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domingo, 11 de janeiro de 2009

A ruína do arquitetado

E quando se planeja o arco mais belo
O pilar mais intacto, a verdadeira odisséia
Pra sobressair um ar mitológico
E nessa escassa obra prima
Antagonistas rotineiros surgem
Pra arrancar do coração
A sobra do limite , a divisão paralela
Junto à essa caracterização do destino
Sem uma previsão para o fim
Embaralhando a troca de informação
Apagando o resto da manhã
E o ar passa a ser ácido
Venha até aqui e explique
O que é certo ou errado

Pois as vertentes entrarão em contradição
Sobrarão apenas desespero e angústia
À cada ato , à cada passo uma sombra vigia
E retrocede a sede de avançar
Sem porcentagens e exatidões pra propor
Uma frase besta pra inflamar o ego
A visão se torna turva e o corpo trêmulo
O contato com o céu é distante
A certeza já não convém
E lubridiar os pecados não vai ser a salvação
Até que agora, escapar é individual
Pensar é doença
Gritar é o cúmulo
Sentinelas giram e censuram
E a razão de bem e mal se despedaça
Depois de tanto enxergar
A ruína do arquitetado
Os planos evaporam
E sobra o descontrole

Ao que remete à um comportamento extremamente cordial
Sobra descontrole , descontrole , descontrole
Sem saber um dia que o controle jamais existiu.

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