beach

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Interlúdio

eu vi o céu dividido no interlúdio da confusão
vi o delírio que as esferas me amostara
vi a utopia que a inocência desejava
submerso em momentos de alucinação
distancio-me cada vez da tabela chamada verdade
se é pra ser intra-venoso deixa ser
nem ligo mais pros corpos em justa-posição

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Acordar

oi?
você acordou?
cumpriu suas promessas que fez pra si?
cuspiu os erros que lapidou aqui?
...

eu vejo a retina colada
plágio da ressaca que me prende
ao mesmo velho agora , morto sentimento
minha voz só solta tremores
me escondo no fundo da sala
pra aguentar o caos sozinho
pra repelir o infinito
---

pra não ter que dizer , bom dia eu te amo de novo
e ver a pedra que serve da lápide do 08 -04
cair no meu peito , já não mais agora
nunca mais
pois dentro aqui , bate uma pedra

e a nova era terá de aguentar todo o preço a ser pago
e agora me ensina?
a acordar

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Introdução na Realidade

Eis que no devaneio multilateral , surgiu o iminente alívio
pareceu conceder e datilografar pra longe todo o demônio posto no corpo
vai ver era real .. pois bem irmãos eu a vi
te vi realidade de volta entorpecendo minha mente com uma tonelada de caos
a mesma tonelada que prendeu na camada densa
vi toda negação e desprezo
vi redundantes erros
só não vi as asas que a Quimera havia prometido
só não a relativa paz ao qual estava sucumbido
pois é irmãos , lá vem o turbilhão da realidade
pra desapegar tudo na conexão do buraco negro
divagarei no esmo. é mesmo?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Aurora 2

chegada no fim da hora
devaneios impostos
sobre a esfera tão leve da nostalgia
justapostos olhares
que me remetem um termo escasso no meu coração
o bom.

chegada a hora de provar se sorver a sede do sistema
chegada a hora do acesso , da iminência
sobrevivi até aqui na dor
e clamo por um pouco de paz

jamais será o fim
se colidir dentro de mim
eu espero te abraçar
como no auge daquele inverno
não agora pois é inverso inferno
que tento jogar pra fora
e ladrilhar a aurora em imagens laterais

lá no fundo ainda permanece o semblante
eu sei , não reluto
sei que é teu
e isso vai , vai , vai

"hell oh yeah i remember the aurora , all this time"

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Rumo

Se minha voz falasse
Com melodia fundida
No casco do amanhecer
Eu ainda queria saber
Ainda queria poder dormir
O ainda que se desfez minuciosamente

Como é ter o poder?
ter tudo em volta , dos pólos +-
encarar os átomos , suprimir moléculas
pra voltar no nosso tempo
que o alívio da saudade
era mais um abraço e o furto do amor

Tantas pedras caíram debaixo dessa rua
Tempo esgotou-se na forma mais escassa possível
ele me deu o ódio
me deu agonia
Como eu preciso auto-afirmar
Como precisam julgar
Fortalecemos as defesas
Pra infelizmente , não ficarmos imunes
Da doença que nos assola

Já que o fruto do passado morreu
não colheu sequer uma lição
Já se vão 22 primaveras
e cada dia que passo , tranco
minha mente num caos sublime
uma janela fechada e os braços amputados

Como era poder pular?
Sem ter o que se apoiar
Os rumos estão definidos
O mapa foi alterado
os rumos estão definidos
nada com nada
anda como anda
---- com ------

