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quinta-feira, 23 de abril de 2009

O que aprentava ser uma noite tediosa

O planejar de simples passos numa rudimentar cadeia
Cadeia que sufoca cada passagem de ar limitante e delirante
Estamos isolados, luzes apagadas e determine seu desespero
Pois aqui o som que ecoa te fará rir e ir somente avante

Meus jogos viciantes com a morte
Que visita minha porta para uma conversa casual
Que simplesmente me causa medo e desconforto
Mas é de sorrisos que estamos falando

Hoje a fumaça se prolonga por mais tempo
As respostas se disfarçam em caixinhas de cores
Todas tão repetitivas , tão cansativas
Que prefiro rolar o chão e ouvir o que o ruído tem a me dizer

Calculos periféricos
Sistemas examinados
Frases formadas
Doenças exageradas
Troca de favores
Gênio da lâmpada
Cheiro de flor podre
Aparições cômicas
Continuadade da rotatividade
Percepção da arte divina

Que somente estar alheio a tanto conformismo
E palavras montadas pra se dizer à cada desgraça
Por que não rir? Gargalhar até brotar sangue
E advinhar que apenas tudo está errado
Apenas tudo , apenas mesmo , só
Não nesse quadro tão pessoal
Mas acima e amontoado
Da mediocridade acelerada
Passo para o sucesso
Tudo;

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