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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Controle?

eu quero uma ruptura no ócio
liberando ódio adjacente , na presença
dos corações libertinados pelo fracasso
a ligas e células vibrando , deixando nosso corpo
puro pra uma faca longe , mira-se uma viagem
vagada e lúcida no horror

o banco , traz-me um senhor arrependido
por não seguir seu caminho , espelho solto
da frustração em lâmina mecânica fora assim
luzes e direções de ruas úmidas , certas e focadas
só me dizia que esse era o caminho , desfocado
alucinado , mas esse era o caminho

não quero parecer de uma condição paciente
aonde o leito , nos mostra cadência
pra que forçar o ferro se ele enferruja e te adoece
seu cérebro culmina o paranormal e o êxtase
paranóia , segmentar , ladrilhos
não quero padecer dessa opinião
e mascarar meu rosto com Latex
da farsa metropolitana

eu já nasci assim arrebentado pelo útero
cuspido nas luvas do desespero
e quero vê-la e vela pois vel-os assim
zela minha qualidade de existir
rezem enquanto podem , pois o sorriso
é uma máquina de artefatos
clicada no meridiano aonde o sol
arde um pouco mais
quando atravessa os olhos

o caminho seguinte , são só corpos
estirados e esticados no chão
pós -moderno ou pós-suicida
o vaga lume que disfarça as luzes
sobre bestas palavras pra sobreviver
e tem uma mãe agarrada com a vivência
de permanecer jogando em sua cara
como existir...

vejo nossos corpos
mortos , porém
do vem comigo
do ódio , vejo vocês
abarrotando palavras robóticas e confusas
que confina minha concentração
em acertar com fogo até a cabeça de vocês
e vê-las em velas , no sol
e vejo todos mortos
carreguem consigo este ódio
pra se fazer valer
a fé disposta
em aniquilar seu coração
você , querida e todos eles
já morreram
[já, já]

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