é

sábado, 15 de outubro de 2011

Realidade do que vos escreve é

espesso-fodido-fingido-corrompido-falid0-destruído-medo-caos-paranóia-pessoas-0amigos-sentimentos-inversos-colisão-esfera-estudo-poder-ser-mais-med0-falid0-mais-fodido-vergonha-feio-monstro-última-chance-isolamento-esperança-desilusão-suicídio-boceta-amigos-mulher-desprezo-desprezo-desprez00000----presoooo---esmo-pres-0-desdprezo-desdém-peso-poder-prova-estudo-vergonha-puto-cabeça-baixa-incerteza-som-aniquilação-show-ensaio-assassinato-maldito-vergonha-escassez-matéria-mentira-menina-menino-mais-boceta-mais-proeza-mais-droga-menos-hora-por-hora-vida-família-religião-pessoas-status-nome-cadeia-mentira-falso-sol-chuva-14an0s-imitando-delimitando-afundando-boiando-sendo-babaca-sendo-mais-fodido0-falso-emprego-escravo-utopia-devaneio-medo-vergonha-feio-pra-caralho-grito-nervoso-sem-comunicação-maluco-agoniado-difuso-não-sabe-falar-não-sabe-criar-só-se-fode-profecia-frio-seco-desprezo-amor-fácil-cigarro-maconha-alucinado-onda-cara-fodido-perdido-sem-amigo-sem deus-sem-família-me-perdoa-a-toa-saudade-corpo-real-idade-aço-vontade-apocalipse-mudar-pessoas-coisas-vergonha-mulheres-escroto-feio-nada-sozinh0-fodido-fodido-derrotado-sem-graça-degrau-sorriso-preguiça-morto-sem-alma-ódio-fodido-vergonha-med0-suicídio-pressão-errado-NÃO-NÃO-NÃO0O-NÃO -SEMPRE-ESCOLHA-ERRADA-perdão-tardio-a-deus-ades-culpa-imunda-covardia-orgulho-medo-vergonha-feio-fodido...........................................................

ainda assim , estamos vivos aqui
ligaram pra mim , no fim
passou o ano e eu ainda sinto a mesmo coisas
o mesmo -meta bolo-
eu to morto e passando pelo purgatório?
no passado eu fui o diabo
pra carregar a cruz do futuro
imundo
perdão
joelhos
pago o preço
por ser burro
e achar que mudo o mundo
se jaz tão imundo
recluso
isolo
ódio
burro
faz
o mesmo
erro
do mundo
buhhhhh
dá paz
dá lá paz
e perdoa
ingenuo por perdoa
falar merda
vai perdoa
a toa fodido
da a velha
vida boa
paz
perdoa
deus
quero paz

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Canção para nós: Rejeitados

Toda paranóia cabe bem dentro da mente
Todo erro é simultâneo
paralelo e convexo com os anos
Só criou menos antídoto pro veneno
Só vibrou toda pretensão de um pífio momento

pois é...

A legalidade e conexão das cabeças
explodem na engrenagem do ego-sustentável
teoricamente é o meteoro da evolução colidindo
nos aspectos gerais da hipocrisia

volta...

Eu só queria parar de ouvir as mesmas mentiras
de corpos diferentes
Queria parar de ver as mesmas coincidências
de corpos distintos

Queria acertar e ver que realmente deu certo
Des-troçar o nó na garganta
Que funde ao buraco negro em meu coração
O amor morreu
O plástico viveu
sejam assim , até o preço ser pago

amanhã , eu acho
será?

até quando?
toda paranóia vai caber numa mente?

domingo, 11 de setembro de 2011

Burro

Burro!
o escrúpulo da acidez regional
destruição face bela
o calo das pernas escondidas
pelo medo de ser pessoa física

Exatos erros consecutivos
Pra servir de exemplo
o seu fardo de carregar tijolos
e afastar-se do conhecimento

E ainda a lamentação mecânica?
anos passam no ser passivo de pena
as conexões foram as mesmas
fodido e exilado

Por mais que sugasse dos papéis
Levantasse a cabeça e acumulasse
sorrisos amarelos e boa esperança
A coisa toda voltou a declinar

Nunca aprendi como vocês , irmãos
Nunca andei como vocês
Nunca compartilhei nada
Justo intermédio do fardo
Que o derrotado carrega

No final dos pesos
Você vai voltar a carregar a cruz
dos satisfeitos , dos conceitos
da hipótese e da hipocrisia
Vai carregar nas mãos como o velho subordinado

Entorpecido , mentido
o colapso é o estado normal
agora é colidir a parede rente à cabeça
pra ver se as regras entram na paralela
e enxergo meu lugar
no lixo organizado dos maiores
é lá;

ainda sobrou-me culpa
anseios e demagogia
conselhos e doutrinas
que sempre quebrei
e voltam a me foder
jaz , fodido , acabado
retraído no poder do ódio
eu só quero vingança
eu sou burro
e só quero vingança

(enquanto o sangue não cair)
não me desligo do ar
e tenho mais
A CULPA É MINHA!


