Os quadros foram pintados
Tem uma luz que sempre me desperta
Mas eu reneguei o que vinha no real
Fiz de tudo simulacro , simulacro
Por tracejar a métrica
Deixar nos ladrilhos, as palavras
Surtirem causa e efeito
Delírio sobre o devaneio
É tão mecânico , saber que os espaços
Estão no limite da ruptura
Saber que meu papel nessa intenção
De nada vale , se quando vai valer
Eu estava olhando seus olhos
Quando outra voz , desatinou
Aos dizeres de que é impossível
Ultrapassar esses ares
Eu estava pensando nos teus olhos
Quando a mesma voz , sorriu
Gritando pra eu acordar
Ultrapassar esses ares
Pois bem , a água desfila do céu
Anunciando a mesma metáfora
Não é triste quando se desfaz?
O que pensamos ser tão concreto
O que eu posso fazer ?
Quando escuto que nada vai mudar
Que a poesia , sempre
Vai ecoar o mesmo efeito
Interseção e Oscilação
De um ponto de partida desorientado
Eu sei bem que só um brilho pode salvar
Mas é tão distante , tão derrepente
Que eu começo a pensar
Em por na desistência
Todas as frases acumuladas pra ti
"Mas se você pudesse me escutar...
Ainda tá ai?
Não sei , eu nunca vou saber
Mas o céu sabe que eu estou despedaçado agora
Eu vejo um largo sorriso lá em cima e só "
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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Um comentário:
escuto, e to sempre aqui. mas só aqui .
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