

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deixo por sobrevoar , nave astral do caos
deixo pra simples , por prática da paranóia
da virtude da insônia
o calafrio metafórico
contrastado no super-poder do calor
possa me faltar humildade por querer bem
os bens duráveis da monotonia
segurados na explosão catastrófica
ascenção e declínio da matéria humana
...
" uma reza , uma dilatação multilateral
uma opinião , um sorriso
um dinheiro, uma alma
uma conversa, uma amizade "
os "uns" que formaram o "um" ponto-difuso
distinto , que pensa ser conjunto
é patético , sim ,ter essa visão
refrescante é estar cego
deixo meu corpo superar o limite do isolamento
estar oscilando entre a morbidez cinética
e a física questionadamente estranha
à cega cética visão;
" Morto , eu sei
que estou
Sobra aqui um corpo
Que permanece
para os efeitos colaterais
e apodrece no meio do caos
urbano
ponto "

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