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Escória, vilão e herói

é devido ao grande dever de esperar o mal acontecer
é vivido na suposta conexão retraída
que as coisas se envolvem
se repetem
me esperam
e fodem

flutuam na margem do desprezo
aglutinadas na densa camada do falso
do plástico , do feliz , extremamente acessível
foi ser sincero na outrora e morreu disfarçado

o reboco que funde a parede
carece dos miseráveis
que almejam as grandes cadeiras
vão sobrar temas pra isso
agora eu tenho tempo
agora eu nem me vinguei
acatei , trêmulo
como se fosse meu erro
agora nem ódio me ajudou
eu tenho a minha pena
eles tem de mim
atira no fardo
que só foi de erro e até agora
nada mudou
o alcance da derrota foi pior
mas foi a mesma derrota

no final da escória
os vilões são os heróis
esquenta não, isso acontece
e muito obrigado..
precisar estamos aí
pra me foderem de novo
e novo
suposto de-
novo
...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mereço

Já sou o horror da concepção
O ardor da derrota
O brilho incômodo na adjacência solar
Perturbo minha mente da beleza utópica
Eu ainda sei que sou motivo da risada , humilhação
O derrotado no auge do egocentrismo
Que mal sabe que é vida;
E mal viveu pra ter rancor na despedida

Flutua nos devaneios pós-modernos
Flutua na consciência morta
Flutua na alma caída
Afunda de imediato na vida
toda correria erguida pra te foder!
agora!

Afundo pra vos esconder , irmãos!
Todo o erro do presente divino
Exposto como filho
Tal qual , se rebela como fogo-anjo-fodido
Na punição Celestial

"Eu sei que mereço
sufocar por justo-preço
pra se valer
Você é aquilo que você merece..."

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A obra da luz negra

O inimigo da outrora, "di-fundiu-se"
nas camadas deficientes
nos próximos 20 anos
e pouco importa se troco , o valor
por não sorrir pra vocês
por não mentir o que talvez
vive na concepção do raso espaço
do fardo humano , tão pesado

...
E surto na ruptura do século XXI
compactado nas linhas tênues do
A-DEUS, SIRVA-POR HORA
Nosso desapego aos bens
...

Se ainda que és Beta
A bifurcação que calou o coração
Que dividiu a opinião
In-Pulsivas atitudes

De quem pensa nos demais
Periferia de detalhes
As concepções surreais
Apesar dos pesares

PESO MUITO
PRA NASAL DO GLOBO TERRESTRE
(...)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Errado

mais uma vez a coisa não deu certo
o trabalho fora inverso
o aumento escasso
e as palavras cada vez mais
comprimidas em placebos
sustentáveis

pra medicar a média-em cima
da sina de ser vencedor
drogam a derrota porque és óbvia
sol , real amassando os crânios
domesticar a raça
afastar as caças

sobras , sóbrias aos lobos solitários
fixando os olhos no que realmente é estranho

pode deixar que eu to quase desistindo
vocês estão quase vencendo
é forte demais pra quem já amputou os laços
e carregou fogo nos braços
o trabalho não deu certo
todo foi
jogado fora
errado

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cortar a linha que se estica

eu quero me desfazer das calças e camisas sociais
quero abstrair toda aquela velha conversa
de partir em frente , se no rumo foi atrás
que todo papo parou...

quero esquecer os papéis na metrópole
quero ser o último da fila
e não mais sair do casulo
conferir quanto vale a sede de criação

só os rostos mudam , mas continua platônico
se começar a dar corda , a órbita é a estrela da morte
e vago no buraco negro da culpa
faltou-me espaço no mero espaço
macacos espaciais

é a luz rápida da noite que faz saudade
é a umidade relativa do ar , alta
que dirá as asas , pra de lá , voltar ao conforto
já que o relógio é tão avulso no seu compasso
entrega no ato , mais uma razão pra não me apaixonar de novo
pra não cair na abundância da petulância
de crer que ela , super-nova
gira em meu redor
mais dá não,
hoje mais , não
basta...

choramingo , da convenção
lamentações egoístas perante o erro geral
é pedir demais ainda , pra me livrar desses sentimentos?
é fugir demais outrora , pra me agarrar na conexão do espaço
e sumir!

me diz qual é então o futuro?
que apesar dos pesares
eu ainda muito ingênuo
pra traçar , outra linha tênue
na frente

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Idéia

Já me dei por vencido
escapei nas lágrimas
o cansaço , o colapso
pra não inter-ferir mais na roda.

eu tenho uma ideia trabalhando aqui dentro
eu sei que posso usá-la , me agoniza
eu sei que sou capaz de pôr
eu tenho essa ideia

sou o gerador multi-facetado do caos
fugindo das grandes cadeiras e corporações
omitindo os burocratas de meu céu
mentindo paras esferas do aquém
se é pra ter fé ainda

acredito plenamente no mal da humanidade
acredito plana-mente no preço pago por vocês
nos lapsos de sorrisos estirados pra debochar de si mesmos
e aparecer , sobre-sobra-sair;
afinal é assim que todo mundo luta
eu desejo todo mal à vocês
o anjo nunca caiu
ninguém nunca subiu
é só o gerador de ideias calculando
a perimetral do túmulo da sua felicidade

