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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fila nacional rumo ao colapso parte 1.

Altas dosagens de aspirinas de otimismo
Injetar frases formuladas num pensamento benéfico
Me diga quem é você?
O que você é?
Para desfilar um sorriso tão inapropriado para nosso momento

Um sujeito ousou abafar os dizeres casuais de burocratas
Acelerou todo o processo , fechou os olhos
E deixou tocar o disco
Finalmente pude ver o que era afinal um fragmento de paz

Mas no rapasse de outra mágica
A energia para praticar a ordem de protesto
Esvaziou-se com a aproximação do amor
Delimitando a crença , alimentando a aurora

Bastou um silêncio , o ar matinal
Retrair a mente , concentrar
E explodir a idéia , fixa , encravada
Não foi suficiente...
Mas então ? O que houve de errado?

De uma ponte , cristalizada por faróis milimétricos
Atravessam meu olhar , velocidade contextual
Contraste ao vento tão lento que gruda ao meu ouvido
Observar cada movimento , cada diálogo
Cada miserável palavra de conduta
E aprontar-se para agir
Pois na sua conciência o tempo acelera
Sem tãopouco saber que é consequência de seus atos
A bela arte de se restaurar à cada fracasso

Então vamos , abra sua carteira
Exalte seu dinheiro , exploda nas convenções
De para seus filhos 3 porcos ecológicamente corretos
Passe sua imagem fixa e tanto moral
Cante afazeres rotineiros , espécies em decadência
Faça um bem necessário à toda sua família
Planeje uma máquina de café para o sono
Concentre em apenas não parar
Viva da comédia privada
Seriados e jornais bem comportados
Uma fração fácil de se fabricar lucros

Pois bem meu caro , deixe para mim a pena
E os dizeres tão clichês de que estou louco
E que não ganharei nada com atitudes visionárias
Sinta-se na maior condição desejada
Reze e vá dormir .

Mas não me deixe adentrar seu sonho
Para te mostrar que suas atitudes
Irão calhar num colapso total
Pura questão de tempo
Já que ele voa , meu caro.

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