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domingo, 24 de agosto de 2008

4ª parte da Sobrevivência (A travessia da matéria para alma)

Minha matéria está a 7 palmos de terra
Se deteriorando , alimentando adaptados
Ao subterraneo sabor da palpitação e do rastejo
Por alguns instantes, pensei ser só desagua

Entre suspeitas e compreendimentos
Entre debates e prêmios
Projetaram o DNA incorreto de um Nefasto
Ao mesmo tempo injetaram nas minhas pupilas doses de otimismo
Por alguns dias, pensei em me tornar um algoz

Mas desse porém eu sobrevivi , de forma derivada
Atacando o miocárdio copiosamente, dei sangue ao podre
Mas ainda assim não tenho o convencional argumento
Ainda não Helena , ainda não Lysithea meus tremendos perdões
Pois junto à mim, Pandora só vos oferce os ardores de cada epopeia
Por alguns anos, pensei estar junto do criador

Mais que benevolência, ultraviolência e conto mental!
Em demasiadas estruturas eu vejo uma inteligência desumana
Eles sabem o motivo e ainda ofuscam a verdade
Para não corromper com a deslúcida e arrogante fé de cada dia
Teu guru, guiador, orador assim como seja chamado
Esteve aqui há muito tempo e oculto ainda observa e estuda
Não confunda progresso estático com teorias de evolução
Por alguns milênios, ainda estamos no começo da festa
Somente 4.000 luares dentre 4 bilhões de sóis

por alguns instantes, agradeço por afundar minhas moléculas
por alguns dias, dei ignição na chave do aquém atmosférico
por alguns anos, vou alinhar todos os planetas
por alguns milênios, vou atravessar derivadas dimensões
e por algumas saudades parti daqui pra alimentar minha alma

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