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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A última linha que dividiu Ambrósia

Perdoar era preciso, comigo afim
Mas sem saber que a lucidez
Era fragmentada, dissecada
Soprava o bem estar inexistente
E o que me diz? Bom ser normal?

Estar adentrando os afazeres rotineiros
Ver o sol doer na sua cabeça
Por os joelhos à esmo
Abraçar a vertigem
Dizer que é passageiro e por caminho à dois

Mas tenho saudade da loucura
Como ela possuia após um trago
E elevava a cabeça nas milhas do conhecimento
Banalidades aos nus de Atlântida

Portanto afogaram-se ao mar do esquecimento
Portando abduiziam três horas de calmaria
Cansamos de cuspir a crítica
Com uma pedra na mão
Sem relevar todo processo

Então tente dormir , tente vagamente
Tente ter um sonho confuso
Altere os ponteiros do relógio
E se pergunte se está tudo bem
Deixa a bomba cair !

Veja o estrago sorrindo
Suba todos os pilares
Escape feito covarde
Volte para dizer afagos

Mas são palavras
Preguiçosos dizeres
Que talvez convençam
Ou perpetue no esquecimento

Vou te traçar uma linha até o caminho querida
É só estender a mão despejando o desprezo.

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