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domingo, 22 de junho de 2008

Sobrevivência parte 2

Cemitérios de prata esverdeada sinalizam o recomeço
Vem de longa data que outrora está aquém da superfície
Mãos refinadas no ar enfeitam a dança dos corpos
Mira-se no alvo e acrescenta festa ao descaso

Junte a probabilidade com a decadência
Virilidade com o eloquente
Diga-me se consegue andar?
Separe o contexto de grandes heróis
Pilares e grandes estruturas
Diga-me se consegue flutuar?

Nesse céu de linha escura e torta
Nessa linha de céu agonizante excitante
Eu quero é você pra mim , me acabando assim
Desintegrando toda a matéria da alma
Juro que não vou pular
Se você agarrar o último pedaço de meu braço

A terra de Vênus tá se mexendo
Entorpecendo as novas raízes , novas gerações
Acumuladas tão prematuramente pelo cansaço
Fato de discórdia do acaso, caiu!
Maldade incriminar estes pobres
Deixa-los surtir a satisfação ignorante
É bem mais fácil do que se esquartejar atrás da resposta

Eu quero é você assim
Submissa à minha verdade, me acalmando ao evento
Recria sua pintura, tenta pensar na dimensão da visão
Rasgue sua moral
Faça o Afinal
Consuma do belo desgosto
Aprenda a orientar-se
Verá que seu castelo , não passa de um grão de areia
Vai em paz doce pena do amor, asa dianteira da incoerência...

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