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terça-feira, 8 de março de 2011

Apagado

saber que tanto dói pra você
mais que a lucidez , mais que esmo
de estar prendido no nexo invertido
mais que estar aquém da água
que desenvolve do céu

gotas em organismos vivos
como lágrimas puras
como ódio em vertigem
como o mito do elogio
pra fazer do divino o leito pra quem quer mais

pra fazer de tudo algo errado
de que eu não queria estar aqui
pra poder depois me desculpar
pra poder depois não me apegar

e apagar...

não me conheça
não me encante
não elogie
não flutue
não me chame
não perca
o lapso da razão dos mesmos termos
envolvidos pela incineração do sentimento
eu nem te conheço afinal das contas
eu nem me conheço no fim da cidade

ainda assim , apagado
peço desculpas
por ainda estar aqui
tentando conhecer o ruído
que outrora
nem aurora
faz de aqui
o agrado
[apagado/

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