é só uma ideia
como toda
falta trabalhar em cima
por que ainda continua sendo fácil
julgar

desfaça as conexões
e mude a ideia da placa-mãe
morte

domingo, 10 de julho de 2011

Desbota

ainda somos as luzes que distraíram
o lapso das fendas desmembradas
somos ainda o rebanho em amor
pré-positando a matéria no vácuo

vocês ainda tentam dar o melhor de si
por que é o único suficiente que já tiveram em mãos

tentam ainda o dobro de si

e se soubesse que a a morte pararia
com toda aquela imagem justa-posta?
e se você ainda tivesse os mesmos medos
de 7 anos atrás?

eu cortei meus dedos pra não mais dizer adeus
pra não tocar mais em você
pra não mais me acordar
por que eu já estou longe
quando o sol desbota
a parede verde do chapisco
que ainda é vivo

longe.
longe;
longe

domingo, 3 de julho de 2011

A nova máscara

é a temática do estereótipo formado , no que calha bem , pra imagem
eu vi.

eu deixei de viver o isolamento pra saber
o quanto dá nojo , parecer aos exatos
contratos que formam a mesma filosofia
os mesmo grupos aguardando suas guilhotinas

eu vi.

somente a origem das coisas mostra
o legado real , o trono e a difusão
o cálculo certo pra estar à par
e aguardar a morte

eu vi.

eu vi o quanto é nojento cuspir liberdade e fraternidade
propagar os sonhos da divisão das águas
e inventar um mundinho só pro prazer
de ser acima da locomotiva , de ser a vista
reformulada na despedida
a vida é doída
o cálcio trinca no espaço
e vocês não aprendem porra nenhuma mesmo
é só um papel e uma imagem

eu ainda to vendo .
o fim disso;

Por isso é mais fácil rezar com os animais

Pelo menos eu já sei que nada dizem

E não passam de animais

Não se escondem na mascara caída de 68.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A merda

a merda tem como base
os experimentos que não são absorvidos pelo corpo
e colocados pra fora , deliberadamente
e ainda fede... fede
fede e suas palavras encaixam perfeitamente aí.

os grandes senhores do século XXI
grandes cadeiras pra grandes lugares
as 3 sangue-sugas , prontas pra babar
o bobo da corte , o herdeiro príncipe
e o renegado mais o escravo
bem-feito , grande senhor
teu império , hei de vingar , vocês renegados
juntem-se a mim e saboreie da dor
o sangue saindo em justa-posição
o sonho em contra-invenção
amores rebuscados na burguesia
calado e compacto
vivido e diluído
no seu corpo hibernado
sós no espaço

alguém vai fazer vocês pagarem caro por isso
Quem me dera ser o tal ALGUÉM.
pra fazer pagar os juros
pra fazer pagar em doídas prestações
Porque fazer vocês pensarem
me cansa...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pedaços

sinto que estou despedaçado
pelos laços em atos
que formaram o último fio da aurora
a última parte do meu corpo

sinto que de hoje em diante não passarei
reclamarei do lamento
pra sobrepor o sorriso
fingir que é certo aquilo

e isso , vai , vai e vai...

me tira daqui
mostra como foi daquela vez
me acorda pra aquela ilusão
porque o isolamento doeu menos que isso
porque aqueles delírios
eram mais que isso
e cade você?
por que sempre é você?
qualquer véu da lembrança
putaquepariu...

qualquer forma viva
ainda resiste em tomar teu semblante
já paguei caro demais...
por minha covardia
ia
ia
ia..

