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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Chegue ao fundo e escape

Levante! Uma nova odisséia esta ocorrendo frente sua janela
Frente as nossas calmarias e falta de compreensão
Vem comigo chuva , cai pra lavar nossa podre alma
E sem análises convencionais sobre mudanças climáticas
Sem petulâncias e sabedoria abstrata
Agora cai até o asfalto sujo de mentira
Banhado de sangue , perfurado pelo devaneio

E deixa o sol nascer no outro dia , junto ao orvalho
E as poças que sobraram desse dilúvio
Sinos matinais vão ecoar toda angústia
E toda parcela se torna um bom lugar
Pra descansar as feridas dos pés
Repor a cabeça na gilhotina de Marsellie
Implantar uma bomba marroquina
Em meus neurônios , todos em conjunto se alinhando
Para a eclosão , para a derivação do caos

E tudo se torna um dia tão lindo

Uma metamorfose carnal , deixar assombrar o monstro
Cair numa esfera relembrando todas possibilidades
De ser uma lenda , conceituando a estrutura
Vem ser molécula , vem comigo
Vamos saborear os momentos de ser desfazer
E formular uma nova matéria
Um novo conceito
Sobressaindo toda a insanidade que estava encravada
Absorvendo toda a verdade
Voando realmente , tocando outra dimensão
Vamos chegar ao fundo e escapar
Chegar ao fundo e escapar
escapar...
escapar...
esc...........

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fila nacional rumo ao colapso parte 1.

Altas dosagens de aspirinas de otimismo
Injetar frases formuladas num pensamento benéfico
Me diga quem é você?
O que você é?
Para desfilar um sorriso tão inapropriado para nosso momento

Um sujeito ousou abafar os dizeres casuais de burocratas
Acelerou todo o processo , fechou os olhos
E deixou tocar o disco
Finalmente pude ver o que era afinal um fragmento de paz

Mas no rapasse de outra mágica
A energia para praticar a ordem de protesto
Esvaziou-se com a aproximação do amor
Delimitando a crença , alimentando a aurora

Bastou um silêncio , o ar matinal
Retrair a mente , concentrar
E explodir a idéia , fixa , encravada
Não foi suficiente...
Mas então ? O que houve de errado?

De uma ponte , cristalizada por faróis milimétricos
Atravessam meu olhar , velocidade contextual
Contraste ao vento tão lento que gruda ao meu ouvido
Observar cada movimento , cada diálogo
Cada miserável palavra de conduta
E aprontar-se para agir
Pois na sua conciência o tempo acelera
Sem tãopouco saber que é consequência de seus atos
A bela arte de se restaurar à cada fracasso

Então vamos , abra sua carteira
Exalte seu dinheiro , exploda nas convenções
De para seus filhos 3 porcos ecológicamente corretos
Passe sua imagem fixa e tanto moral
Cante afazeres rotineiros , espécies em decadência
Faça um bem necessário à toda sua família
Planeje uma máquina de café para o sono
Concentre em apenas não parar
Viva da comédia privada
Seriados e jornais bem comportados
Uma fração fácil de se fabricar lucros

Pois bem meu caro , deixe para mim a pena
E os dizeres tão clichês de que estou louco
E que não ganharei nada com atitudes visionárias
Sinta-se na maior condição desejada
Reze e vá dormir .

Mas não me deixe adentrar seu sonho
Para te mostrar que suas atitudes
Irão calhar num colapso total
Pura questão de tempo
Já que ele voa , meu caro.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Espiral na façe de um homem

Fatalmente ocorreu uma revitalização de idéia
Propositalmente um acidente desfamiliarizado
Com o acertar de contas convencional
Por parte , à par de tudo, o faz de conta teve trégua
Pra ressaltar uma realidade
As pistas de dança assombravam nossas identidades
E perdido num fundamento particular
Perdi toda a essência armada para um bem estar
Por praticar tais boas ações
Por planejar todas as visões
Cabei por estar isolado num imundo
À contra partida da comunicação
Tanto inalterada quanto imbecil
Atualizaram as pangéias de pilares da mente
Com isso uma hérnia no crânio
E um câncer no cerebro
Bem estou preso , inerte à uma subcultura despojada
Ao ar de que se sinta na condição avaliadora
Tem bastante terror nessa sequência
As luzes estão tortas e o caminho destrói
Correções monetárias , juros , avanços
Sempre afrente , mas preso
Preso nessa tendência , nessa máscara
Na ruptura do massacre
No laço da morte
Passamos à ser mais egoístas
A planejar o mal para ascensão
Queimar todos e tudo
Para estrangular o topo
Depois me diga povo
Se assim você não poder sorrir
Enfim , o que revigora a saúde e bem estar
São doses caulculadas de ódio , egocentrismo e esquecimento

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Introdução ao Prelúdio do Fim

Olá , boa tarde. Comprei uma multinacional para meu filho
Sem saber que ele ia se matar no dia seguinte
Sem saber do sangue jorrado em minha cara
Sem saber que era fruto do egocentrismo remoldurado
Exposto numa sala de estar , para especialistas avaliarem

Respondeu-me com uma voz tão aclamada de passividade
Visto à quem tinha o transtorno em sua face
Os sintetizadores matinais exibiam a sonoridade
Vai ver , estavamos adentrando outra peça dessa estrela
Não simples pontas desenhadas na virtude de uma esperança

Queda evaporada. Cosmonautas fixando vidas inertes à sobrevivência
Mas de que fato podemos abrir as caixas?
Eu tenho Urânio agora , Eu tenho poder
Eu tenho Satã e Cristo balançando nas mesmas cordas
Eu vejo vocês se debatendo pensando ser paz
Sorrindo feitos retardados
Exibindo as questões humanitárias com humor primário
Quando passamos à entender uma fenda além do céu
Um limite além do asfalto
Um passo acima do concreto
Destruir seus sonhos , seus planos
1 ... 2... 3 Reiniciar , pane no sistema
Jaz a auto destruição carnal e da alma
Jaz o choro mercido
Jaz o ódio
Vem em paz que eu cansei de pedir