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segunda-feira, 1 de março de 2010

Mas me perguntaram um dia o que eu sou

Por cima do cargueiro que encosta
e desliga o petróleo sobre a mancha verde
no mar , mar do ar que valeu por ser azul
e engrandece quando fica cinza
eu me sinto melhor , nublado sem ato

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É por tentar sobreviver a reação, nação
pra maquinária tempestade, visando as engrenagens
e a água chega na tua casa , corrói
já o exposto ferrugem
o limo , a língua e o desgosto
de inundar o bem consumível à proporção generalizada
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Existe uma calota , polar assim por se dizer
que se desliga de suas demais irmãs
solenes e brancas, ativando a negativa temperatura
Desloca sua graça , sua trapaça por derreter no sal
do pacífico , índico , aonde quer que seja
substanciar e combinar , sintetizar
a desordem de um super-sobre-ação
amém aos vão
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E dentro de tudo que é pavimento
Tudo que é digitalizado , vomitado e exercido
Existem as mentalidades , pra persuasão e alienação
Pra te empurrar o título de vencedor
vinculado à uma conta corrente e um cheque especial
existe a liberdade , a expressão
a pseudo-tentativa de revolução
no cálculo da proporção do capital
a necessidade de adaptação
as super analises
as intra frases
mais e mais , nada para afinal
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Mas me perguntaram um dia o que eu sou
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E o que eu sou? o que realmente sou?
Sou fragmentado
Numa fita-liga , repartida na colisão
Astral do oxigênio cerebral
Uma visão minimalista
inexpressiva , introespectiva
de todos os gêneros supracitados
na questão , antes do maior anterior
sob a fração do caos
e o caco esquizofrênico
da explosão
comportamental...

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