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sociedade? sócio-idade

Crenças , fé , papéis , dilúvios e opiniões
Status , diplomas , cadência , educação
Postura , foco , identidade , amor
Devo- a- ação de devotar
e votar nos conceitos
veja

Vida . emprego , riqueza , paranoia
Dívida , relativa , linguajar , garantida
Letal , leito , doença , medicina
Ciência , tecnologia , teologia
Deus , Exu , Buda , Satã
devo demais por abstrair
calar-me ao som das vozes retumbantes
veja

Contos , popular
Sociável , amigos
Plásticos , sustentável
Vertigem e fim do lago
Pega-te na carne
Pra abdicar do espaço
Continue escravo de si mesmo
Continue feliz buscando a palpável mão de Deus
e suas moedas de ouro

Jaz meu sonho
Quebrar os sonhos
de quem toca a ilusão
de quem ver céu
quebrar seus sonho é minha motivação

Tenho fé na realidade
e suas consequências
acredito
inverso
vivo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Problema?

o dilúvio que se formou na invenção
pra super-relacionar opiniões em linha reta
entrega as graças da desgraça de vida
repete o limo pra ver se desfaz o sorriso
inventa um mundo pra não se sentir perdido

só desejo não ser perecível a todo esse estado de espírito
por que é desta dor que arranco as forças pra odiar
é deste temor que não me alavanca em nada
as facas atravessam a epiderme e nada acontece

só pra dizer que no paraíso
tudo dá certo
só pra dizer que no teu paraíso
é tudo certo seu merda!

você pega suas coisas boas
e me deixa com o lixo
por ser mais lixo que o bom
pra amortizar o bom-samaritano
lixo é lixo , resto é resto
e você venceu

- Você tá com algum problema?
- Eu ? Jamais sou assim mesmo..

- Tá tranquilo?
- O DIA QUE EU ESTIVER TRANQUILO
- EU ESTOU MORTO!

é tudo certo ,
é certo
mas só lá no paraíso.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Plena , breve

saliva que escorre os dentes
a raiva eminente
o poder nas mãos
e angústia no coração

brutalidade em mente
imaginação em planície
vidas em jogo num roleta russa
o divino nem é tão belo assim

se é que a mesmice e mesquinharia
deixaria você respirar
pra abafar o sol no acaso
pra morrer sabendo que não é verdade

a intervenção divina são suas próprias mãos
pagarão caro por suas conseqüências
o gosto que cada irá sentir
é só o mero aroma do sangue
que vou respirar de vocês
será plena
breve.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Destruidor celestial da terra pt 1.

o mal me encontrou
a parcela , morou
no logradouro da vida
onde o sorriso valeu-me
queda.

peso o coração na balança da despedida
e vejo o desperdício que me fornece
dar o sangue à vocês
auto-afirma-dores
do ego em rumo distinto

cortei minha asas como sacrifício
afundei-me no ódio pra ter o benefício
da vingança , pra te matar
esperança , pra me vingar
tolerância

eis aqui o primeiro passo!
te invoco destruidor celestial da terra
te invoco no ócio pra meu possuir
e de mim fazer teu hospedeiro
pra destruir
apague tudo
o que as peças do sistema
deixa a hipocrisia cuspir
deixa cego sorrir
pra assim apagar o sol
e destruir!

DESTRUA TUDO!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Deletar

deletar todos os vestígios que as conexões e laços tremeram
apagar o caminho traçado até aqui
vingar-me do óbvio e do acaso
deletar todos os laços
deletar todas as conexões
propagadas pela placa-vida-mãe
onde meu berço será o esquecimento
agora sim é pra valer
agora sim é ódio
agora sim é o poder

esse é o caminho , vá fundo

sábado, 14 de maio de 2011

12 de Maio de 2011 ( teenage-fanclub )

se o nexo do dos dias caíssem
como as gotas falidas do céu
as melodias ecoadas sobre os irmãos
felizes , pulando , cantando , sorrindo

- se abraçando na maestria do passado
- que revigorou aquela velha vida
- que pra nós não teve sequer despedida

se a dor e ressaca do dia seguinte , não valem mais
não vedaram o sabor da vitória no amanhã
te assistir lavou minha alma , ter aquilo
fixado nos meu olhos , junto as lágrimas
junto à nós , junta tudo , junta o mundo
que culminou ali a esfera
a espera , se fez valer irmãos!

já que agora é a boa saudade
não sofrida , é mais aquela lembrança
que te faz arrepiar e sorrir
socorrer , o que está prestes a cair
obrigado Norman
obrigado Gerrard
obrigado Raymond
obrigado TEENAGE FANCLUB!

prometo que não olharei mais pra trás
naquele espaço vazio!
obrigado irmão!
até mais!

