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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sujeito à reprovação

Veja bem, nunca me portei ao entendimento das exatidões
Procurei sempre amar o lado humano do pensar
Mas as facas de convulsões estão assolando meu ar
Veja bem, eu tentei montar isso por ti é só

Parece que a fétida carne aglomera meus olhos
Tapando-me simples visões, solenes e tanto sólidas
Tentei aprender como um empenhado conhecedor
Mas vai ver, está tudo entortando nas demandas ocasionais

Sou lançado pra fora do céu, sem asas
À mercê dos prejuízos, juízes matusaléns
Sem nenhuma piedade, canto de coitado
Pra tragar do sossego, se ainda ele fizer parte de meu raciocínio
Pois a fé já não vale de bosta nenhuma, apavorado sorrir

Te questiono meu bem, bem como um interrogatório coerente
O que te custas um ofício ?
O que te custas um amor?
O que te custas uma paz?
Pois bem, coube à mim sofrer de tais enfermidades
E tentei te provar que sou capaz
Planejei tudo isso pra você
Talvez inverteram todo o quadro
E no minimo te cegaram
Sabe-se lá o que realmente aconteceu
Só sobra à mim a dor de te olhar , nada mais
É extenso e complexo te abraçar ,tudo mais

O mais triste é saber que quem predestinou tudo isso,
Foi eu mesmo acima de todas as sombras

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