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terça-feira, 14 de outubro de 2008

O graduado que ficou louco por infringir as leis morais

Certifiquei-me de que não haveria abutres pra atazanar
Pronto! sentei-me com vagos pensamentos à tentar entender
Até que me embaracei com um princípio de conclusão
Questionei as paredes se realmente estava agindo de acordo
Mas que acordo? que desatino? que repúdio? qual seria?
Se toda descrença se move ao deslumbramento e apavoramento
Nossa tendência busca os finais felizes e capitalizados
Sem saborear o sentido frio,vazio,cruel do decorrer da vida
Sempre seremos assim contentes dementes
Acostumados com a ignorância
Acomodados com a ordem
Habituados a termos uma visão banida de privilégios e razões
Pois assim a máquina funciona, dá lucro e emociona.

Mas me escuta Ana, eu vou me enquadrar
Vou ter uma ocupação
Vou estudar o estático
Vou criar laços afetivos
Vou fazer uma árvore
Vou ser alguém na vida
Morrer e nada mais, só isso
É isto que quer? Vá em frente as possibilidades estão aí
Mercados e indústrias de androides falantes estão fervilhando
Vá em frente , seja mais um e nada mais.

Eu na verdade vou até o paraíso
Conversar com meu amigo Jesus Cristo
Perguntar que tanto ele fez
Pra fazer de todo nosso pensar uma devastação
De miníma manifestação do infinito
Me explica bem meu amigo
Pois eu vou descer como anjo caído
E quebrar todos o paradigmas
Criar um novo livro de lendas
E ditar todas elas , a modo de que possamos realmente entender
Que toda estrutura não se limita somente à moral e compostura
Acredite , é muito mais que olhos nus possam ver .

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