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sexta-feira, 6 de março de 2009

Paranóia Esquizofrênica Perimetralmente Caluculada

Era como se pudesse sentir que minhas veias possuiam enxofre
E meus ossos calibrassem alto teor de metafetamina
Um clarão ao meu alcançe e variação de fogo e ferrugem
Na prateleira diversas caixas de medicamentos vazios
Vitaminas e suplementos assumindo papel de libertação
Não como uma breve estrutura pavimentada e simples
Nas combinações dava pra se ver até uma chave , água e as pedras
Códigos exêntricos na minha caverna moral
Dentro de um poço de densidade prática
Surgem diversas perguntas , diversos seres
No que posso acreditar? No que devo mesmo ter fé?
Pra conjunto à ela uma nuvem de ignorância e olhos fechados
Pra não ter medo de surtar novamente atras de minha verdade
Do que sou feito e qual proprósito na imensidão do universo
São trilhões de vozes personificadas em um só corpo
Cuspindo as teorias de que se deve fazer
Pra trazer todo meu material de ofício
E cédulas compensando minha alegria
Pra depois desabar minha carne ao apodrecimento
Fazer uma linha , e deixar as migalhas
Para novos porcos manipulados se lambuzarem deste irreverente prazer
Pois bem , como qualquer outro é um prazer
São derivações que não se encaixam no mesmo vértice de pensamentos
A qual uns buscam e puxam das trevas e outros se aflingem por estar a par
Após o mergulho fui até o espelho fragmentado
E me perguntei : - Está tudo realmente bem?
Pausa para as ramifcações e vem tal resposta:
- Esta tudo nas perfeitas condições de vivacidade
Só sinto muito por você querer buscar tudo sobre todas as parcelas
Querer saber o que é você e tudo sobre nós
Com isso você só está buscando o mal , o mal pra todos os cegos
O mal que com certeza desbará com todos os pilares
E fará de mim uma peça divina , temer à vocês
Por isso te castigo com essa Paranóia Esquizofrênica
Perimetralmente Caluculada.
Pra nunca mais se atraver a querer saber de mim
A sua ordem de força maior
Então vá em paz explodir no esquecimento , fraude de herói modificada
E deixe meu rabanho ser carregado , assim feliz
E sem desafios!
Digo novamente : -Em paz?
O espelho se quebra e meu sangue jorra , imortalizando mais uma sequência.

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