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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Prestação do que ainda esfarela

O vento blefou contra o destino
O sistema parece ter mais informação
do que me parece , não decoro
E se a aurora navegar no mar
Saberemos a importância dos ofícios
carne e minha, alma des-ligada/lavada;

Impertinência de minhas células
Implicam outro dia , nada mais
meteórico , metódico , meta-dônico"
Não tem outra coisa na exatidão do espelho
Um monstro fragmentado e fracassado pelo dia ao dia
bem , sou eu , vocês sabem , que é tempo de fechar a porta;

---

depois dela tem o pavimento e todo seu momento
de fugir dessa cadeia altamente controlada
por estabilizantes , sintetizados , na farmácia subjulgada
impossível , mascarar-me nessa peça que vocês aplaudem
regada à tanto pseudo-artificialismo e falta do sincero
acendo à vela , não pra dizer a verdade , mas só
pra ecoar outros timbres que aniquila os teus
no seio da esquizofrenia , paralítica , medicada
perimetralmente calculada e repetida
procurei me apegar num quadro neo-liberal
justa-posto , e atualmente ultrapassado
combinado os versos , inquietos , paralelos
daquela transada utopia , maestria
apedrejaram e explodiram aquela fotografia
me colocaram numa cruz e gargalharam
o que sobrou fui uma imagem dissecada
divinamente , beleza estranha , pois é

---

"Hoje pode ser seu dia de sorte,
no inferno.
Hoje pode ser seu dia de sorte,
no inferno.
Hoje pode ser seu dia de sorte,
no inferno.
Hoje pode ser seu dia de sorte,
no inferno."
::::


sei bem que , eu mesmo comprei toda essa transição
imaginação , o que quer que seja , não remete muita
RE(AL)LEVÂNCIA
pago , conscientemente todo esse caos
À PRE(DESTINO)STAÇÃO;

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