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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Rumo

Se minha voz falasse
Com melodia fundida
No casco do amanhecer
Eu ainda queria saber
Ainda queria poder dormir
O ainda que se desfez minuciosamente

Como é ter o poder?
ter tudo em volta , dos pólos +-
encarar os átomos , suprimir moléculas
pra voltar no nosso tempo
que o alívio da saudade
era mais um abraço e o furto do amor

Tantas pedras caíram debaixo dessa rua
Tempo esgotou-se na forma mais escassa possível
ele me deu o ódio
me deu agonia
Como eu preciso auto-afirmar
Como precisam julgar
Fortalecemos as defesas
Pra infelizmente , não ficarmos imunes
Da doença que nos assola

Já que o fruto do passado morreu
não colheu sequer uma lição
Já se vão 22 primaveras
e cada dia que passo , tranco
minha mente num caos sublime
uma janela fechada e os braços amputados

Como era poder pular?
Sem ter o que se apoiar
Os rumos estão definidos
O mapa foi alterado
os rumos estão definidos
nada com nada
anda como anda
---- com ------

é

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