=]

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A cidade e o isolado

Hoje , noto , mente , "[ório]"
que quero explodir o sol
que quero me esconder
que quero olhar pra baixo
pra ver se para de crescer
pra ver se para de doer

enquanto a latitude do efeito horizontal
faz a caminhada mais cansativa
enquanto a menina foge
enquanto o banco fica vazio
enquanto ao olhar com pré-conceito
por ser de-formado-em-reformada
casca casa corporal

as pessoas copiam umas as outras
ladrilham-se de forma semelhante
pra não perder o respeito em outra faixa
do mini-mundo , da roda dissipadora
da segregação -0 - cega nação
da dor dos puros de coração

só estou olhando pro chão
não quero te roubar
não quero te beijar
não queria me importar
só queria me esconder
perder
perder
perder
perder
perder
NÃO;

domingo, 27 de março de 2011

Conexões

pra re-inventar
a memória falida
os poucos
dias
vida

pra relembrar a minha derrota
sorria
aos poucos
memória
ainda

pra re-integrar a meta
sem saída
sem saída
que ainda assim deuses
explicarão em desespero pra seus fiéis

morderão os abraços
e a outrora assumida
falta de conexão
pra ainda assim
acabar no chão

como o falido amigo que vos fala
como o fodido inimigo que se torna
como o nada que surgiu
de conexões

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aurora

tenha se dito , que tudo parecia diferente
que tudo havia amadurecido
que os muros se colidiram
que a vida embaraçou outro acaso
pra eu permanecer parado
olhando o céu
enquanto tudo a minha volta
movimenta-se de forma dolorida

e vocês , meus pequenos laços
são tão descartáveis que me dá raiva
de sorrir pra suas caras como
se nada tivesse
acontecido
indo pro céu , meu corpo trava na aurora
e de lá explode
e de lá me lava a máquina
e de lá me mostra

que os sentimentos não mudaram
que as pessoas não mudaram
que as fotografias não mudaram
e seus pensamentos só pioraram
no simples eixo da inflamação
do horror que calhou
ficar ali parado
vendo o meu coração doer
sorriso desesperado
que finda na aurora
que limita só pra mim
o esquecimento

terça-feira, 8 de março de 2011

Apagado

saber que tanto dói pra você
mais que a lucidez , mais que esmo
de estar prendido no nexo invertido
mais que estar aquém da água
que desenvolve do céu

gotas em organismos vivos
como lágrimas puras
como ódio em vertigem
como o mito do elogio
pra fazer do divino o leito pra quem quer mais

pra fazer de tudo algo errado
de que eu não queria estar aqui
pra poder depois me desculpar
pra poder depois não me apegar

e apagar...

não me conheça
não me encante
não elogie
não flutue
não me chame
não perca
o lapso da razão dos mesmos termos
envolvidos pela incineração do sentimento
eu nem te conheço afinal das contas
eu nem me conheço no fim da cidade

ainda assim , apagado
peço desculpas
por ainda estar aqui
tentando conhecer o ruído
que outrora
nem aurora
faz de aqui
o agrado
[apagado/

terça-feira, 1 de março de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Invisível

desfilo ódio no meu olhar marginal
desafio o ócio do acaso de me encontrar no igual
tudo é tão normal
só eu que pareço estranho
"magnéticamente " estranho?

tida como toda fonte de informação
me parece mais demente a cada dia
que tenta inovar a carapuça podre do engraçado
inove o sujo de sua alma , normal

acolho-me nas facetas da vergonha
ainda assim carrego o peso da culpa
de ter o fardo no rosto tão pesado
que dói olhar pra frente e ver futuro
só olho pra baixo e amarro o desespero

Vocês tem medo de mim?
eu definitivamente sou merda?
sou tão estranho a ponto de assustar e incomodá-los?
então por que me olham assim?
me julgam ao quebrar o pescoço
e desprezar a face
da reencarnação da besta

então me desculpa
não quis por mal
só quis me aproximar
deixar de ser invisível
ser acessível e ter um bom coração

me desculpa
vou continuar a passar
e olhar pro chão...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Foi tanto desprezo que ele se fundiu ao asfalto

É violento
passa , como o ar quente
as lapides perfuradas
por sorrisos mal-planejados
rejeitados pelo par alado
aonde a asa já foi mais que ilusão

É está perdido
e você não precisa me dizer mais nada
por que eu já aprendi

Nenhuma distância deixou de executar
Nenhuma distância deixou de executar
pois é , nenhuma

e eu aprendi
li , o fim e retalhei o meio
pra não ter começo
deixar de ser tão reto
tão método , pra morrer
além do fim das contas

se é pra saber que dói
eu não te conheço
se é pra saber que não
eu não te lembro
se é pra saber que não vale
eu não te importo
se é pra saber que ignora
eu te fodo

tá acabado , e você não precisa dizer mais nada
é violento , pesado , mascarado
rodeado de pessoas vazias , o centro do relógio despenca
solidão na multidão da metrópole
só mais um jovem que não se deu bem
e reclama da vida
e protesta o sentido
só mais um jovem que foi rejeitado
e escreve pra vida
e espera a morte
só mais um , por isso , não se sinta diferente

já está acabado e você mais uma vez não precisa repetir
por isso , minhas células se fundiram ao asfalto
me corpo é só o chão aonde todos acessíveis , níveis , "víveis"
pisam.

