beach

beach
beach

domingo, 3 de outubro de 2010

Carrego o coração de paz

eu carreguei meu coração cheio de paz
cheio de paz
cheio de paz
carreguei o peso e preço das asas
ter tão pureza nos fios que tecem
o orvalho à cair
não é porque a vida se tornou pesada
pra cantar com demais entusiasmo
existiu um problema em ter paz demais
o freio sem nexo do destino
o zero intercalado sobre o silêncio
de nós dois , iluminados pelas
nuvens que formavam números
no imenso nó de amanhecer
frio e só
eu ainda carrego o coração de paz
as vezes tenho dito, que quanto
saudade , salva nossos escravos
de se perderem na inocência
de nascer num corpo estrelado
é tão pavoroso e tão bom
estar pra ser ovacionado
por explorar dizeres tão sinceros4
por ver que quanto mais cinza
melhor será sua noite
tuas libélulas liberam células
que as teias desencadeiam
num função singular
que me acanha , querer estar dentro de ti
ainda me perdoa?
pelas coisas estúpidas que disse
e que provavelmente farei
pra testar minha ingênuidade
na idade , aonde as teias
produzidas por mim
me agarraram e fizeram
de tudo alvo
pro alvorecer , das leves gotas
que desfilam no céu
e as vezes eu carrego o coração de paz

Nenhum comentário: