a dinâmica tem base na demência
sopram os ventos , soldam as formas
é o que queria alguém que carrega
a cruz do cético e lotérico ,jogo
de desgraças momentâneas
e reta-cotidianas.
ele está por morrer , e não teima
deixa só o braço por cima do corpo
dentro de um telefone que aguarda
e ali apodrece , merece
e ciclo-cotidianas.
cansado de fisgar mosquitos , com bolsas de sangue
resolve se divertir passando fita colante , no focinho
do cão , do irmão e da santa que pôs no mundo
afinal vai ficando mais acessível , quando o espírito
é diluído em agonia , e o passo no asfalto sinaliza
terror em grande escala , a torcida é grande
pois é o mundo é tão grande
deus é tão grande
as pessoas tem desejos tão grandes
as cidades são tão grandes
os debates são tão grandes
até o mar é grande , óbvio
pequena só és , o sol que vira de bruços
pra lua por a faca da penumbra
pequeno só és , tu amor , pelo qual
odeio tanto e vejo uma vaga imensa
na cova da aurora e sufixação do desespero
pequena é a vida , foi-se lá com uns contos
mesmo ela te dizendo o que era certo
soprou mais , abominou , culminou
pequena mesmo é você , vida
que tanto perdem tempo tentando fantasia-la
até o falso messias já pôs a faca na garganta
pra saber o porquê de sua consequência
e por que não tentas?
demência...
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Um capítulo
vou lhe contar sobre um capítulo
um capítulo decapitado e descapitalizado
sobre a fraqueza , o assassino da espiral
e o exceto , concerto de vidas embrulhadas
em algas , regadas à bactérias
vou lhe contar que minha figura foi de contra
contra partido , contra parede , sem infinito
foi tudo , cedido , vencido , foi finito , falecido
talvez as vozes refletidas no espelho de outrora
gritam que a causa focaliza no ócio , a causa
a falta de poder que me confina , pra quem
tem cacife , e só pra escutar , o que era de se olhar
sem deixar que luzes enfileiradas em esquerda
matassem o gênio que nunca nasceu de meu coração
vou lhe contar , que tanto pensamento
possa ser posse de frustração do futuro
impermeável , impróprio , absoluto
qual tal , a mim deverias organizar uma atividade
circular sobre os dialetos filosóficos
livros envolventes , musicas consistentes
e utopia de frases de que estamos perante a mudança
a realidade que me forçam a refletir , é que a realidade de minhas células
é bem distante disso tudo , tudo
é bem mais próximo de um funeral , um pássaro
um acidente de carro e uma fotografia manchada
de café;
um capítulo decapitado e descapitalizado
sobre a fraqueza , o assassino da espiral
e o exceto , concerto de vidas embrulhadas
em algas , regadas à bactérias
vou lhe contar que minha figura foi de contra
contra partido , contra parede , sem infinito
foi tudo , cedido , vencido , foi finito , falecido
talvez as vozes refletidas no espelho de outrora
gritam que a causa focaliza no ócio , a causa
a falta de poder que me confina , pra quem
tem cacife , e só pra escutar , o que era de se olhar
sem deixar que luzes enfileiradas em esquerda
matassem o gênio que nunca nasceu de meu coração
vou lhe contar , que tanto pensamento
possa ser posse de frustração do futuro
impermeável , impróprio , absoluto
qual tal , a mim deverias organizar uma atividade
circular sobre os dialetos filosóficos
livros envolventes , musicas consistentes
e utopia de frases de que estamos perante a mudança
a realidade que me forçam a refletir , é que a realidade de minhas células
é bem distante disso tudo , tudo
é bem mais próximo de um funeral , um pássaro
um acidente de carro e uma fotografia manchada
de café;
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Em uns metros , ela e o metrô
Consigo-ignição-em cada nado por linha férrea
Como-inimigo ( comigo ) milhões de papéis e receitas
Métricos arcos , sol gelado , ladrilho in-loco-esquecido
Jaz no meu cansado olhar , três invenções de beleza
Sob suspeitas e fones de ouvido , pavios tão longos
À margem esquerda , uma voz que anuncia uma parada
Atrás de linha amarela, um calçado em decomposição
Enquanto as linhas sonoras me abafavam com fones
Foi tão letal ,quando aquele olhar desferiu no meu
Tão surreal , leal , intracarnal e mais pleonástico
Pois o plástico que queimava da minha pele ,justo pelo sol
Retarda em leigos batimentos cardíacos , vindos , lisos
A nova aurora determinada a arrasar o outono
Passou a estar breves metros ,de minha ruína
Mas como toda tradição , foi meteórico
E já deixou causar aperto , mesmo antes dela cruzar a porta
Localizar um telefone celular e deixar os rastros-de sua meia calça
Pró-sól , apagar e reluzir a estação final
Nem sei pra que , nem finalidade
Já sabia que estava morto na manhã seguinte
Espreguiçando sobre uma jogada , que
Acumula muito conselho e farsa , e parar de bater
pobre , pobre ;
Como-inimigo ( comigo ) milhões de papéis e receitas
Métricos arcos , sol gelado , ladrilho in-loco-esquecido
Jaz no meu cansado olhar , três invenções de beleza
Sob suspeitas e fones de ouvido , pavios tão longos
À margem esquerda , uma voz que anuncia uma parada
Atrás de linha amarela, um calçado em decomposição
Enquanto as linhas sonoras me abafavam com fones
Foi tão letal ,quando aquele olhar desferiu no meu
Tão surreal , leal , intracarnal e mais pleonástico
Pois o plástico que queimava da minha pele ,justo pelo sol
Retarda em leigos batimentos cardíacos , vindos , lisos
A nova aurora determinada a arrasar o outono
Passou a estar breves metros ,de minha ruína
Mas como toda tradição , foi meteórico
E já deixou causar aperto , mesmo antes dela cruzar a porta
Localizar um telefone celular e deixar os rastros-de sua meia calça
Pró-sól , apagar e reluzir a estação final
Nem sei pra que , nem finalidade
Já sabia que estava morto na manhã seguinte
Espreguiçando sobre uma jogada , que
Acumula muito conselho e farsa , e parar de bater
pobre , pobre ;
sábado, 12 de junho de 2010
Só pra suprir
o conto-texto , feito para- ali- sado
coinsci-demência , a-casa - aso
re-lutam , em convém / nação
de corpos balanço-ados , pro chão
re-nascimen - momento , grão
de ora / a / carvalho . essa é a hora
sentir ama -plasma-vél , i- luz - mina
a terra , plano-eta e a beta perdida
consterno-a-ação , constelo-a-ação
sorver , pra só / prar ; pra ter
rrível ; mente / a coisa , jocosa
e´-vela-ventos . cora ; coar a ação
são tó , tonto pra não saber
que já morto , o de e - efeito
é bem melhor , melhor
do que assinar uma carta magna
coinsci-demência , a-casa - aso
re-lutam , em convém / nação
de corpos balanço-ados , pro chão
re-nascimen - momento , grão
de ora / a / carvalho . essa é a hora
sentir ama -plasma-vél , i- luz - mina
a terra , plano-eta e a beta perdida
consterno-a-ação , constelo-a-ação
sorver , pra só / prar ; pra ter
rrível ; mente / a coisa , jocosa
e´-vela-ventos . cora ; coar a ação
são tó , tonto pra não saber
que já morto , o de e - efeito
é bem melhor , melhor
do que assinar uma carta magna
terça-feira, 8 de junho de 2010
Idealização da sepultura magnética
Idealização da sepultura magnética
Jazz , café , copo reciclável, claves encravadas
Astro numerológico , repetente da matéria carnal
Mr, / Sir/ Sr. Srª --- dão-se aos braços
Como queira ser , como tudo receptível
... traços intangíveis , cais e o ferro
deformação facial , rente beta-células
insignificância humana , ou até astral
erros e sentiram anisiedade , dor
como se a moeda fosse de pl[ástico]
e grudasse ao ato de queimar
todas suas substâncias no eixo , cerebral
alto lá , pra foi , partir e parir convosco
e seja feito a tua velha vontade...
(()) (()) )( (()) >..'' ///// ++++ X -- X
como todas as dádivas
serão desejadas por nós
os nós desatados pelo desejo
perturbado pelo bem
o bom do padecer , quase em um aparelho
já são os mesmos canais , os mesmos trejeitos
que nossos braços morreram de tanto já
se esticar , e esguelar pra escalpelar
o ópio racional , por ser moral , na venosa mortal
pois é como num mundo , de tudo pra luxo
conectividades , atividades , empenho , acerto
o dedo que aponta o velho Deus
o pé que pisa a velha quimera de ontem
exposta em nossos diagnóstico do amanhã
e de falta em falta da memória
o demônio enche o papo
fu-raá ...
dó
Jazz , café , copo reciclável, claves encravadas
Astro numerológico , repetente da matéria carnal
Mr, / Sir/ Sr. Srª --- dão-se aos braços
Como queira ser , como tudo receptível
... traços intangíveis , cais e o ferro
deformação facial , rente beta-células
insignificância humana , ou até astral
erros e sentiram anisiedade , dor
como se a moeda fosse de pl[ástico]
e grudasse ao ato de queimar
todas suas substâncias no eixo , cerebral
alto lá , pra foi , partir e parir convosco
e seja feito a tua velha vontade...
(()) (()) )( (()) >..'' ///// ++++ X -- X
como todas as dádivas
serão desejadas por nós
os nós desatados pelo desejo
perturbado pelo bem
o bom do padecer , quase em um aparelho
já são os mesmos canais , os mesmos trejeitos
que nossos braços morreram de tanto já
se esticar , e esguelar pra escalpelar
o ópio racional , por ser moral , na venosa mortal
pois é como num mundo , de tudo pra luxo
conectividades , atividades , empenho , acerto
o dedo que aponta o velho Deus
o pé que pisa a velha quimera de ontem
exposta em nossos diagnóstico do amanhã
e de falta em falta da memória
o demônio enche o papo
fu-raá ...
dó
domingo, 6 de junho de 2010
Morrem sem saber dizer sentido
sinta-se acabado pelo trago
enxergar seu corpo em camera lenta
explodindo na parede , é anestésico
desde que suas artérias , já perderam fôlego
e morrem sem saber dizer sentido
sinta-se encaixado no desespero
acumular perversidade em cada pausa no banheiro
o espelho , como todo ele , divino reflexo
da alma jaz podre , e desapegada de fé
e morrem sem saber dizer sentido
crias , nascedouro , proteção , bem-sala-de-estar / pra nada
conselhos e conectivos sobre sua vida
amores perdidos como facas incinerantes
buracos de câncer no coração
e um respiração ofegante , só pra expor cansaço
e convém da nada sobrar sol e brisa
placa cinza no céu , sem nexo pra nadar
no avesso que forma o gelo , e isola
suas palavras ...
vem assim pra me dizer , que logo
tudo isso seria mais avesso do que
preferia e pretendia , morria
sem saber dizer sentido
morria e me dizia
-pois é , sou o seu futuro
enxergar seu corpo em camera lenta
explodindo na parede , é anestésico
desde que suas artérias , já perderam fôlego
e morrem sem saber dizer sentido
sinta-se encaixado no desespero
acumular perversidade em cada pausa no banheiro
o espelho , como todo ele , divino reflexo
da alma jaz podre , e desapegada de fé
e morrem sem saber dizer sentido
crias , nascedouro , proteção , bem-sala-de-estar / pra nada
conselhos e conectivos sobre sua vida
amores perdidos como facas incinerantes
buracos de câncer no coração
e um respiração ofegante , só pra expor cansaço
e convém da nada sobrar sol e brisa
placa cinza no céu , sem nexo pra nadar
no avesso que forma o gelo , e isola
suas palavras ...
vem assim pra me dizer , que logo
tudo isso seria mais avesso do que
preferia e pretendia , morria
sem saber dizer sentido
morria e me dizia
-pois é , sou o seu futuro
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