espero que nunca tenha que desmembrar o futuro
que dele guardo tanto pavor , que fez fraco
o sol que outrora aprecia o lixo varrido
não é mais a mesma melodia que a nave
carrega na nau , dentro laços ventos
fiz que tudo deveria ser dito no silêncio
não é mais a mesma idade que pede
a pressão de vestir a manta e caçar
a pobre dor que pôs a esquartejar
o lençol manchado de luxúria
a mentira e o embrião
nasce em vão outro sentimento
e celebro com o vomito espatifado
no banheiro e a brisa da manhã
tórrida quanto foram os irmãos
assassinados pelo ego.
sábado, 7 de agosto de 2010
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