Foi tanto desprezo que ele se fundiu ao asfalto
não precisa repetir
já está acabado

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ano-amigo

-ei o que há "ano-amigo"? o que acontece amigo?

- acontece que novidade alguma se torna nova
-acontece que porra nenhuma nos anima

"me desespero pra sair de casa e me esconder
nas risadas dos meus laços"

... ainda parecia que tudo ia mudar não é?
amigo?

de merda..

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sou enforcado por minha face
que prende o novo demônio
o encontro da palidez das palavras
com ódio da superfície

existe pouca sombra na calçada
existe muita sombra vigiando
o que teus passos ladrilham
o sangue , no teu asfalto

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" amigo , de merda , ano fingido;
se é pra escutar tanta bobeira
entoco-me , no toco , aonde as vielas
da intra-net , afastam-me de médias conexões
falsos afetos , e tanta passividade
vividas de conceitos já cuspidos
pra provar que não tenho credibilidade
afogo meus joelhos no fogo e imploro
pra rolar na rua! "

?

é fácial , fácil , digo , se é que escutam
preservar o estereótipo , como o tipo
que quando abro a boca , sou visto maior
que a besta das 9 casas
que o inferno que assola
nossa pequena cidade
de boca fechada , amigo desgarrado
passo tão inutilmente desapercebido
no desperdício do infinito
e tem uma sombra me sacando
me secando , amigo filho da puta
me ajuda ,
e nem deus quis saber de porra nenhuma
e nem sós , viveriam porra nenhuma
meu amigo
de merda
ano - visto - lúcido
em terra
na merda

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mãe terra e a lista dos rejeitados

sou hackeado , sou hacker , irritado
da "alucienação" , contra e invenção
enquanto o epílogo toca
a aranha voa no meu peito
a única sobra é o desprezo

satisfeito assim por ver que a vida rima
nas invenções de esferas e intrigas
onde cada valor , tem em seu cada qual
e que o mais animal , ainda tem seu lugar

no desprezo...

analiso a lista dos rejeitados
pela pressão do século da tolerância
da hipo-ultra-crisia-crise , mais a relevância
que faz de cada feto , um retardado
antes de ser cagado do útero estéreo
da mamãe ....

vejo como se parecem comigo
como se detalham nas minhas veias
como é tão repetitivo , e mãe terra
não faz porra nenhuma
pra não ser injusta aos inseridos
felizes em certidões de nascimento
fodidos entre os parênteses do momento
até que a verdade nos separe///

se já que pra deus , véus , losers
solidificam cada vez mais aterram
e segregam o que distorcido
o que é um rosto-não limpo
pelo estatuto-status-lucid0
impuro , pra ser aquilo que
a merda de boa carapuça
te servir , seu bosta!

ainda assim analiso a lista dos rejeitados
ainda assim não consigo ali ficar , até ali
segregam o que nunca se separa
o que nunca tem pra se igualar
o que ainda assim sinto
é que posso devastar a mãe terra
e todos seus filhos de uma puta
com intra-penais-poderes
estáticos-satânicos-proféticos
reles-messiânicos-diluvianos
fora-dos-papéis
sem-sorrisos
"apocaliptcpool!"

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Círculo

o mundo parece apressado
e vocês 2 me dizem que tudo vai dar certo
...
a fila parece tensa
e vocês 2 me dizem , que tudo vai dar certo
...
as pessoas parecem desesperadas
e vocês 2 me dizem, que tudo vai dar certo
---
até eu pareço desesperado
se é que no lapso dos laços
lanço minha raiva em que
me faz de perigo iminente
---

o pavimento parece derreter
e vocês 2 me dizem que tudo vai dar certo
...
todos parecem comer uns aos outros
e vocês continuam me dizendo que vai dar certo
todos parecem se foderem tentando foder aos outros
e vocês permanecem dizendo que vai dar certo
todos são assassinos de seu tempo
enxergam a vida através do concreto
e pisam na nuvem pra não cair na solidão
e deslumbram qualquer besteira
pra não se sentir desamparado

...
e vocês dois saltam sorrisos em fotografias
dotam de uma filosofia filha da puta
satisfeitos por englobarem seus círculos de laços
dizem pra mim que está tudo dando certo
que se fodam!
você sua vagabunda!
e você seu bastardo!

...

não faço e nem questiono
estar nesse círculo
pra me dar ao luxo de segregar
e cuspir hipocrisias
vedadas em citações de seus livros
e artistas preferidos
sucumbidos na roda do óbvio
na mesma e velha roda do óbvio

...

e quando vejo a valorização do sol
calando com seus raios em nossos crânios
aumentando a pressão e ódio
agente se contenta com isso
e sorri frente à outra foto
depois seus amigos te deixam largado
à sombra da manhã , que contrasta
no fim do século
não é nada importante afinal
eu não estou no círculo mesmo
estou pra morrer e matar
a nova ordem do amanhã
que acabou quando disse que ia
me libertar...


sábado, 5 de fevereiro de 2011

hora da fuga

veda-se o mesmo ar que solicitou
a fuga pra casa
o oráculo ano nada

receitas de simpatizar com o sangue
mas não éramos ninguém até
o limite secar a garganta

semear a morte
e produtividade
de irmãos alados
em notas


a cota de minha compreensão
liquida-se na mesma etiqueta
que ofereceu nua , sua cabeça menina
fixada numa bandeja

------
]~veja , quando a vida leia
quando
tempo nos matou
por alimento]

já morto estou
assumindo a consequênicai
do dsporez

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Doente , Louco , Feio

nós vamos ficar doentes pra sempre
nós vamos ficar loucos doente
pra sempre
nós vamos doentes
nós vamos em frente
eu nunca fui pra frente
sólida , solidão pentagonal

o susto que rodopia a poeira
a sorte que esmaga minha face
ser feio além da natureza
que prega , no nós a beleza
nós vamos ficar doentes
nós vamos pra sempre
nós loucos

sobra sempre uma ponta
e dentro dela , sobra honra
pra te matar a cada pegada
no rastro do coração
à toa e sempre
somos doentes
ficaremos juntos
nunca sempre

desperdício
...

vício , ordem , pés
tipos , estéreos , temperatura
fuga , livros , implico
em quedas demasiadas além do que
o mortal da cidade me aconselhou
...

tudo vai dar certo?

é fácil soletrar quando no seu ouvido soletra
o som sêmea , em frases tão claras

" i'll sing the beatles and you sing them better
forget all our friends , back home "

(...)


" It's raining in vancouver
but i don't give a fuck
cause i'm far from home tonitght
cause i'm alone with you tonight "

se é pra androids do japão
se é pra duetos do canadá
sei que estou tão fodido
que mal posso me lembrar
pra que fiz questão de abrir
a porta do devaneio
o freio do desespero

nós nunca seremos loucos
nunca estaríamos juntos
por a razão que faz da lápide
o sistema em épocas diferentes
o tempo em outra lucidez
out o f , t.im|E

nós seremos doentes
eu serei doente pra sempre
serei um merda a qual capacidade
de erguer a voz contra minha própria
figura
fez de mim outro merda capaz
seremos loucos doentes
feio.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Casa

antes que as luzes se limitem a dizer que foi amarelo
antes de dizer que a saudade da transfusão da idade
antes de dizer que não bastou me amargar no ferro
dedilhado em construção , dividido em superposição

meus olhos estragam o cansaço , por não mais
privilegiar a hora do horizonte , a morte do adeus
e o ócio aclamado por dentro de mim
são as horas que as engrenagens me pedem mais
são as horas que a corrente prendeu meu pescoço

sou eu morto e louco atrás da fila de espera
pra devolver o amor , visto ódio que me alimenta
só pra alimentar o sistema
só pra superar o derrotado
comparar o que ja é esquecido
o fantasma da metrópole
os rostos pintados em conduções

tudo nessa vida tem um valor
vale , valer que tal valor
visa valorizar , o valer de interesse
em notas que giram pregos pro céu
em que valer a pena pra alguém
e ter no ser da céu-idade
é importar só por que parece
é desaparecer quando se não tem nada
e tudo continua tendo seu preço
até em Deus colocaram um etiqueta

e nesse valor , minhas pupilas seriamente embargam
realmente meu corpo não se aguenta mais no soro
e sono é meu único amigo , traduzindo meu desapego
e alívio em derrota , pra dizer

que já estou tão cansado
e só quero voltar pra casa....